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Gabarito: Letra B.
Deve-se realizar o curativo de TRÊS PONTOS, de forma que o mesmo impeça a entrada de ar para dentro da cavidade pulmonar, servindo como uma válvula. Faz se necessária a realização desse curativo em cada lesão observada, caso haja outras.
Fonte: Primeiros Socorros a Vítimas de Arma Branca.
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TÉCNICA
O Tratamento inicial do pneumotórax aberto consiste na realização de um curativo quadrangular que cubra todas as bordas da lesão. Apenas três de seus lados devem ser fixados com esparadrapo ou similar.
O objetivo é produzir um efeito de válvula.
Quando o paciente inspirar, a sucção da ferida fará o curativo colabar, impedindo a entrada de ar.
Quando o paciente expirar, o lado não fixado permitirá o escape de ar.
Ocluindo os quatro lados do curativo ocorrerá acúmulo de ar no espaço pleural resultando em pneumotórax hipertensivo. Deve ser utilizado material impermeável, normalmente o plástico de embalagens de gaze.
Antes de aplicar o esparadrapo é muito importante limpar a pele ao redor da ferida com éter para retirar resíduos, como sangue e suor, que impedem a adequada fixação do adesivo.
Bibliografia recomendada:
– Advanced Trauma Life Support – A.T.L.S.
– National Association of Medical Technicians & Comitee on Trauma of ACS.
PHTLS. 1999. 353 p.
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Ferimento por arma branca em hemitórax direito apresenta DISPNEIA .
Ao inspecionar o local, o enfermeiro observa presença de :
LESÃO ABERTA, com FRANCA COMUNICAÇÃO entre AR AMBIENTE e CAVIDADE PLEURALl , evidenciada pela visível passagem do ar através do ferimento.
Nessa situação, o CUIDADO IMEDIATO a ser prestado pelo enfermeiro consiste em :
TRAUMA TORÁCIACO : afeta via respiratória :
GABARITO B ) :
Cobrir ferimento com curativo oclusivo com plástico ou papel metálico com 3 pontos/ lados de fixação : para reter umidade e calor .
OBSERVAÇÃO :
O curativo de três pontos tem importante papel no atendimento pré hospitalar às vítimas portadoras de feridas torácicas aspirativas.
É de fácil realização, inclusive por profissionais não médicos, e atua diretamente na dinâmica respiratória da vítima, produzindo um mecanismo valvular capaz de minimizar os efeitos nocivos deste tipo de lesão.