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LETRA : B
RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITES B e C
PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS NOS CASOS DE EXPOSIÇÃO AOS MATERIAIS BIOLÓGICOS
CUIDADOS IMEDIATOS COM A ÁREA DE EXPOSIÇÃO
Recomenda-se como primeira conduta, após a exposição a material biológico, os cuidados imediatos com a área atingida. Essas medidas incluem a lavagem exaustiva do local exposto com água e sabão nos casos de exposições percutâneas ou cutâneas. Apesar de não haver nenhum estudo que demonstre o benefício adicional ao uso do sabão neutro nesses casos, a utilização de soluções anti-sépticas degermantes é uma opção. Não há nenhum estudo que justifique a realização de expressão do local exposto como forma de facilitar o sangramento espontâneo. Nas exposições de mucosas, deve-se lavar exaustivamente com água ou com solução salina fisiológica. Procedimentos que aumentam a área exposta (cortes, injeções locais) e a utilização de soluções irritantes como éter, hipoclorito ou glutaraldeído são contra-indicados.
Entre as recomendações específicas que devem ser seguidas, durante a realização de procedimentos que envolvam a manipulação de material perfurocortante, destacam-se a importância de:
- Ter a máxima atenção durante a realização dos procedimentos;
- Jamais utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais perfurocortantes;
- As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos;
-Não utilizar agulhas para fixar papéis;
-Todo material perfurocortante (agulhas, scalp, lâminas de bisturi, vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes resistentes à perfuração e com tampa;
-Os coletores específicos para descarte de material perfurocortante não devem ser preenchidos acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado o procedimento.
FONTE : http://www.fiocruz.br.
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Obrigada pela explicação MARLLOS PIRES
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O profissional de saúde acidentado deverá ser informado que:
12 • O conhecimento sobre a eficácia da PEP é limitado;
• Somente a zidovudina (AZT) demonstrou benefício em estudos humanos;
• Não há evidência de efeito benéfico adicional com a utilização da combinação de anti-retrovirais, mas a sua recomendação baseia-se na possibilidade de maior potência anti-retroviral e cobertura contra vírus resistentes;
• A eficácia da profilaxia não é de 100%. Existem casos documentados de transmissão mesmo com uso adequado da profilaxia e pacientes-fonte sabidamente infectados pelo HIV com carga viral indetectável.
• O conhecimento sobre a ocorrência de toxicidade de anti-retrovirais em pessoas não infectadas pelo HIV ainda é limitado; os efeitos adversos são mais conhecidos para o AZT comparando-se aos outros inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRN); e
• É direito do profissional se recusar a realizar a quimioprofilaxia ou outros procedimentos necessários pós-exposição (como p.ex. coleta de exames sorológicos e laboratoriais). Nestes casos, porém, deverá assinar um documento (p ex: prontuário) onde esteja claramente explicitado que todas as informações foram fornecidas no seu atendimento sobre os riscos da exposição e os riscos e benefícios da conduta indicada.
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Contribuição..... Resp. B
Como proceder em caso de acidente:
Inicialmente deve-se tratar o local atingido pela exposição da seguinte forma:
Exposição cutânea: lavar imediatamente o local com água e sabão ou degermante. Não é necessário ampliar o ferimento nem espremer o local, nem é recomendada a utilização de substâncias cáusticas, pois essas medidas apenas ampliam a área de exposição, sem demonstração de utilidade profilática.
Exposição de mucosa: lavar imediatamente e de maneira exaustiva o local com soro fisiológico.
Realizar curativo conforme necessário.
Orientar o profissional que sofreu o acidente a registrar o acontecido no setor de medicina do trabalho da sua instituição. Em caso de profissional autônomo ou sem vinculo empregatício (estudantes, estagiários), a ocorrência deve ser feita por meio de uma declaração assinada por um supervisor ou testemunha.
Proceder a avaliação da gravidade do acidente da seguinte forma:
Investigar sobre a gravidade do acidente e sobre o fluído corpóreo de risco e preencher a ficha de notificação do acidente.
Investigar o paciente-fonte do material biológico evolvido no acidente, explicar-lhe que houve um acidente ocupacional com exposição a material biológico, sendo necessário a realização de exames de sangue para orientar o atendimento clínico do profissional exposto.
Deverá ser solicitado para o paciente-fonte os mesmos exames orientados para o funcionário exposto (ELISA ANTI-HIV, HBsAg, ANTI-HBc Total, ANTI-HBs, ANTI-HCV).
Caso o paciente se negue a fazer os exames, registrar o fato na ficha de notificação do acidente e tratar o caso como fonte desconhecida.
A continuidade do acompanhamento clínico, sorológico e psicológico (se necessário) dos profissionais, é responsabilidade do seu órgão de origem. Nos casos em que isso no for possível, o acompanhamento será realizado pela Unidade de Referência da sua Região.
Hepatite B: sorologia no momento do acidente, três meses e seis meses após o acidente.
Hepatite C: sorologia no momento do acidente, três meses e seis meses após o acidente.
HIV: sorologia no momento do acidente, um mês, três meses e seis meses após o acidente.
OBS: Durante esse período de seis meses, o profissional deve ser orientado a não doar sangue e fazer uso sistemático de preservativos nas relações sexuais.
FONTE: http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/print.php?conteudo=333
CREIA EM DEUS!
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Comentando a B
Se Teste Rápido reagente no técnico de enfermagem: a PEP não está indicada. A infecção pelo HIV ocorreu antes da exposição que motivou o atendimento e a pessoa deve ser encaminhada para acompanhamento clínico e início da TARV;
Se Teste Rápido não reagente no técnico de enfermagem: a PEP está indicada, pois a pessoa exposta é susceptível ao HIV.
FONTE: PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS PARA PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO
(PEP) DE RISCO À INFECÇÃO PELO HIV, IST E HEPATITES VIRAIS - 2018
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Para resolver essa
questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre cuidados de
enfermagem.
Para o caso de acidente com material perfuro-cortante, precisamos nos atentar para o risco de contaminação com doenças transmitida por
contato com sangue especialmente HIV e Hepatite B e C. No caso apresentado, o técnico de enfermagem (TE)
informou que estava com o esquema vacinal para hepatite B completo, mas que
nunca havia realizado os exames para a comprovação da imunidade, ou seja, não
sabemos se a vacina teve efeito ou não.
Para esse tipo de acidente, a conduta do enfermeiro
deve ser solicitar o consentimento do TE para a realização de exames de
comprovação de sua imunidade em relação à hepatite B, bem como a sorologia para
HIV e hepatites B e C (Letra B) para verificar se ele tem ou teve essas doenças.
Para posteriormente identificar se houve alguma contaminação por conta do
acidente com o material perfuro cortante.
A) Incorreto.
A indicação é prevenir a infecção e não orientar sobre a importância de
informar a equipe de saúde caso adoeça ou se torne positivo para HIV, hepatite
B ou hepatite C nos próximos seis meses. É indicado iniciar a quimioprofilaxia
para essas doenças.
C) Incorreto. Lavar com água e sabão e irrigar o ferimento com solução de
hipoclorito de sódio a 1% não irá prevenir o desenvolvimento das doenças.
D) Incorreto. É necessário início
imediato da quimioprofilaxia caso o paciente não tenha sorologia e a pessoa
fonte seja positivo para alguma dessas doenças.
E) Incorreto. Não existe orientação
para realizar a expressão do local até obter a saída de uma gota de sangue do
ferimento. Isso não causara nenhuma mudança na possibilidade de doença
Resposta do
Professor: B.