Gabarito: Letra D.
De acordo com o Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil.Brasília-DF.2011
4.1.2 TB extrapulmonar
a) Errada.
Tuberculose óssea – Afeta mais comumente a coluna torácica baixa e a lombar.
b) Errada.
Tuberculose ganglionar periférica – É a forma mais frequente de TB extrapulmonar em pacientes HIV soropositivos e crianças, sendo mais comum abaixo dos 40 anos.
c) Errada.
Tuberculose pleural – É a mais comum forma de TB extrapulmonar em indivíduos HIV soronegativos. Ocorre mais em jovens.
d) Correta.
TB meningoencefálica – Clinicamente, pode ser subaguda ou crônica (sinais e sintomas com duração superior a 4 (quatro) semanas).
e) Errada.
Tuberculose pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente à TB pleural.
TB pleural – É a forma mais comum de TB extrapulmonar em pessoas não infectadas pelo
HIV. Ocorre mais em jovens e cursa com dor torácica do tipo pleurítica. A tríade astenia,
emagrecimento e anorexia ocorre em 70% dos pacientes, e febre com tosse seca, em 60%.
Eventualmente, simula pneumonia bacteriana aguda.
TB ganglionar periférica – É a forma mais frequente de TB extrapulmonar em pessoas vivendo
com HIV (PVHIV) e em crianças, sendo mais comum abaixo dos 40 anos. Cursa com aumento
subagudo, indolor e assimétrico das cadeias ganglionares cervicais anterior e posterior, além
da supraclavicular. Em PVHIV, o acometimento ganglionar tende a ser bilateral, associado com
maior comprometimento do estado geral.
TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB
pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são
dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica
clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores,
dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite).
Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco
TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB
pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são
dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica
clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores,
dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite).
Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco
TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB
pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são
dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica
clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores,
dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite).
Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco.
TB óssea – É mais comum em crianças (10% a 20% das lesões extrapulmonares na infância) ou em pessoas entre a quarta e a quinta década de vida. Atinge mais a coluna vertebral e as articulações coxofemoral e do joelho, embora possa ocorrer em outros locais. A TB de coluna (mal de Pott) é responsável por cerca de 1% de todos os casos de TB e até 50% de todos os
casos de TB óssea. Ela afeta mais comumente a coluna torácica baixa e a lombar e seu quadro clínico apresenta-se com a tríade dor lombar, dor à palpação local e sudorese noturna.