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ID
3020749
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPE-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

Acerca dos modelos teóricos da criminologia, julgue o item que se segue.


Segundo a teoria do enraizamento social de Hirschi, o delito, como um comportamento natural do ser humano, é inibido pelo processo de assunção de normas sociais, pelo apego e afeto às pessoas e pelo medo de dano irreparável a essas relações interpessoais.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO.

    A teoria do enraizamento social de Hirschi afirma que o crime decorre de uma conduta natural do homem, mas inibido pela afetividade, pelos compromissos, pelos envolvimentos e pelas crenças nas relações entre as pessoas. Dessa forma, o medo da perda ou deterioração dessas relações interpessoais é fator inibitório da conduta criminal.

    FONTE: CESPE

  • Travis Hirschi assume que os seres humanos são naturalmente propensos à delinquência. A questão interessante para ele é o que impede as pessoas de se desviarem das normas. Hirschi assume que quanto mais forte for o controle social e quanto mais próxima a rede de relacionamentos sociais, mais cedo as pessoas se comportarão em conformidade com a norma. Hirschi expressa sua teoria explicitamente sobre a delinquência juvenil (mas não apenas sobre esse grupo de pessoas) e, portanto, contradiz a suposição de que adolescentes delinquentes exercem influência significativa sobre outros adolescentes.

    Por ?laços sociais? Hirschi entende elementos da união social (Obrigações). Isso inclui o afeto à família, o compromisso com normas e instituições socialmente aceitas (compromisso), envolvimento no envolvimento e a crença de que essas coisas são importantes.

    Abraços

  • JUSTIFICATIVA - CERTO. A teoria do enraizamento social de Hirschi afirma que o crime decorre de uma conduta natural do homem, mas inibido pela afetividade, pelos compromissos, pelos envolvimentos e pelas crenças nas relações entre as pessoas. Dessa forma, o medo da perda ou deterioração dessas relações interpessoais é fator inibitório da conduta criminal.

  • Teoria da conformidade diferencial – conforme status e imagem

    Teoria da contenção – contenção entre impulsos: impelem x isolam

    Teoria da associação diferencial ou Teoria do aprendizado social – associa/aprende com comportamentos

    Teoria do enraizamento social – medo interpessoais inibe

     

  • TEORIA DE CONTROLE

    teoria da conformidade, também chamada de teoria do enraizamento social de Hirschi - se o sujeito está conformado com os valores morais, afetivos da sociedade, ele não cometerá crime.

    teoria da contenção - o sujeito tem vontade de cometer crime, porém há fatores internos e externos que obliteram essa vontade.

  • Para a teoria do enraizamento social de Hirschi todo indivíduo é infrator potencial e só o medo do dano irreparável que lhe possa causar o delito em suas relações interpessoais (pais, amigos, vizinhos etc.) e institucionais (escola, trabalho etc.) o frena.

  • GAB CERTO- .      Teoria do enraizamento social – de Travis Hirschi (1935) em que todo indivíduo é um infrator potencial e só o medo do dano irreparável em suas relações interpessoais funciona como freio.

  •  A teoria do enraizamento social de Hirschi afirma que o crime decorre de uma conduta natural do homem, mas inibido pela afetividade, pelos compromissos, pelos envolvimentos e pelas crenças nas relações entre as pessoas. Dessa forma, o medo da perda ou deterioração dessas relações interpessoais é fator inibitório da conduta criminal.

  • TRATA-SE DA TEORIA DOS VÍNCULOS SOCIAIS

    O APEGO AO LAR, FAMÍLIA, AMIGOS E COMUNIDADE SAO FATORES INIBIDORES DE CONDUTAS ANTI SOCIAIS

  • 1.      Do controle social (control theorie):

    a.      Teoria do enraizamento social – de Travis Hirschi (1935) em que todo indivíduo é um infrator potencial e só o medo do dano irreparável em suas relações interpessoais funciona como freio.

