A avaliação constatou que o software não possuía documentação técnica, não havia comentários no código[...]
Se o software não possui nenhuma documentação, ou seja, nenhuma mapeamento sobre o que ele faz , o que cada código representa, onde estão localizados os recursos necessários para o seu correto funcionamento e assim por diante, fica difícil ter a MANUTENIBILIDADE
O software não garantia o acesso restrito a informações confidenciais de forma consistente.
O trecho acima está relacionado à questão de SEGURANÇA
A questão cobra conhecimento sobre as
medidas de qualidade de software.
Dentro das características
operacionais e não operacionais de um software, existem
diversos fatores de qualidade que podem ser medidos, quantitativamente ou
qualitativamente. Vejamos os explorados na questão:
1. Manutenibilidade: refere-se
à “facilidade com a qual um programa pode ser corrigido se for encontrado um
erro, adaptado se o ambiente mudar ou melhorado se o cliente desejar uma
alteração nos requisitos" [1]. Conforme
Pressman, algumas perguntas para verificar a facilidade de manutenção de um
software podem ser feitas, tais como: o software pode ser mantido
(modificado) ou corrigido (depurado) em um período de tempo aceitável e curto?
O pessoal de suporte pode obter todas as informações necessárias para realizar
alterações ou corrigir defeitos? [1].
2. Usabilidade:
refere-se à facilidade de uso do software. Conforme Pressman, “se um programa
não for fácil de usar, muitas vezes ele está destinado ao fracasso" [1].
3. Segurança: concentra-se há habilidade de estar protegido
de potenciais problemas que podem afetar negativamente o software, falhando o
sistema como um todo, ou provocar acesso indevido às informações. Conforme
Pressman, “uma medida de segurança é a habilidade do software rechaçar acesso
desautorizado e/ou frustrar um ataque mal-intencionado" [1].
4. Confiabilidade:
refere-se ao uso de análise estatística para determinar a probabilidade de um
software realizar a sua função com a precisão exigida, sem ocorrência falhas
(não necessariamente, problemas). Conforme Pressman, algumas perguntas para
verificar a confiabilidade: O
software fornece todos os recursos e capacidades sem falhas? Está disponível quando
necessário? Fornece funcionalidade sem a ocorrência de erros? [1].
5. Portabilidade:
refere-se ao esforço necessário para
transferir o software de um ambiente para outro, seja ambiente de hardware ou
de outro software (como uma mudança de sistema operacional) [1].
Diante disso, analisemos as informações da questão
e suas correspondências:
i. “software não possuía
documentação técnica, não havia comentários no código, e suas classes e métodos
possuíam nomes pouco significativos": a ausência desses itens não fornece
informações suficientes para que os desenvolvedores realizem alterações ou
correções de defeitos no software, prejudicando a sua manutenibilidade.
ii. “software não garantia o
acesso restrito a informações confidenciais de forma consistente": o acesso
não autorizado a informações prejudica a sua segurança.
Gabarito
da professora: Letra E.
Referência:
[1] Engenharia de software: uma
abordagem profissional, Roger S. Pressman; tradução Ariovaldo Griesi ; revisão
técnica Reginaldo Arakaki, Julio Arakaki, Renato Manzan de Andrade. – 7. ed. –
Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2011.
A avaliação constatou que o software não possuía documentação técnica, não havia comentários no código, e suas classes e métodos possuíam nomes pouco significativos. = Manutenibilidade
- Manutenibilidade = Trata-se da facilidade com a qual uma correção pode ser realizada no software, Capacidade do produto de software de ser modificado, conforme indicado pelos seguintes subatributos: facilidade de análise, facilidade de realização de mudanças, estabilidade, testabilidade.
Software não garantia o acesso restrito a informações confidenciais de forma consistente = Segurança
GAB E.