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A temperatura homóloga corresponde à razão entre a temperatura de trabalho da peça e a temperatura de fusão do material da peça. É considerado trabalho a quente quando a temperatura homóloga é maior que 0,5. A recristalização é característica do trabalho a quente. Além da temperatura homóloga, o trabalho pode ser classificado como sendo a quente ou a frio através de outro parâmetro, que é a temperatura de recristalização. Quando há recristalização, o material retorna às suas características iniciais antes da deformação.
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Segundo Callister, 5º edição, na página 122 " o comportamento da recristalização de uma liga metálica específica é algumas vezes especificado em termos de uma temperatura de recristalização...Tipicamente, ela se encontra entre 1/3 até metade da temperatura absoluta de fusão de metal..." logo, para temperaturas homólogas de 1/3 para cima já seria trabalho a quente.
Pesquisando um pouco na internet achei a informação que bárbara soriano colocou em algumas fontes e também achei que entre 0,5 e 0,7 seria morno e acima de 0,7 seria quente. Procurei me basear no livro para responder a questão, mas errei...
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O que matou o item como ERRADO para mim foi quando o examinador fala "[...] depois de deformado, apresenta resistência igual à do material não deformado."
Mas excelentes comentários. Obrigado!
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A temperatura no qual o fenômeno de recristalização começa a ocorrer é acima de 50% (0,5) da temperatura de fusão do material. E, no processo citado, o material deformado possui resistência maior que a do não deformado.
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JUSTIFICATIVA - ERRADO. Temperatura homóloga é definida como a razão entre a temperatura de trabalho e a temperatura de fusão do material. Define-se temperatura de recristalização como aquela em que o material sofre recristalização quando mantido pelo período mínimo de 1 h, e seu valor situa-se no intervalo entre 0,3Tf e 0,5Tf, (Tf = temperatura de fusão do material). O forjamento realizado à temperatura homóloga de 0,4 é considerado um trabalho mecânico realizado “a morno”, e a microestrutura resultante no material resultará em grãos deformados com alívio de tensões resultantes de um processo de recuperação. O tempo durante o qual o processo ocorre é muito inferior a 1 h e o material, após o recalque, não é mantido à temperatura de trabalho para que possa haver a recristalização. Em consequência, a resistência mecânica resultante será maior que a do material não deformado, mantendo ainda uma boa ductilidade.
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temperatura na conformação:
trabalho a morno : 0,3 a 0,5tf
ocorre a recuperação, mas não forma grãos ( não ocorre recristalização)