    b.     Teoria da conformidade diferencial – conforme Briar Piliavin, existe um grau variável de compromisso e aceitação dos valores convencionais que se estende desde o mero medo do castigo até a representação das consequências do delito na própria imagem, nas relações interpessoais, no status e nas atividades presentes e futuras. Isso significa que, em situações equiparáveis, uma pessoa com elevado grau de compromisso ou conformidade com os valores convencionais é menos provável que assuma comportamentos delitivos, em comparação com outra de inferior nível de conformidade. E vice-versa.

    c.      Teoria da contenção – para esta teoria, propugnada por Reckless, a sociedade produz uma série de estímulos, de pressões, que impelem o indivíduo para a conduta desviada (mecanismos de pressão criminógena). Mas referidos impulsos são impedidos por certos mecanismos, internos ou externos, de contenção que lhes isolam positivamente.

    d.     Teoria do controle interior – é sustentada por Reiss e tem inequívocas conexões com a psicanálise e com a cibernética. Para o autor a delinquência é o resultado de uma relativa falta de normas e regras internalizadas, do desmoronar de controles existentes com anterioridade e/ou de um conflito entre regras e técnicas sociais. A desviação social é vista como a consequência funcional de controles pessoais e sociais débeis (fundamentalmente pelo fracasso dos grupos primários).

    e.      Teoria da antecipação diferencial – para Glaser a decisão de cometer ou não um delito vem determinada pelas consequências que o autor antecipa, pelas expectativas que derivam de sua execução ou não-execução. O indivíduo se inclinaria pelo comportar delitivo quando de seu cometer derivar mais vantagens do que desvantagens, de forma a considerar seus vínculos com a ordem social, com outras pessoas ou suas experiências precedentes. E tais expectativas, por sua vez, dependeriam do maior ou menor contato de cada indivíduo com os modelos delitivos, isto é, da aprendizagem ou associação diferencial.

    Créditos: CB Vitório

  • Conforme já exposto pelos colegas, o fator responsável por evitar que um indivíduo siga o caminho do crime é justamente a ligação que mantém com a sociedade em que está inserido.

    Os 4 elementos que constituem esse elo entre indivíduo e sociedade são:

    • relacionamento e ligação do indivíduo com outras pessoas - cuidado com as demais pessoas, respeito pela opinião alheia...
    • compromisso com os modos convencionais de agir
    • envolvimento - tempo despendido em atividades convencionais
    • crença na ordem social legítima - indivíduo precisa acreditar, mediante a atribuição de valor moral, nas convenções e regras que regram a vida em sociedade
  • Nunca tinha vistoe essa teoria, mas achei bonitinha demais pra marcar errada. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Teoria do enraizamento social – de Travis Hirschi afirma que todo indivíduo é um infrator potencial e só o medo do dano irreparável em suas relações interpessoais funciona como freio.

  • GABARITO CERTO

    TEORIAS DO CONTROLE SOCIAL

    Teoria do enraizamento social: (Travis Hirschi, 1935). Todo indivíduo é um infrator potencial. Só o medo de dano irreparável em suas relações interpessoais poderá freá-lo.

    Teoria da conformidade diferencial: (Briar Piliavin). Uma pessoa com elevado grau de compromisso ou conformidade com os valores convencionais (consequências à sua imagem, relações interpessoais, status e atividades presentes e futuras) tem menos probabilidade de adotar comportamentos delitivos, em comparação com outra cujo nível de compromisso seja inferior.

    Teoria da contenção (Reckless): A sociedade produz estímulos (pressões) que levam o indivíduo à conduta desviada (pressão criminógena), os quais são impedidos por mecanismos (internos ou externos) de contenção, que lhes isolam positivamente.

    Teoria do controle interior (Reiss) Desviação social é consequência funcional de controles pessoais e sociais débeis, principalmente em raz

    ão do fracasso dos grupos primários.

    Teoria da antecipação diferencial (Glaser): A decisão de cometer ou não um delito é determinada pelas consequências e expectativas que o propenso autor antecipa. Tais expectativas, por sua vez, dependeriam do maior ou menor contato de cada indivíduo com os modelos delitivos (aprendizagem ou associação diferencial).