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alguém explica?
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Comentário: Essa questão pode ter sua resolução dividida em duas partes. Sabemos que temos
três atributos: A, B e C. A foi definido como chave primária. Logo, pela explicação que vimos
até aqui temos que A → B e A → C.
A outra informação que temos é que o atributo C possui a propriedade de unicidade. Logo,
podemos observar que C → A e C → B. Até aí tudo tranquilo. Temos que A e C são chaves
candidatas pelo texto do enunciado. Um foi considerado chave primária o outro um atributo
unique.
Agora vamos relembrar da definição de FNBC: “todo determinante é chave candidata.” A e C
já são determinantes e chaves candidatas. Nossa preocupação agora é com B. B precisar ser
um determinante e uma chave candidata para não termos problema com a FNBC. Logo, temos
que garantir que B → A. Com essa dependência, B passa a ser chave candidata pois determina
a chave primária. Assim, nosso conjunto de dependência resolve nosso problema.
Mas professor, e a alternativa A, por que ela não é a nossa resposta visto que B → C e C é chave
candidata? Veja que nós sabemos que C é unique, mas isso não está expresso nas dependências
funcionais da alternativa A. Logo, na letra A podemos visualizar uma dependência transitiva
A→B e B → C, o que fere a terceira forma normal. Já na alternativa E esse problema está
resolvido pois tanto A quanto B são chaves candidatas, então, mesmo que C não seja um
atributo UNIQUE ele não vai gerar problemas com a FNBC.
*Professor Thiago Cavalcanti - Estratégia Concursos.
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Essa questão me pareceu muito confusa. Se B -> A e B não é chave candidata, então não estamos na FNBC. Como disse o professor Thiago, "Agora vamos relembrar da definição de FNBC: “todo determinante é chave candidata.”" A questão não diz que B é chave candidata e B determinar A vai ferir a FNBC, salvo se B for chave candidata.
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É incrível a capacidade que algumas bancas têm de fazer o candidato achar que n aprendeu nada, mas concordo com o Bruno Marota, não vejo sentido nessa resposta.
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A exlicação do Focado na missão esta confusa, em momento nenhum a questão diz que B é chave candidata
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Lasquei-me.
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TEC:
Forma Normal de Boyce-Codd (ou BCNF) requer que não exista nenhuma dependência funcional não trivial de atributos em algo mais do que um superconjunto de uma chave candidata. Neste estágio, todos os atributos são dependentes de uma chave, de uma chave inteira e de nada mais que uma chave (excluindo dependências triviais, como A → A);
Em outras palavras, não pode haver nenhuma dependência de algum atributo que não seja chave primária.
Na questão em exemplo, temos três atributos A, B e C sendo que A é chave primária, ou seja, não pode haver nenhuma dependência funcional de atributos em algo mais do que A.
Qualquer dependência de B →
→ A ou B →
→ C e também de C →
→ A ou C →
→ B, deixaria a alternativa errada.
Gabarito da banca LETRA E.
Meu gabarito da questão é a LETRA D, pois o gabarito da banca fere a regra pela dependência B → A.
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A → B, A → C seriam regras suficientes (dependências triviais) para resolução da questão, porém elas somente cobrem as hipótese de B e C serem atributos não primários.
Como o enunciado fala para considerar também as dependências derivadas, temos que considerar hipóteses de ou B ou C serem chaves candidatas.
Temos que C não pode ser determinante, por ser UNIQUE (pode receber valores nulos).
Desta maneira temos que considerar que B pode ser determinante, e temos as seguintes hipóteses:
- B → C: iria ser configurado uma dependência transitiva (3FN) pois já temos A → B;
- B → A: única regra cabível para que qualquer relação seja normalizada.
Logo tempos que A → B, A → C e B → A (LETRA E).
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A meu ver, questão deveria ser anulada.
Marcaria D sem medo de ser feliz.
Comentar a justificativa do colega que, apesar de parecer válida e apresentar sentido ao gabarito, apresenta um erro.
A → B, A → C seriam regras suficientes (dependências triviais) para resolução da questão, porém elas somente cobrem as hipótese de B e C serem atributos não primários. (OK)
Como o enunciado fala para considerar também as dependências derivadas, temos que considerar hipóteses de ou B ou C serem chaves candidatas. (OK)
Temos que C não pode ser determinante, por ser UNIQUE (pode receber valores nulos). (OK)
Desta maneira temos que considerar que B pode ser determinante, e temos as seguintes hipóteses:
- B → C: iria ser configurado uma dependência transitiva (3FN) pois já temos A → B;
- B → A: única regra cabível para que qualquer relação seja normalizada. (ERRO)
Logo tempos que A → B, A → C e B → A (LETRA E).
Qual é a definição de FNBC? Todo determinante é chave candidata!
A hipótese dele supõe que B seja determinante, e B sendo determinante ele também deve determinar C.
Temos uma contradição, pois B determina A, mas não determina C.
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O enunciado diz: Assinale a opção que indica o mínimo conjunto de dependências funcionais que devem existir, além das dependências triviais e das que podem ser derivadas, para que essa tabela esteja normalizada até a forma normal Boyce-Codd.
Se o enunciado pedisse para "assinalar a opção que descreve o mínimo que existe além da última página do seu caderno", como você responderia?
a) a contracapa; b) a última capa e a contracapa; ou c) a contracapa a última capa e um adesivo grudado
Se pede o mínimo é por que quer saber o caso menos especulativo (a contracapa).
Voltando à nossa questão, se foi pedido o mínimo, não há como eu imaginar que alí poderia haver atributos x, y, z, ou que b poderia ser um atributo único, chave estrangeira, multivalorado...
A condição mais simples, ou mínima, de todas é a ocorrência de A como chave primária, b e c sendo determinadas por ela.
Assim sendo independentemente de 'C determinar A, por ser Unique e consequentemente determinar B, por determinar A', a opção que indica o mínimo para atender a FNBC é com certeza A → B; A → C.
Caso alguém discorde, peço que explique de maneira simples e mínima para que possamos compreender e aprender efetivamente o que o autor da questão quis dizer.