"(...) A reta razão determina a mediana entre os excessos das emoções e ações, para Aristóteles acima das virtudes éticas estão as virtudes da alma racional que são as virtudes dianoéticas; uma que conhece as coisas contingentes e a outra que conhece as coisas necessárias, a razão prática e a razão teorética.(...).
"(...) Para Cícero, existiria uma verdadeira lei: a reta razão conforme a natureza, uma razão abstrata e suprema acima dos homens, uma lei não escrita, extraída da natureza e que se impõe a todos e sempre eterna.(...).
Gabarito: B
Para Aristóteles, a felicidade está ligada à atividade humana, sendo um tipo de atividade em conformidade com a “reta razão” e com a virtude (areté). Isso quer dizer que a vida virtuosa é racional. A felicidade implica a educação da vontade em conformidade com os princípios racionais da moderação;
Com sua bem conhecida teoria da virtude como justa medida, Aristóteles distinguiu vícios e virtudes pelo critério do excesso, da falta e da moderação. É no Livro II da Ética a Nicômaco que Aristóteles apresenta sua conhecida doutrina da virtude como um meio, da “doutrina da mediedade (mesotês), ao deixar evidente que a virtude é uma espécie de mediedade, na medida em que visa um meio, meio este entre o excesso e a falta”.
É pelos atos que praticamos, nas relações com os homens, que nos tornamos justos ou injustos. Por isso, faz-se necessário estar atento para as qualidades de nossos atos; tudo depende deles, desde a nossa juventude existe a necessidade de habituar-nos a praticar atos virtuosos.
Fontes:
- https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/a-etica-em-aristoteles/
- https://www.formacaosolidaria.org.br/2013/06/03/etica-aristotelica/