SóProvas


ID
3020773
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPE-DF
Ano
2019
Provas
Disciplina
Criminologia
Assuntos

A criminologia, diante do fenômeno do delito, na busca de conhecer fatores criminógenos, traça um paralelo entre vítima e criminoso. Partindo dessa premissa dual, chamada por Mendelsohn de “dupla-penal”, extraem-se importantes situações fenomenológicas. Acerca desses estudos, julgue o item seguinte.


Na visão do marxismo, a responsabilidade pelo crime recai sobre a sociedade, tornando o infrator vítima do determinismo social e econômico.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: CERTO

    "O crime é analisado como o produto da sociedade de classes. Em “A condição da classe trabalhadora na Inglaterra”, Engels argumenta que a degradação dos trabalhadores ingleses, acarretada pela expansão da produção fabril, despojava-os de vontade própria, conduzindo-os inevitavelmente para o crime".

    FONTE: http://www.justificando.com/2015/05/28/o-pensamento-marxista-sobre-crime-e-criminalidade/

  • Ventilou-se que se aplica atualmente a Teoria da Vulnerabilidade no lugar da coculpabilidade, não se limitando a analisar a condição econômica ? Zaffaroni aplica.

    O merecimento de pena, ou dignidade penal, é um critério alternativo para a consideração da afetação do bem jurídico, cuja utilização substitui a tipicidade material e a antijuridicidade concreta.

    Abraços

  • O conceito de criminoso para as vertentes correcionalista e marxista:

    Para a vertente correcionalista, o infrator é um ser inválido, incapaz de dirigir-se a si mesmo. Isso justifica a adoção de um modelo paternalista em relação ao delinquente. Para os correcionalistas, a pena era tratada como um direito de recuperação e adaptação, com caráter eminentemente pedagógico.

    A pena, para os correcionalistas, não seria uma punição, e sim um direito do criminoso de se adaptar à sociedade.

    Para a vertente marxista, a responsabilidade do crime é da sociedade; o delinquente, convertido em vítima, é produto da estrutura econômica do Estado. Assim, o criminoso é considerado fruto da exploração capitalista patrocinada pelas classes dominantes.

  • JUSTIFICATIVA - CERTO. Segundo consta na obra "Criminologia", de Shecaira (pág. 48, da 4.ª edição, RT), a visão da criminalidade concebida pelo marxismo considera a responsabilidade pelo crime como uma decorrência natural de certas estruturas econômicas, de maneira que o infrator se torna vítima daquelas. Quem é culpável é a sociedade. Cria-se, pois, uma espécie de determinismo social e econômico.

  • Penso que a obra de Marx permite algumas vertentes de interpretação. A determinista é uma delas e é a mais caricata, talvez, quase sempre sendo explorada por detratores.

    A questão da estrutura do modo de produção capitalista pode ser importante é até mesmo determinante em alguns casos. Porém, existe um espaço de livre-arbítrio dos indivíduos mesmo diante das estruturas econômicos-sociais e mesmo que esse espaço não seja lá muito dilatado, como alguns imaginam.

    Para fins de prova, a assertiva pode ser considerada CORRETA.

  • Iluminismo – escola clássica

    cientificidade e racismo – escola positivista

    marxismo, capitalismo – teoria crítica

    biopsicopatologia – criminologia tradicional/escola positivista

    biopsicossocial – criminologia moderna / vitimização

    tutela estatal – escola correcionalista

     

  • marxismo - o capitalismo é a base da criminalidade

     

  • Finca-se na ideologia de karl Marx, surgindo com Ian Taylor, Paul Walton e Jock Yong e tendo um representante de uma de suas várias vertentes podendo ser mencionado por difusão o italiano ALESSANDRO BARATTA.

    O delito esta diretamente associado á estrutura politica e econômica da sociedade. Assim, o rotulo de criminoso atribuído a uma pessoa não decorre da pratica de um fato intolerável pelo corpo social, mas por servir aos interesses da classe dominante.

