Gabarito: C
I – As treliças de cobertura — também chamadas de tesouras — sustentam o telhamento e seu vigamento de apoio. No caso de telhas cerâmicas, mais usadas em coberturas de edificações residenciais, o vigamento de apoio é composto dos seguintes elementos:
terças — vigas vencendo o vão entre treliças e apoiando-se, em geral, em seus nós;
caibros — apoiam-se nas terças e são espaçados de 40 a 60 cm;
ripas — peças nas quais se apoiam as telhas cerâmicas e cujo espaçamento (da ordem de 35 cm) é função do comprimento da telha.
As treliças de cobertura sustentam o telhamento e seu vigamento de apoio, composto basicamente de terças, caibros e ripas (trama) para o caso de telhas cerâmicas, como apresentado na Figura 6. Moliterno (2010) especifica a terça como a viga de madeira apoiada sobre as tesouras para a sustentação dos caibros, peças de madeira de pequena esquadria que sustentam as ripas. As ripas são peças de pequena esquadria pregadas sobre os caibros, para sustentação das telhas. Em execuções com chapas de fibrocimento, alumínio ou PVC, o emprego de ripas e caibros é dispensado, pois estes se apoiam diretamente sobre as terças.
Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/9057/1/CT_COECI_2017_2_5.pdf
II – A treliça Howe é o tipo de treliça mais tradicional para uso em madeira, e seus componentes recebem uma designação especial, em função da geometria e dos esforços atuantes para cargas de gravidade: tração na diagonal e no banzo superior e compressão no montante e no banzo inferior.
Existem vários tipos de sistemas treliçados (Figura 5), sendo que dentre os principais, a treliça Inglesa ou Howe é a mais tradicional para o uso em madeira em função de sua geometria e dos esforços atuantes para cargas de gravidade. Nesse modelo existe tração no montante e banzo inferior, e compressão na diagonal e no banzo superior. Na treliça Pratt ocorre o contrário, os esforços se invertem nos montantes e diagonais (PFEIL, 2015).
Fonte: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/9057/1/CT_COECI_2017_2_5.pdf
III – Os valores mínimos do ângulo entre o plano do telhamento e o plano horizontal são da ordem 25° para telhas cerâmicas e 2° para telhas metálicas. PFEIL, Estruturas de Madeira, 6a edição: 2003, página 16
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/51290094/estruturas-de-madeira-walter-pfeil