GABARITO C
McCombs (2009, p.154-161) estabelece esta, como a quarta e última fase dessa linha de pesquisa, reconhecendo que as fontes de notícias (organizações e grupos), assessorias de imprensa (relações públicas) e a política “definem as regras para o modelo da agenda da mídia”. Afirma que a maioria das pautas dos jornalistas origina-se de fontes mediadas por outros profissionais de comunicação, que subsidiam informações preparadas “no exato estilo das notícias jornalísticas” e que, se não ocorresse essa interferência, “a agenda da mídia seria consideravelmente diferente em abrangência e conteúdo”. Stephen Reese (1991) avançou na perspectiva de que as fontes agendam a mídia, o que chama de “poder da fonte”, em equilíbrio com a força da mídia, pois os políticos, artistas, esportistas e empresários formam uma elite que tem acesso privilegiado aos canais de comunicação e exercem um fascínio sobre o público. Por isso, estabelecem uma “interconexão estruturada” para agendar os meios e comunicar-se com seus públicos prioritários (stakeholders) e tratar de temas sensíveis na esfera pública (public affair).
FONTE: As Fontes nas Teorias do Jornalismo - Aldo Antonio SCHMITZ em http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2010/resumos/R5-0779-1.pdf