    Essa teoria parte da ideia de que a divisão de classe no sistema capitalista gera desigualdade e violência contida pela desigualdade e violência contida na legislação penal. Desse modo, a norma busca assegurar uma provisória estabilidade, contendo as confrontações violentas entre classes de uma determinada sociedade.

    Criminologia - Eduardo Fontes e Henrique Hoffmann - Pag. 165 (Teoria Critica (Criminologia critica ou Teoria Radical)).

  • Consequência do capitalismo seria mais coerente .

  • A criminologia crítica é uma vertente de base marxista. Propõe a negação do capitalismo e apresenta o delinquente como vítima da sociedade.

  • (...) Registra-se, por oportuno, a visão do marxismo, que entendia o criminoso como vítima inocente das estruturas sociais.

    (Manual Esquemático de Criminologia - Nestor Sampaio Penteado Filho - 10ª ed, pág. 24)

  • Escola crítica.

  • Conceito de Delinquente segundo as escolas da Criminologia:

    Escola Clássica: o criminoso é pecador que escolheu o mal apesar de poder escolher o bem.

    Escola Positiva: criminoso é reflexo de deficiência patológica, ou formação social.

    Escola Correcionalista: criminoso é ser inferior e incapaz de se autodeterminar, a merecer do Estado resposta pedagógica e piedosa.

    Escola Marxista: criminoso é vítima da sociedade e das estruturas econômicas.

    Escola Moderna: o criminoso é homem normal que viola a lei penal por razões diversas que merecem ser investigadas e nem sempre são compreendidas.

    Resumo extraído das aulas de criminologia do Professor Eduardo Fontes para o Curso de Delegado do Curso Preparatório Renato Saraiva (CERS).

  • Conceito de Delinquente segundo as escolas da Criminologia:

    Escola Clássica: o criminoso é pecador que escolheu o mal apesar de poder escolher o bem.

    Escola Positiva: criminoso é reflexo de deficiência patológica, ou formação social.

    Escola Correcionalista: criminoso é ser inferior e incapaz de se autodeterminar, a merecer do Estado resposta pedagógica e piedosa.

    Escola Marxista: criminoso é vítima da sociedade e das estruturas econômicas.

    Escola Moderna: o criminoso é homem normal que viola a lei penal por razões diversas que merecem ser investigadas e nem sempre são compreendidas.

    Resumo extraído das aulas de criminologia do Professor Eduardo Fontes para o Curso de Delegado do Curso Preparatório Renato Saraiva (CERS).

  • Escola Marxista: criminoso é vítima da sociedade e das estruturas econômicas.

  • Importante destacar que a escola Marxista atualmente ganhou destaque com a teoria da coculpabilidade do jurista Argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, no qual o criminoso é vítima da sociedade e das estruturas econômicas como um todo, ou seja, o Estado, a estrutura econômica, e a própria sociedade são culpados pelo crescimento da criminalidade e do nascimento do criminoso.

  • Para os marxistas o infrator é mera vitima de certa estrutura econômica.

  • Considerando a repercussão do marxismo na criminologia, o gabarito da questão é CERTO, porque formou-se uma doutrina neste sentido. Mas considerando os estudos não criminológicos do marxismo, em especial aqueles vinculados à obra de Lukács, e considerando os trabalhos do próprio Marx, o termo "determinação" não tem o sentido "determinista" vulgar que se lhe atribui, como se o homem fosse um produto estrito do próprio meio, como se o criminoso fosse fatalmente uma "vítima do sistema". Sempre que Marx utiliza o termo "determinação", ele se refere a um conjunto de fatores que "conformam", "criam as condições de possibilidade", "parametrizam" certos fenômenos sociais. Assim, a dinâmica do capitalismo, fundamentada no trabalho assalariado, na formação do lucro com a supressão da mais-valia, i. e., o conjunto de leis econômicas próprias do capital como relação social cria as condições, o plano de fundo, parametrizam, formam a estrutura para que tais e quais fenômenos aconteçam; por exemplo, a escravidão. Em 2019 o MPT recebeu quase 1800 denúncias de trabalho escravo no Brasil; para Marx, isto acontece por causa de leis econômicas. É neste sentido que se deve pensar a "estrutura" em seu pensamento.

