"Conclui-se, portanto, que para manter os objetos digitais perenemente acessíveis para uso, requer-se algo mais do que preservar simplesmente o artefato físico, é necessário considerar também várias outras dimensões que o problema apresenta:
1) a preservação física, cujo foco está na preservação das mídias e na sua renovação quando se fizer necessário;
2) a preservação lógica, que tem como foco os formatos e a dependência de hardware e software que mantenham legíveis e interpretáveis a cadeia de bits;
3) preservação intelectual, que tem como foco o conteúdo intelectual e sua autenticidade e integridade;
4) é importante ainda considerar a preservação do aparato - na forma de metadados - necessário para localizar, recuperar e representar a informação digital;
5) assim como proceder ao monitoramento e à instrumentalização da comunidade-alvo, audiência para o qual a informação de forma privilegiada se dirige, no sentido de garantir que ele possa compreender plenamente a informação no momento do seu acesso." (SAYÃO, 2005, p. 122)
SAYÃO, Luís Fernando. Preservação digital no contexto das bibliotecas digitais: uma breve introdução. In: MARCONDES, Carlos Henrique; KURAMOTO, Hélio; TOUTAIN, Lídia Brandão; SAYÃO, Luís (orgs.). Bibliotecas digitais: saberes e práticas. Salvador: EDUFBA; Brasília: IBICT, 2005. p. 115-142. Disponível em: https://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/1013/1/Bibliotecas%20Digitais.pdf. Acesso em: 31 jul. 2021.