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ID
2919694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

No que se refere à avaliação neurológica do paciente em cuidados intensivos, julgue o item subsequente.


Não existe possibilidade de colonização bacteriana quando o cateter de monitoração intracraniana está inserido no tecido intraparenquimatoso.

Alternativas
Comentários
  • RESP. ERRADO

     

    Assistência de enfermagem

     

     Lembrar que o LCR é claro, seroso.

     O transdutor que decodifica o valor da PIC deve permanecer ao nível do meato auricular.

     O cateter de PIC é confeccionado por fibra ótica portando não pode dobrar, pois se rompe.

     As conexões do cateter com o equipo devem permanecer bem atadas.

     Deve-se ainda manter uma fixação secundária para evitar tração;

    O curativo na inserção do cateter deve manter-se limpo e seco.

     A cabeça deve ser posicionada de modo que não fique sobre a cirurgia e o cateter.

     Monitorização da PIC: manusear todo o sistema com técnica asséptica e interpretar os resultados (ondas e valor numérico).

     Cuidados gerais: avaliação cuidadosa da influencia de estímulos que possam gerar estresse (dor, banho, procedimentos médicos, fisioterápicos e de enfermagem, iluminação e ruído ambiental)

    Avaliação neurológica: avaliar continuamente o nível de consciência,EEG, tamanho e reatividade pupilar, movimentos oculares, padrão respiratórios e respostas motoras).

     Avaliar continuamente os sinais vitais: PA, P, T, R, SatO2 e CO2

     Vias aéreas e ventilação: avaliar a frequência, ritmo e padrão respiratório, presença de cianose, ausculta torácica, manter vias aéreas permeáveis para prevenir hipóxia – retenção de CO2 – edema cerebral, aspiração traqueal, instalar oximetria de pulso, monitorar gases sanguíneos com gasometria arterial e venosa.

    Posição e movimentação do paciente: manter a cabeça elevada 30° e alinhada com o corpo para facilitar a drenagem.

     Evitar que o paciente faça esforço físico como tossir, espirrar, esforço para evacuar, movimentos bruscos no leito ou fora dele, pois aumenta a PA e aumenta a PIC.

     Terapias com drogas: conhecer a ação, a dosagem, o preparo e os efeitos colaterais das drogas utilizadas para diminuir a PIC.

     Reconhecer sinais sugestivos de infecção

    Eliminação urinária e intestinal: monitorar débito urinário, facilitar a eliminação intestinal (dietas, laxantes e manobras).

     Proteger e prevenir lesões de pele.

     Drenagem ventricular: conhecer o nível adequado da derivação para manutenção do sistema de drenagem e manter técnica asséptica no seu manuseio.

     

    FONTE : http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/41195.PDF

     

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  • Os critérios de inclusão foram: artigos científicos que abordavam complicações na monitorização da pressão intracraniana utilizando cateter intraparenquimatoso, artigos que mencionavam complicações e suas taxas nesses cateteres.

    As principais complicações encontradas foram:

    infecção (0% a 8,5%),

    hemorragia (0% a 27%)

    erros técnicos (0% a 16%).

    A complicação mais frequente encontrada na revisão bibliográfica foi a hemorragia, sendo explicada pelos autores como uma consequência da introdução da ponta do cateter, além de que alguns pacientes possuíam coagulopatias.

    Os problemas técnicos foram a segunda complicação mais citada, sendo relacionada ao mal funcionamento dos aparelhos, problema durante o transporte e intercorrências com a equipe hospitalar.

    A menor taxa de complicação encontrada foi a infecção, tendo como causas o maior tempo de permanência do catéter implantado no paciente

    CONCLUI-SE QUE HÁ POSSIBILIDADE DE COLONIZAÇÃO BACTERIANA.

    FONTE: Complicações da monitorização da pressão intracraniana intra parenquimatosa: revisão de literatura 

  • Para resolver essa questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre avaliação neurológica do paciente em cuidados intensivos.

    Sempre existe a possibilidade de colonização bacteriana em procedimentos invasivos uma vez que temos uma porta de entrada para microorganismos. No caso do cateter de monitoração intracraniana, que é um procedimento invasivo pois está inserido no tecido intraparenquimatoso existe a possibilidade de infecção.

    Resposta do Professor: Errado.