    É falso presumir que, nesta perspectiva, o criminoso seja uma "vítima" das estruturas econômicas. É muito mais coerente entender que o crime é perpetrado por sujeitos que estão submetidos a uma lógica que escapa às suas consciências, mas está objetivamente "determinada"; isto não faz do criminoso uma "vítima do sistema", mas um representante de seu momento histórico, um sujeito que reflete o modo de produção em que se insere.

    Portanto, é abstrato demais dizer que para o marxismo a responsabilidade recai sobre a sociedade, embora seja verdadeiro afirmar que, como Marx estuda as estruturas objetivas, ele tende a não responsabilizar a pessoa, e sim o conjunto das relações sociais. Para Marx, pessoa e sociedade não podem ser separados, de modo que qualquer "determinismo" pode ser superado (pelo conjunto de pessoas), já que toda "determinação", para o autor em tela, é resultado de um conjunto de RELAÇÕES. Modificando-se as relações, os efeitos serão também modificados, extintos, substituídos, etc.

  • Discordo do gabarito. A questão expressa uma interpretação equivocada sobre a perspectiva marxista no âmbito da criminologia crítica. Marx não prega o determinismo social tampouco os criminólogos que aprofundaram a teoria Crítica como Baratta e Juarez Cirino Santos.
  • as ideias Marxitas fazem a galera debochar legal.

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Lamentável esse entendimento reducionista da banca CESPE (sobretudo em prova de Defensoria Pública). Os "inimigos" do marxismo é que costumam dizer que o pensamento de Marx seria economicista e pautado no determinismo econômico.

    A título de debate, em sentido diverso, foi considerada correta pela banca do MP/GO (Q1109704):

    "Para a teoria crítica, o fundamento imediato do ato desviado é a ocasião, a experiência ou o desenvolvimento estrutural que fazem precipitar esse ato não em um sentido determinista, mas no sentido de eleger, com plena consciência, o caminho da desviação como solução dos problemas impostos pelo fato de viver em uma sociedade caracterizada por contradições".

  • Quer lembrar de MARX ?

    Estude a vida toda depois, nas provas, divida sua nota com quem não estudou! E ainda, receba críticas por ter estudado porque tinha dinheiro.

    Dai você vai lembrar como sua vida foi sofrida para poder deixar alguma coisa aos seus filhos.

  • Certo.

    Segundo Marx, o criminoso ou culpável é a própria sociedade, em razão da existência de certas estruturas econômicas.

    LoreDamasceno.

  • Como sempre o vitimismo esquerdista...

  • Pessoal, aos que fazem muita questão de fazer comentários improfícuos aos estudos da presente disciplina, lembro-lhes que esse chororô numa plataforma voltadas a QUESTÕES DE CONCURSO não vai adiantar porcaria nenhuma.

    Eu não concordo com boa parte dessas teorias, mas a banca não quer saber o que eu, você, o Youtuber influencer ou o Presidente da República achamos.

    Se possível, parem de se assanhar e querer lacrar com toda e qualquer questão sobre Direitos Humanos ou Criminologia que não estão de acordo com seu pensamento. Não vejo esquerdistas irem chorar em comentários de questões sobre Tolerância Zero e afins, acredito que a turma do lado oposto consegue fazer o mesmo com um pouco de esforço. Não é tão difícil e, como dizem, tem lugar pra tudo, ou seja, AQUI NÃO POR FAVOR, AQUI É AMBIENTE DE ESTUDOS MEU CHAPA!

