A fome – eis um problema tão velho quanto a própria vida. Para os homens, tão velho quanta a humanidade. E um desses problemas que põem em jogo a própria sobrevivência da espécie humana, a qual, para garantir sua perenidade, tem que lutar contra as doenças que a assaltam, abrigar-se das intempéries, defender-se dos seus inimigos. Antes de tudo, porém, precisa, dia após dia, encontrar com que subsistir – comer. É esta necessidade, é a fome que se encarrega de lembrá-la. Sob seu ferrão e para lutar contra ela, a humanidade aguçou seu gênio inventivo. Ninguém o ignora. E todo mundo sabe também que, nesse velho combate contra esta praga permanente, o homem conseguiu apenas uma vitória incerta e precária (prefácio de André Mayer, na nona edição do livro A geografia da fome, de Josué de Castro).
Mesmo Josué de Castro tendo publicado este clássico em 1960, a fome continua sendo, em 2019, um grave problema a ser enfrentado. A discussão sobre a fome, a miséria, seus reflexos e suas causas tem sido o alvo de teorias populacionais ao longo dos últimos séculos. Entre elas as teorias Malthusiana, Neomalthusiana e Reformista. Sobre essas teorias assinale a alternativa verdadeira: