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ID
2950552
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Entre 2013 e 2014, o Brasil pode ter alcançado o pleno emprego. Esse cenário é caracterizado pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • A economia se encontra em pleno emprego quando ela está na taxa natural de desemprego. A taxa natural de desemprego é a taxa que apresenta apenas desemprego voluntário e friccional, ou seja, refere-se à situação em que os desempregados estão nessa situação porque desejam (desemprego voluntário) ou por conta de fricções no mercado de trabalho, como mudanças de emprego (desemprego friccional).

    Desta forma, o pleno emprego é caracterizado pelo uso eficiente da totalidade dos recursos produtivos, descontada uma taxa natural de desemprego.

    Resposta correta: A

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre o pleno emprego.

    O pleno emprego é uma situação na qual todos os recursos produtivos da economia (trabalho, capital, etc.) estão sendo utilizados, descontada uma "taxa natural" de desemprego. 

    Ou seja, segundo os Economistas, nós nunca vamos ter 100% de recursos produtivos empregados. Afinal, existe uma taxa natural de desemprego, segundo a qual alguns recursos não serão empregados. 

    No entanto, se o desemprego corresponder apenas à essa taxa natural, considera-se que a economia está em pleno emprego. 

    Assim, se a taxa natural de desemprego for de 5%, o pleno emprego será alcançado quando a taxa dos recursos empregados na produção for de 95%. 

    Se houver desemprego estrutural (causado pela substituição dos trabalhadores por novas tecnologias), estamos desempregando recursos além da taxa natural, o que evita o atingimento do desemprego. 

    Diferentemente, o desemprego friccional (temporário, como quando uma pessoa é demitida, mas já está a procura de outro emprego) e o desemprego conjuntural (que ocorre como consequência das crises econômicas) fazem parte da taxa natural de desemprego. 

    Por fim, se o crescimento da produtividade for maior do que os salários pagos, isso significa que a economia está produzindo mais, que as empresas contratarão mais (pois é "barato" contratar). Se essa situação estiver ocorrendo, é porque ainda não obtivemos o pleno emprego. 

    Vamos às alternativas:

    A) Correta. 

    B) Incorreta. Desemprego friccional compõe a taxa natural de desemprego, mas não é o único. Temos o desemprego conjuntural também. 

    C) Incorreta. Desemprego estrutural impede o pleno emprego. 

    D) Incorreta. Desemprego conjuntural compõe a taxa natural de desemprego, mas não é o único. Temos o desemprego friccional também. 

    E) Incorreta. Nesta situação, as empresas ainda estão contratando, e, portanto, não chegamos ao pleno emprego. 


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • A) uso eficiente da totalidade dos recursos produtivos, descontada uma taxa natural de desemprego;

    B) ocorrência apenas do desemprego friccional (parte do taxa natural de desemprego, que conta também o conjuntural), ou seja, há destruição “criativa” de empregos;

    C) ocorrência apenas do desemprego estrutural, ou seja, a informação assimétrica impede o preenchimento de vagas; O estrutural não faz parte da taxa natural do desemprego, pois desemprego estrutural impede o pleno emprego.

    D) atingimento da taxa natural de desemprego, decorrente apenas do desemprego conjuntural; Parte do taxa natural de desemprego, que conta também o friccional

    E) crescimento da produtividade em ritmo maior do que os salários pagos aos trabalhadores. Apesar da teoria afirmar que nesta situação as empresas, mais produtoras, estão contratando, e, portanto, não chegamos ao pleno emprego, tendo a discordar por entender que nem sempre uma empresa em plena produtividade contrata mais, como é o caso da indústria moderno em plena produtividade e que contrata meramente terceirizados para implementar aquela máquina que produz o que ele. É fácil imaginar outras situações também.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX