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ID
2940598
Banca
COSEAC
Órgão
UFF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Em epidemiologia, o termo virulência refere-se à:

Alternativas
Comentários
  • capacidade de um agente etiológico produzir casos graves ou fatais

  • INFECTIVIDADE

     

          Infectividade é o nome que se dá à capacidade que tem certos organismos de penetrar e de se desenvolver ou de se multiplicar no novo hospedeiro, ocasionando infecção. Nesse caso, o agente etiológico é também chamado de agente infeccioso. Há agentes dotados de alta infectividade que facilmente se transmitem às pessoas suscetíveis. Tome-se como exemplo o vírus da gripe. Já os fungos em geral caracterizam-se por sua baixa infectividade; embora bastante difundidos no ambiente, dificilmente se instalam e se multiplicam no organismo do homem, produzindo infecção.

     

    PATOGENICIDADE:

          É a qualidade que tem o agente infeccioso de, uma vez instalado no organismo do homem e de outros animais, produzir sintomas em maior ou menor proporção dentre os hospedeiros infectados. Há agentes dotados de alta patogenicidade, como é o caso do vírus do sarampo. Nesse caso, praticamente todos os infectados desenvolvem sintomas e sinais específicos. Numa situação oposta se encontra o vírus da poliomielite, dotado de baixa patogenicidade. Dentre os infectados, somente cerca de 1% desenvolve a paralisia.

     

    VIRULÊNCIA:

          É a capacidade de um bioagente produzir casos graves ou fatais.

          Alta virulência indica uma grande proporção de casos fatais ou graves. É o que acontece na raiva, por exemplo; todo caso é fatal. Já o vírus do sarampo, apesar de alta infectividade e de alta patogenicidade, é de baixa virulência. São raros os óbitos por sarampo em nosso meio urbano. Os que ocorrem são devidos a fatores intercorrentes, como, por exemplo, a desnutrição do suscetível. Daí a razão pela qual, no Nordeste do Brasil, as taxas de letalidade por sarampo são mais elevadas do que no sul do país.

          A virulência está associada às propriedades bioquímicas do agente relacionada à produção de toxinas, e a sua capacidade de multiplicação no organismo parasitado, o que o torna metabolicamente exigente, com prejuízo do parasitado. A criança desnutrida oferece margem à gravidade da doença e até a morte. Na prática, a virulência de um determinado bioagente pode ser avaliada através dos coeficientes de letalidade e de gravidade. O coeficiente de letalidade indica a percentagem de casos da doença que são mortais, e o coeficiente de gravidade, a percentagem dos casos considerados como graves segundo critérios pré-estabelecidos.

  • Infectividade - qualidade do vírus de penetrar e se desenvolver no novo hospedeiro, ocasionando infecção.

    Virulência - capacidade de um agente etiológico produzir casos graves ou fatais. 

    Dose infectante - quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção. 

    Sistema imunológico - condição em que o sistema de defesa impede a difusão ou multiplicação do vírus.

    Patogenicidade - capacidade do microrganismo de produzir doença.

    Gabarito do Professor: Letra B

    Bibliografia

    Medronho RA. Epidemiologia. Editora Atheneu, 2ª edição, 2008.

    Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. Epidemiologia: conceitos e aplicabilidade no Sistema Único de Saúde/Regimarina Soares Reis (Org.). - São Luís: EDUFMA, 2017.


  • Infectividade - qualidade do vírus de penetrar e se desenvolver no novo hospedeiro, ocasionando infecção.

    Virulência - capacidade de um agente etiológico produzir casos graves ou fatais. 

    Dose infectante - quantidade do agente etiológico necessária para iniciar uma infecção. 

    Sistema imunológico - condição em que o sistema de defesa impede a difusão ou multiplicação do vírus.

    Patogenicidade - capacidade do microrganismo de produzir doença.

    Gabarito do Professor: Letra B

    Bibliografia

    Medronho RA. Epidemiologia. Editora Atheneu, 2ª edição, 2008.

    Universidade Federal do Maranhão. UNA-SUS/UFMA. Epidemiologia: conceitos e aplicabilidade no Sistema Único de Saúde/Regimarina Soares Reis (Org.). - São Luís: EDUFMA, 2017.