    Pra quem for incapaz de compreender isso, deixo algumas sugestões que certamente serão mais eficientes e não vão atrapalhar ninguém:

    1) sac*@*cebraspe.*org.*br (coloquei asteriscos pro QC não ocultar) - esperneiem lá à vontade pedindo questões mais alinhadas à sua ideologia;

    2) caixa de comentários do g1, lá qualquer comentário é bem-vindo.

    Abraços.

  • tadim do bixim
  • Examinador não estudou a teoria marxista mas mesmo assim escreveu essa questão com esse conceito equivocado. Em uma prova de defensoria pública. Que coisa.

  • CRIMINOLOGIA CRITICA

    Por ser adepta da teoria do conflito, entedia a sociedade como uma luta de classe entre os dominantes e os dominados, assim, o individuo desviante era visto como uma vitima do capitalismo, marginalizado pelo mercado.

  • CORRETO.

    TEORIA CRÍTICA/TEORIA MARXISTA/ TEORIA RADICAL---> Culpam o capitalismo pela crescente e desproporcional violencia.

  • Parabéns @Rômulo. Neutralidade e estudo !!!!!!

  • ESCOLA CRÍTICA / MARXISTA/ NOVA CRIMINOLOGIA.

  • As "vítimas da sociedade".

  • O marxismo se insere no contexto da teoria crítica que é uma das teorias do conflito. Tal teoria advoga que a base da criminalidade é o capitalismo e que o Direito Penal funciona, em verdade, como fator de opressão e marginalização das classes mais pobres e como meio de se manter a estabilidade da produção capitalista. Afirma ainda que apenas os mais pobres são punidos, enquanto os criminosos poderosos não o são. Dentro desta ótica estão inseridas as teorias do Direito Penal mínimo e abolicionismo penal. 

     

    A criminologia crítica se mostra como uma oposição à criminologia tradicional. A criminologia crítica passa a enxergar o fenômeno criminal a partir de outros fatores como a desigualdade social, luta de classes, capitalismo, sistema punitivo, dentre outros.

  • para MARX o todo mal da sociedade vem do capitalismo, tudo que a envolve

  • Henrique Hoffmann em seu livro "Criminologia" (p161. 2020) explica que a teoria crítica ou radical tem suas bases no marxismo, movimento crítico inaugurado por Ian Taylor, Paul Walton e Jock Young em 1973.
  • O conceito de delinquente é analisado em cinco períodos distintos:

    1)     Escola clássica: Entende que o criminoso é o pecador que optou pelo mal.

    2)     Escola positiva: Delinquente é um animal selvagem, um ser atávico, com pré-disposição para o crime (Lombroso).

    3)     Escola correcionalista: afirma que o criminoso é um ser débil, inferior.

    4)     Marxismo: o criminoso ou culpável é a própria sociedade, em razão da existência de certas estruturas econômicas.

    5) Conceito atual: o delinquente é o indivíduo que está sujeito às leis, podendo ou não as seguir por razões multifatoriais, e nem sempre assimiladas por outras pessoas (inimputabilidade).

  • GAB: C

    O Marxismo vislumbra o delito como um fenômeno proveniente do sistema de produção capitalista. O delito produz um sistema de controle social (juízes, promotores, advogados, delegados), beneficiando determinados fatores da economia (empresários) e sendo um estimulo às forças produtivas.

    Nega o livre arbítrio, dizendo que o delinquente é uma vítima do sistema de produção capitalista. A sociedade capitalista seria a verdadeira produtora da criminalidade. Muitas condutas tidas como crimes no sistema capitalista sequer ofenderiam de fato a moral social ou bens jurídicos relevantes, mas assim são definidos em razão de por em risco o sistema capitalista.

    O crime está associado, então, à estrutura política e econômica da sociedade. O rótulo de criminoso decorre do objetivo de servir à classe dominante, e não em razão da prática de condutas não admitidas pelos valores sociais como um todo. Quem não se submete ou viola os interesses da classe dominante é considerado criminoso pelo sistema.

