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4.7 O diagnóstico da TB na criança A TB na criança (menores de 10 anos) apresenta especificidades que devem ser consideradas durante sua investigação diagnóstica. A forma pulmonar difere do adulto, pois costuma ser abacilífera, isto é, negativa ao exame bacteriológico, pelo reduzido número de bacilos nas lesões. Além disso, crianças, em geral, não são capazes de expectorar (SANT’ANNA et al., 2009). Ao término da infância e ao início da adolescência (10 anos ou mais) aparecem formas semelhantes às encontradas em adultos. As lesões passam a ser mais extensas, nos terços superiores dos pulmões, escavadas e disseminadas bilateralmente. Os pacientes quase sempre têm sintomas respiratórios e são mais frequentes Manual de Recomendações para o Controle da Tubeculose no Brasil 49 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS resultados positivos à baciloscopia. Nessa faixa de idade, é fácil realizar o exame de escarro e o diagnóstico pode ser comprovado pelos métodos bacteriológicos convencionais (baciloscopia e cultura) (SANT’ANNA et al., 2006).
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com o início do tratamento adequado e o uso correto de medicamentos antiTB em pacientes infectados com cepas sensíveis, a transmissibilidade diminui de 15 a 30 dias.
Os recém-nascidos contatos de pessoas bacilíferas NÃO DEVERÃO SER VACINADOS COM BCG. Farão previamente o tratamento da infecção latente da tuberculose ou quimioprofilaxia (MS, 2011). Tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose na atenção básica : protocolo de enfermagem / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
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a forma pulmonar na criança difere do adulto, pois costuma ser abacilífera, isto é, negativa ao exame bacteriológico.
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A TB na criança (menores de 10
anos) apresenta especificidades que devem ser consideradas durante sua
investigação diagnóstica. A forma pulmonar difere do adulto, pois costuma ser
a bacilífera, isto é, negativa ao exame bacteriológico, pelo reduzido número de
bacilos nas lesões. Além disso, crianças, em geral, não são capazes de
expectorar. Portanto a letra A está correta.
Na leitura da prova tuberculínica, o
maior diâmetro transverso da área do endurado palpável deve ser medido com
régua milimetrada transparente e o resultado, registrado em milímetros. Ou
seja, a medida é em milímetros e não em centímetros.
A mãe bacilífera deve evitar
contato próximo com o bebê até seu escarro se tornar negativo.
Alternativamente, máscaras N95 podem ser usadas pelas mães durante a
amamentação, para a proteção das crianças. A amamentação não é contraindicada.
Com o início do tratamento adequado
e o uso correto de medicamentos anti TB em pacientes infectados com cepas
sensíveis, a transmissibilidade diminui rapidamente em duas a três semanas e
não em apenas uma semana.
Recomenda-se a prevenção da
infecção tuberculosa em recém-nascidos coabitantes de caso índice bacilífero.
Nestes casos, o recém-nascido não deverá ser vacinado ao nascer.
Gabarito do Professor: Letra A
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.
Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério
da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância
Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011.
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Item A) Correto
Item B) a leitura da prova tuberculina, deve-se medir o tamanho apenas do nódulo (pápula) com uma régua milimétrica no sentido transversal em relação ao maior eixo do braço (imagem) e anotar o resultado em milímetros.
Item C) a mãe bacilífera pode amamentar, porem deve evitar contato próximo com o bebê até seu escarro se tornar negativo. Alternativamente, máscaras N95 podem ser usadas pelas mães durante a amamentação, para a proteção das crianças.
Item D) com o início do tratamento adequado e o uso correto de medicamentos antiTB em pacientes infectados com cepas sensíveis, a transmissibilidade diminui de duas a três semanas.
Item E) os recém-nascidos (contatos intradomiciliares com menos de um ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG), porem crianças maiores de 1 ano adotar as seguintes recomendações: a) Contatos de hanseníase sem cicatriz ou na incerteza da existência de cicatriz vacinal – administrar uma dose. b) Contatos de hanseníase comprovadamente vacinados com a primeira dose – administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses. c) Contatos de hanseníase com duas doses/cicatriz – não administrar nenhuma dose adicional.
Fonte: