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ID
3030721
Banca
COMPERVE
Órgão
UFRN
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença tropical negligenciada de grande relevância no cenário global, afetando preferencialmente populações marginalizadas e contribuindo para perpetuar os ciclos de pobreza e exclusão social. No Brasil, a visão preponderante é de que a transmissão é essencialmente zoonótica, sendo o cão doméstico o principal reservatório no meio urbano e o flebotomíneo Lutzomyia longipalpis o vetor de maior importância epidemiológica. De uma doença restrita às áreas rurais do país, o processo de urbanização da LV, iniciado na década de 1980 e aprofundado nas décadas seguintes, culminou com a instalação definitiva da LV nas grandes cidades brasileiras. Experiências locais bem - sucedidas de controle da LV têm sido largamente suplantadas por observações cotidianas de ocorrência de novos casos em áreas previamente indenes. As notícias mais recentes de ocorrência de casos humanos autóctones em Porto Alegre/RS e Florianópolis/SC são a “ponta do iceberg” de um ciclo de transmissão já estabelecido há anos e os inúmeros esforços para sua contenção apenas confirmam que o processo de disseminação da doença para todo o território nacional parece ser inexorável. Hoje, as ações para redução da letalidade devem ser priorizadas, não só por sua relevância mas também pela maior factibilidade em atingi-la em comparação à redução da transmissão. Nesse sentido, a melhoria no acesso e cuidado ao paciente com LV deve ser um objetivo primordial. A meta de eliminação da LV como problema de saúde pública no Brasil é audaciosa, mas não deve ser considerada inatingível. Entretanto, não se pode perder de vista que essa luta só será bem-sucedida com o fortalecimento do Sistema Único de Saúde e a redução das desigualdades sociais.

Disponível em: https://www.sbmt.org.br/portal/visceral-leishmaniasis-in-brazil-where-are-we-going/. Acesso em: 04 abr. 2019.

O Ministério da Saúde recomenda algumas ações como formas de controle da leishmaniose visceral. Uma dessas ações a ser realizada de forma integrada às demais é

Alternativas
Comentários
  • eutanásia canina.

  • Morte do animal, sem que haja dor! Eutanásia...
  • CONTROLE DE LEISHMANIOSE VISCERAL = eutanásia canina

  • Algumas medidas de controle são para o controle do reservatório canino (inquérito sorológico canino e eutanásia em cães sororreagentes), bem como para a aplicação de inseticidas, diagnóstico e tratamento adequado dos casos registrados. Portanto a prática da eutanásia canina é recomendada a todos os animais sororreagentes e/ou parasitológico positivo, além disso, os cadáveres de animais submetidos à eutanásia ou que tiveram morte devido a leishmaniose deverão ser considerados como resíduos de serviços de saúde. Não há vacina eficaz contra a leishmaniose visceral.

    Gabarito do Professor: Letra A


    Bibliografia
    Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 1. ed., 5. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2014.