    O fundamento é que a divisão de classes no sistema capitalista gera desigualdades e violência que devem ser contidas pela utilização seletiva da legislação e do sistema penal, na defesa do sistema. A lei penal visa, assim, a uma estabilidade provisória, servindo de contenção aos confrontos violentos entre classes. 

  • Do Delinquente: 

    1.      Este é o protagonista do acontecimento delinquente. Algumas concepções de delinquentes merecem atenção:

    a.      Escola Clássica – examina a pessoa do infrator como alguém que fez mau uso da sua liberdade, embora devesse respeitar a lei

    b.     Escola Positiva/Tradicional – examina a pessoa do infrator como uma realidade biopsicopatológica, de modo a considerar o determinismo biológico e social.

    c.      Correcionalista – o infrator é um ser invalido e incapaz de dirigir a si mesmo. Justifica a ação de um Estado Paternalista em relação ao delinquente, que o chega a trata-lo como menor. Dessa forma, a intervenção estatal se faz necessária para correção da direção da vontade do agente;

    d.     Marxismo/Crítica – a responsabilidade do crime é da sociedade e o delinquente é convertido em vítima, pois este é produto da estrutura econômica do Estado. 

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

  • GAB C- Para a vertente marxista, a responsabilidade do crime é da sociedade; o delinquente, convertido

    em vítima, é produto da estrutura econômica do Estado. Assim, o criminoso é considerado fruto da

    exploração capitalista patrocinada pelas classes dominantes

    TEORIA CRÍTICA, RADICAL, MARXISTA OU NOVA CRIMINOLOGIA

    Essa teoria surge na década de 1970, na Inglaterra, na Itália e nos Estados Unidos, com preendendo 0 delito, a partir de uma perspectiva m arxista, como um fenômeno decorrente do sistem a de produção capitalista, cuja definição atende aos interesses da classe social dominante.

  • Ridículo eu ter que estudar essa teoria

  • CORRETO.

    Vale lembrar que essa ideia de Marx está ligada a teoria Radical (sociologia criminal).

  • Para o marxismo, por sua vez, a sociedade é culpável pelo crime. O delinquente é vítima inocente e fungível (substituível) das estruturas econômicas injustas da sociedade.

    Bons estudo ;)

  • ridiculo.

  • Dica: Citou Marx = culpa da sociedade.

  • Escola Clássica/Retribucionista: o criminoso é equiparado à figura bíblica do pecador, pois utilizou seu livre-arbítrio para praticar o mal. Poderia e deveria ter escolhido o bem, mas decidiu pelo caminho criminoso/pecaminoso.

    Escola Positivista Antropológica: o delinquente passa a ser visto como um ser atávico, consequência de suas anomalias patológicas (análise biológica) ou de frutos negativos alheios (estudos sociais), que de um modo geral já nascia criminoso (hereditariedade).

    Escola Correcionalista: conhecida como uma espécie de proteção dos criminosos, leciona que a pena deve possuir função meramente terapêutica, pedagógica e piedosa, isso porque enxergava o criminoso como alguém que necessitava de ajuda, incapacitado de autocontrole, inferior aos demais cidadãos, débil e, portanto, merecedor de cuidados (e não de punição).

    Filosofia Marxista: originada da filosofia do alemão Karl Marx, define o criminoso como vítima da sociedade e do sistema capitalista, criando uma espécie de determinismo econômico e social. Apesar de Marx não ter se dedicado em suas obras às questões criminais, sua filosofia foi importada para a criminologia especialmente por meio da Teoria Crítica/Radical/Nova Criminologia.

  • Quando você vir marxismo, pode esquerdar

  • Baixei a Maria do Rosário para responder essa. Marxismo é uma das teorias mais podres do universo

  • GABARITO CERTO.

    Segundo consta na obra "Criminologia", de Shecaira (pág. 48, da 4.ª edição, RT), a visão da criminalidade concebida pelo marxismo considera a responsabilidade pelo crime como uma decorrência natural de certas estruturas econômicas, de maneira que o infrator se torna vítima daquelas. Quem é culpável é a sociedade. Cria-se, pois, uma espécie de determinismo social e econômico.

