Os Ensaios Não Destrutivos (END) são ensaios realizados em materiais acabados ou semi-acabados, para verificar a existência (ou não) de descontinuidades e/ou defeitos, sem alterar suas características físicas, químicas, mecânicas ou dimensionais e sem interferir em seu uso posterior. Ou seja, são realizados testes que atestam a qualidade de uma determinada peça, sem que ela seja danificada ou inutilizada.
Estes ensaios constituem uma das principais ferramentas do controle da qualidade de materiais e produtos, contribuindo para garantir a qualidade, reduzir os custos e aumentar a confiabilidade da inspeção.
São utilizados na fabricação, construção, montagem, inspeção e manutenção, sendo largamente aplicados em soldas, em peças fundidas, forjadas, laminadas, plásticos, concretos, entre outros, nos setores petróleo/petroquímico, nuclear, aeroespacial, siderúrgico, ferroviário, naval, eletromecânico e automotivo.
Os ENDs – Ensaios Não Destrutivos – incluem métodos capazes de proporcionar informações a respeito do teor de defeitos de um determinado produto, das características tecnológicas de um material, ou ainda, da monitoração da degradação em serviço de componentes, equipamentos e estruturas.
Os métodos mais usuais de END são: ensaio visual, líquido penetrante, partículas magnéticas, ultrassom, radiografia (Raios X e Gama), correntes parasitas, análise de vibrações, termografia, emissão acústica, estanqueidade e análise de deformações.
Para obter resultados satisfatórios e válidos, os seguintes itens devem ser considerados como elementos fundamentais destes ensaios:
Além do uso industrial, tem crescido significativamente a aplicação dos ENDs na agropecuária (no controle da camada de gordura de bovinos e suínos), na medicina e para a conservação de obras de arte.