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Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que
constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por
exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação
é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável
padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da
administração pública guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão,
sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a
outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma
homogênea e impessoal; e
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das
comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público,
é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.
Manual de redação da presidência da República
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Salva pela aula de Pablo Jamilk. (Grátis no YouTube)
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Não entendi ,qual é a resposta ?
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Gabarito D
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gabarito: D
a) O tratamento impessoal requerido em comunicações oficiais decorre da necessidade de ocultar o emissor e o receptor propositalmente, sem trazer prejuízos à compreensão do assunto do texto.
Manual:
"A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu significado remete a dois aspectos: o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração pública proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que o seu norte seja, sempre, o interesse público; o segundo, a abstração da pessoalidade dos atos administrativos, pois, apesar de a ação administrativa ser exercida por intermédio de seus servidores, é resultado tão-somente da vontade estatal."
b) A formalidade exigida em comunicações oficiais é alcançada precisamente com o uso correto do pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível. Nele reside a civilidade da qual cuida a comunicação.
Manual:
Não se trata somente do correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações.
c) É considerada indispensável para a formalidade de uma comunicação oficial a diagramação, bem como o uso de papéis uniformes , quando se faz necessária a impressão, e um texto sem erros de digitação.
Manual:
A digitação sem erros, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo, nas exceções em que se fizer necessária a impressão, e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.
e) O uso do padrão culto da língua portuguesa na redação oficial é imprescindível. Para estar acima das diferenças lexicais, morfológicas, sintáticas, regionais, modismos vocabulares e particularidades linguísticas, busca-se a consagração de uma linguagem burocrática, alcançada, necessariamente, por meio do jargão burocrático.
Manual:
uso do padrão culto do idioma, que acata os preceitos da gramática formal e emprega um léxico compartilhado pelo conjunto dos usuários da língua. O uso do padrão culto é, portanto, imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas.
[...] O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
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LETRA D CORRETA
MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade;
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Gabarito D
D) O tratamento impessoal requerido em comunicações oficiais decorre da ausência de impressões individuais de quem comunica e de quem recebe, além do caráter impessoal do próprio assunto tratado.
NÃO CONCORDEI muito com a parte que diz "e de quem recebe".
Um documento oficial pode ser recebido por um particular, que poderia ter impressões sobre o documento que recebe.
Gostaria de mais comentário sobre isso, grato !
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O enunciado pede que marquemos a alternativa correta. Analisemos cada uma. A (A) está equivocada, pois não se devem ocultar emissor e receptor nas correspondências oficiais; a (B) está equivocada, pois, em redações oficiais, o correto uso do pronome de tratamento deve ocorrer independentemente do nível da autoridade destinatária; a (C) está equivocada, pois, quando se trata, por exemplo, de e-mail, a diagramação fica flexibilizada; a (D) está inteiramente correta; a (E) está equivocada, pois o MROPR não recomenda "jargão burocrático".
A resposta, sem dúvida, é a alternativa (D).
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Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal; e
O manual não diz que há ausência de impressões de quem recebe! Não tem como padronizar a impressão que todas as pessoas vão ter do documento recebido!
Questão anulável
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TEXTO RETIRADO DO MANUAL DA REDAÇÃO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da administração pública guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.
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"A formalidade exigida em comunicações oficiais é alcançada PRECISAMENTE com o uso correto do pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível. Nele reside a civilidade da qual cuida a comunicação.
MRPR provando o contrário => Não se trata somente do correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível, mais do que isso: a formalidade diz respeito à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.
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A) O tratamento impessoal requerido em comunicações oficiais decorre da necessidade de ocultar o emissor e o receptor propositalmente, sem trazer prejuízos à compreensão do assunto do texto.
Ele não oculta, apenas trata de forma impessoal
B) A formalidade exigida em comunicações oficiais é alcançada precisamente com o uso correto do pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível. Nele reside a civilidade da qual cuida a comunicação.
a formalidade é alcançada seguindo os princípios de redação oficial
C) É considerada indispensável para a formalidade de uma comunicação oficial a diagramação, bem como o uso de papéis uniformes, quando se faz necessária a impressão, e um texto sem erros de digitação.
é considerada indispensável para padronização
D) O tratamento impessoal requerido em comunicações oficiais decorre da ausência de impressões individuais de quem comunica e de quem recebe, além do caráter impessoal do próprio assunto tratado.
correto, não ocultado e sim tratamento impessoal
E) O uso do padrão culto da língua portuguesa na redação oficial é imprescindível. Para estar acima das diferenças lexicais, morfológicas, sintáticas, regionais, modismos vocabulares e particularidades linguísticas, busca-se a consagração de uma linguagem burocrática, alcançada, necessariamente, por meio do jargão burocrático
ao contrário busca-se uma linguagem longe de burocracia e jargão burocrático