    FONTE: CESPE

  • GABARITO CERTO.

    Segundo consta na obra "Criminologia", de Shecaira (pág. 48, da 4.ª edição, RT), a visão da criminalidade concebida pelo marxismo considera a responsabilidade pelo crime como uma decorrência natural de certas estruturas econômicas, de maneira que o infrator se torna vítima daquelas. Quem é culpável é a sociedade. Cria-se, pois, uma espécie de determinismo social e econômico.

    FONTE: CESPE

  • qnd vir " marxismo " pode aloprar pro esquerdismo kk

  • ESQUERDISTA

  • Confesso que acertei essa pela sua ilustre e magnifica ponderação no esquerdismo.

    Terrível.

  • Quando você vir marxismo, pode esquerdar

  • GABARITO - CORRETO

    Filosofia marxista: o criminoso é vítima inocente da sociedade e das estruturas econômicas. Sendo assim, a condição econômica a que o meio social submete o indivíduo o conduz à prática criminosa. A culpa pela prática do crime é, desta forma, do meio social e não do criminoso propriamente dito. Temos na concepção marxista uma espécie de determinismo econômico.

  • ASSERTIVA CORRETA!

    Complementando;

    Exatamente isso, a Teoria do Marxista diz que o criminoso é vítima das estruturas da economicas.

    Atualmente examinado com uma unidade Biopsicosocial.

    FONTE: MEUS RESUMOS

  • Teoria Crítica, Radical, Marxista ou Nova Criminologia:

    "Sob uma perspectiva marxista, compreende o delito como produto do sistema de produção capitalista, cuja definição atende aos interesses da classe social dominante."

    Criminologia, Natacha Alves de Oliveira, 3ª edição, Coleção Sinopses para Concursos, Editora Juspodivm.

  • Eu acho que atribuir ao pensamento marxista o rótulo de "determinista" é algo pejorativo e equivocado. Marx, Engels, etc nunca, por si só, se consideraram deterministas, que eu saiba.

    O que pode existir de "determinismo" na teoria marxista é a definição das relações socias, políticas, pelas relações de produção, que tem origem no estágio de desenvolvimento das forças produtivas.

    Marx escreveu O Capital a partir das mercadorias, fez uma análise do capitalismo a partir de seu fator mais elementar. A partir da mercadoria, da produção, da aferição do valor-trabalho, do estágio tecnológico e etc, é possível "prever" como a sociedade vai se constituir socialmente, politicamente, etc.

    Isso em termos gerais, claro.

    O criminoso, em uma visão marxista não criminológica, é parte do lumpemproletariado, aquela "subclasse" que não se insere nas relações de produção "oficiais", não trabalha para um capitalista. Contudo, como no contexto capitalista, todas as pessoas que não pertencem à burguesia são "livres" de propriedade, de terra, de renda, tendo como único bem disponível suas forças de trabalho, o lumpem acaba sendo empurrado, forçado, pelas condições nas quais se encontra, a subverter o sistema, por meio do "crime".

    a resposta penal do Estado, novamente, em termos marxistas, é uma forma violenta de reprimir essa subversão, eliminar os fatores desviantes das relações e produção vigentes para manter a dominância da classe burguesa.

    Isso ocorre desde a pré-história, sob diferentes formatos.

    Já vi muita gente falar, equivocadamente, que o crime, numa visão marxista, seria um ato de resistência contra a opressão o Estado. Não o é. O "crime" surge em um momento anterior à lei que o tipifica, surge como resistência contra a opressão da classe dominante. O Estado, inclusive, aparece como um instrumento de repressão da classe dominante, apesar de ter outras funções, em determinados locais e momentos históricos, como a viabilização militar do imperialismo.

