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Gab. A) A atual racionalidade diagnóstica dos manuais psiquiátricos parte de um prisma ateórico e prático para pensar as estruturas clínicas observáveis, constituindo-se como um substituto útil das práticas clínicas psicoterapêuticas tradicionais.
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Quando cheguei no "ATEÓRICO", parei de ler
Gab. A)
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Os manuais diagnósticos passam a ideia de que são "ateóricos". Não achei "tão na cara" a questão.
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Na verdade os manuais tentam mesmo ser ateóricos, apesar de não serem. O erro da letra A talvez esteja em dizer que os manuais substituem as práticas psicoterapêuticas tradicionais.
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Gabarito A.
O erro está como o colega André apontou. Lendo o artigo utilizado como fonte, encontrei este excerto que nos serve de base:
"Rapidamente inserido em uso internacional e difundido por múltiplos parceiros, o DSM-II tem sido considerado uma profunda transformação da psiquiatria. Propondo-se como um sistema classificatório ateórico e operacional das grandes síndromes psiquiátricas, esse manual modificou profundamente a concepção de pesquisa e da prática psiquiátrica, pois, a partir de agora, a psiquiatria teria à disposição um sistema de diagnóstico preciso, do ponto de vista descritivo-terminológico, e passível de servir de apoio para a pesquisa empírico-experimental."
Portanto, os manuais não substituem a prática desenvolvida nas clínicas, apenas dão suporte para esta intervenção.
Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-58352014000200006
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A . atual racionalidade diagnóstica dos manuais psiquiátricos parte de um prisma ateórico e prático para pensar as estruturas clínicas observáveis, constituindo-se como um substituto útil das práticas clínicas psicoterapêuticas tradicionais.
Assim, como alguns já afirmaram, os manuais "tentam" ser ateóricos, acredito até q muitas vezes eles passam ideia, principalmente o DSM-V. Caso a questão não tivesse escorregado na batatinha nessa última afirmativa, ela estaria correta, tendo em vista que o próprio DSM-V classifica-se como ateórico.