Questão 3008152

• Banca: Marinha
• Órgão: Quadro Técnico
• Ano: 2019
• Provas: Marinha - 2019 - Quadro Técnico - Primeiro Tenente - Serviço Social
• Disciplina: Serviço Social
• Assuntos: Código de Ética de 1993 - Lei de Regulamentação da Profissão – Lei nº 8.662 de 1993; Profissão do Assistente Social e o Código de Ética do Serviço Social

Segundo Barroco (2010), no campo da moral, a alienação da vida cotidiana se expressa, especialmente, pelo moralismo, movido por preconceitos. Tendo como base as reflexões da autora sobre moralismo e preconceito, é correto afirmar que:

• A. não existe diferença entre preconceito e moralismo, haja vista que ambos são posturas influenciadas pela cotidianidade, campo privilegiado da reprodução da alienação.
• B. o moralismo não pode ser considerado uma forma de alienação moral, pois reflete uma postura crítica e ético-política de enfrentamento da realidade social.
• C. o preconceito não é moralmente negativo, haja vista que ele é inerente á natureza primitiva do homem, devendo ser consideradas as condições históricas dos indivíduos sociais.
• D. os juízos provisórios, dos quais decorrem a ultrageneralização, não são necessariamente preconceitos, a não ser que, mesmo refutados pela teoria e pela ciência, continuem a fundamentar os pensamentos e as ações.
• E. o preconceito, por não ser moralmente negativo, não pode ser considerado uma forma de discriminação, pois representa uma postura critica dos indivíduos sociais diante dos conflitos.

Gabarito: D

Comentários

• No campo da moral, alienação da vida cotidiana se expressa, movido por preconceito. A ultrageneralização é necessária no nível da cotidianidade; porém, como decorrência de juízos provisórios, pode ser modificado.

  LETRA D

• tais juízos não são preconceitos; passam a sê-los quando, mesmo refutados pela teoria e pela prática, continuam a fundamentar o pensamento e ações: "os juízos provisórios refutados pela ciência e por uma experiência cuidadosamente analisada, mas que se conservem inabalados contra todos os argumentos da razão, são preconceitos".