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ID
2906878
Banca
IADES
Órgão
SEASTER - PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Com relação à tuberculose (TB) extrapulmonar, é correto afirmar que a TB

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D.

     

     

     

    De acordo com o Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil.Brasília-DF.2011

     

     

     

    4.1.2 TB extrapulmonar

     

    a) Errada.

    Tuberculose óssea – Afeta mais comumente a coluna torácica baixa e a lombar.

     

    b) Errada.

    Tuberculose ganglionar periférica – É a forma mais frequente de TB extrapulmonar em pacientes HIV soropositivos e crianças, sendo mais comum abaixo dos 40 anos.

     

    c) Errada.

    Tuberculose pleural – É a mais comum forma de TB extrapulmonar em indivíduos HIV soronegativos. Ocorre mais em jovens.

     

    d) Correta.

    TB meningoencefálica – Clinicamente, pode ser subaguda ou crônica (sinais e sintomas com duração superior a 4 (quatro) semanas).

     

    e) Errada.

    Tuberculose pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente à TB pleural.

     

  • TB pleural – É a forma mais comum de TB extrapulmonar em pessoas não infectadas pelo

    HIV. Ocorre mais em jovens e cursa com dor torácica do tipo pleurítica. A tríade astenia,

    emagrecimento e anorexia ocorre em 70% dos pacientes, e febre com tosse seca, em 60%.

    Eventualmente, simula pneumonia bacteriana aguda.

    TB ganglionar periféricaÉ a forma mais frequente de TB extrapulmonar em pessoas vivendo

    com HIV (PVHIV) e em crianças, sendo mais comum abaixo dos 40 anos. Cursa com aumento

    subagudo, indolor e assimétrico das cadeias ganglionares cervicais anterior e posterior, além

    da supraclavicular. Em PVHIV, o acometimento ganglionar tende a ser bilateral, associado com

    maior comprometimento do estado geral.

    TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB

    pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são

    dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica

    clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores,

    dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite).

    Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco

    TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB

    pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são

    dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica

    clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores,

    dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite).

    Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco

  • TB pericárdica – Tem apresentação clínica subaguda e geralmente não se associa à TB

    pulmonar, embora possa ocorrer simultaneamente com a TB pleural. Os principais sintomas são 

    dor torácica, tosse seca e dispneia. Muitas vezes, a dor não se manifesta como a dor pericárdica 

    clássica. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de membros inferiores, 

    dor no hipocôndrio direito (congestão hepática) e aumento do volume abdominal (ascite). 

    Porém, raramente a TB pericárdica evolui com sinais clínicos de tamponamento cardíaco. 

    TB óssea – É mais comum em crianças (10% a 20% das lesões extrapulmonares na infância) ou em pessoas entre a quarta e a quinta década de vida. Atinge mais a coluna vertebral e as articulações coxofemoral e do joelho, embora possa ocorrer em outros locais. A TB de coluna  (mal de Pott) é responsável por cerca de 1% de todos os casos de TB e até 50% de todos os 

    casos de TB óssea. Ela afeta mais comumente a coluna torácica baixa e a lombar e seu quadro clínico apresenta-se com a tríade dor lombar, dor à palpação local e sudorese noturna.