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ID
2945062
Banca
CETREDE
Órgão
Prefeitura de São Benedito - CE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

São Benedito tem muitos filhos ilustres que se destacaram em várias áreas do conhecimento, além de exercerem funções na política, na educação e na cultura. Um deles foi filósofo e escritor, catedrático do Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, formado como bacharel em direito, possui monumento em sua homenagem, dentre outras ações. Essa é parte da biografia de

Alternativas
Comentários
  • Não sei o que esta questão faz aqui na disciplina de português, tadavia, segue a história do ilustre.

    Raimundo de Farias Brito

    (São Benedito, 24 de julho de 1862 — Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1917)

    Foi um escritor e filósofo brasileiro, sendo considerado como um dos maiores nomes do pensamento filosófico do país e autor de uma das mais completas obras filosóficas produzidas originalmente no Brasil, em que identificou os planos do conhecimento e do ser, voltando dogmaticamente à metafísica tradicional, de caráter espiritualista.

    Filho de Marcolino José de Brito e Eugênia Alves de Farias, fez seus primeiros estudos na cidade de Sobral, todavia, devido à seca, teve de mudar-se com a família para Fortaleza, onde completou o curso secundário no Liceu do Ceará.

    Formou-se em direito na Faculdade de Direito do Recife, onde foi aluno de Tobias Barreto, obtendo o título de bacharel em 1884.

    Atuou como promotor e, por duas vezes, como secretário no governo do estado do Ceará.

    Mais tarde transferiu-se para o estado do Pará, onde lecionou na Faculdade de Direito de Belém do Pará (1902-1909) e trabalhou como advogado e promotor.

    Tido como autor de prestígio, mudou-se para o Rio de Janeiro (1909) e venceu o concurso para a cátedra de lógica do Colégio Pedro II.

    Mas, à época, a lei previa que o Presidente da República escolheria o catedrático entre os dois primeiros classificados no concurso.

    Graças à intercessão de amigos, o segundo colocado, Euclides da Cunha, foi nomeado.

    Porém, este último foi alvo de occisão num crime passional, tendo exercido o magistério durante poucos dias no Pedro II.

    Assim, com a morte do autor de "Os Sertões", Farias Brito acabaria ocupando o cargo em questão, exercendo-o pelo resto da vida.

    É patrono da cadeira número 31 (trinta e um) da Academia Cearense de Letras.

    Foi maçom, sendo filiado à Loja Porangaba nº 2, fundadora da Grande Loja Maçônica do Ceará.

    FONTE: Wikipédia