    O Estado pode até ter um verniz, uma cobertura ideológica democrática, previsão de direitos sociais, direitos de segunda geração blablabla. Isso é fruto de concessões ao movimento operário, que é fruto da luta de classes: quanto mais a luta de classes se acirra, mais concessões são feitas. Por isso que, com o fim da URSS, muitos direitos foram revogados (neoliberalismo).

    Além disso, quando a exisTência do Estado burguês é ameaçada, pela iminência de uma revolução, por exemplo, ele se transforma no Estado fascista, que tem como principal objetivo a destruição de todas as organizações das classes oprimidas. Com o fascismo, toda essa cobertura "demorática" é retirada.

    o crime é a forma mais elementar de resistência à opressão de classe. não deve ser, propriamente, incentivado: a classe trabalhadora tem ferramentas muito mais poderosas. Tanto que surgem organizações, como os sindicatos, os partidos políticos, etc. o crime é uma manifestação atomizada, individualizada de resistência.

  • Esse "determinismo" não me parece adequado ao marxismo, mas, numa prova objetiva desconfiei que o examinador não teria mesmo se aprofundado nas leituras do bom velhinho.

  • Marx = culpa da sociedade

  • > A primeira tem uma origem marxista, chamada de Criminologia Radical de corte marxista. Trata-se de um movimento crítico atuante no campo criminológico e que se iniciou pela obra The New Criminology: For a Social Theory of Deviance. Propõe uma análise na sociedade capitalista, destacando sempre, fatores de ordem econômica para explicar a delinquência.

    > Tese Da Ordem Econômica, para esta tese, a sociedade não tem os mesmos valores, a sociedade é multiplicidade, pluralidade, o que traz impactos diretos na análise criminológica. Fundamenta sua tese na separação das estruturas da criminalidade que corresponde à classe dominante versus classe dominada, proveniente da acumulação legal e ilegal de capital.

  • Minha contribuição.

    Teorias do Consenso e do Conflito (Teorias Sociológicas da Criminologia)

    -Teorias do Consenso (Etiológicas, Epidemiológicas ou Integração): ligadas ao conservadorismo (movimentos de direita). Busca a responsabilização racional e pessoal do delinquente, a sociedade é uma máquina e o delinquente é uma peça que não está funcionando bem. São exemplos: Escola de Chicago; Teoria da Associação Diferencial; Teoria da Anomia; Teoria da Desorganização Social; Teoria da Subcultura Delinquente e Teoria da Neutralização.

    -Teorias do Conflito: ligadas a movimentos revolucionários (movimentos de esquerda). O conflito seria natural e, até mesmo, desejado, quando controlado, para o progresso e mudanças necessárias da sociedade.

    a) Marxistas: a causa da criminalidade estaria na luta de classes, gerada pelo capitalismo.

    b) Não marxistas: relacionam a criminalidade com as tensões geradas pela distribuição desigual de poder.

    São exemplos: Labelling approuch (Etiquetamento ou Rotulação) e Teoria Crítica ou Radical.

    Fonte: Diego Pureza

    Abraço!!!

  • O estudo do delinquente sujeitou-se a vários enfoques:

    Escola Clássica: criminoso é um pecador.

    Escola Positiva: Criminoso é um ser primitivo, atávico.

    Escola Correcionalista: o criminoso um indivíduo anormal, portador de uma vontade reprovável. Cabe ao Estado proporciona-lhe os meios para a sua total recuperação.

    Filosofia Marxista: o criminoso é vítima inocente da sociedade e das estruturas econômicas.

  • o posicionamento é muito categórico. O marxismo não é determinista, teve uma fase determinista. Alias, tratar marxismo como uma coisa só é, de fato, um desconhecimento sobre a teoria.

    Ademais, quando alguém usa o termo ESQUERDAR, ou qualquer semelhante, já dá pra saber que a pessoa domina muito pouco do tema ciência política; é incapaz de sair da superficialidade.

    Uma pena

  • A banca quer saber o que o fulano pensa. Se o fulano pensa que que 2+2=5. Não interessa se você concorda ou não. Sejam objetivos. Sem chatice.