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"Para Adorno, os receptores das mensagens dos meios de comunicação seriam vítimas dessa indústria. Eles teriam o gosto padronizado e seriam induzidos a consumir produtos de baixa qualidade. Por essa razão, indústria cultural substitui o termo cultura de massa..." https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/escola-de-frankfurt-critica-a-sociedade-de-comunicacao-de-massa.htm?cmpid=copiaecola
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"substituiu o termo indústria cultural pelo conceito de cultura de massa.". É o contrário.
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Errada
São os estudos culturais, e não a teoria crítica da comunicação, que têm como foco as relações entre cultura e sociedade, assim como suas relações com a sociedade e com as mudanças sociais.
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Ela estuda exatamente isso. O que está errada é o ponto que ela fala da substituição. Elas andam juntas e não uma substitui a outra.
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A Teoria Crítica da Comunicação, defendida
por estudiosos como Horkheimer, Adorno, Marcuse e Benjamim, encarava a
sociedade de modo pessimista e discutia a passividade do receptor, a cultura
como uma mercadoria e a transmissão da ideologia dominante pelos meios de
comunicação.
Indústria cultural é um termo
estudado na teoria crítica, que explica a produção da cultura como mercadoria, a
transformação de um ato cultural em valor econômico, o que diminui ou extingue
os traços de uma experiência autêntica.
Cultura de massa é o conjunto de
hábitos, costumes, religião, idioma e produções artísticas ligadas a uma
comunidade ou sociedade.
Adorno afirmava que a indústria
cultural produzia e distribuía conteúdos culturais como mercadoria, em larga
escala, visando aumentar o consumo das massas e substituir a cultura
compartilhada anteriormente por todos (cultura da massa) pela ideologia
dominante.
Com base nas explicações, podemos
afirmar que a teoria crítica da comunicação não substituiu o termo indústria
cultural pelo conceito de cultura de massa. Foi o oposto.
Gabarito do professor: ERRADO.
- Silva, Sandro T. M. da. Teorias
da comunicação nos estudos de relações públicas. EDIPUCRS. 2011.