-
Acredito que seja a segunda, e não a primeira grande guerra (posso estar errado)
"Essa análise da vítima tem extrema relação com Segunda Guerra Mundial segundo Sumariva (2017), uma vez que nesta os judeus sofreram muito, tendo após a grande guerra a vítima retomado sua importância em diversos saberes, depois de passar o período de neutralização que se fala em redescobrimento da vítima.
Na evolução histórica da vítima no cenário do crime, a vítima passou por três marcos, sendo a idade de ouro, a qual é marcada pelo protagonismo da vítima denunciada no sistema de vingança privada, após veio a neutralização, consubstanciada na subtração e marginalização da vítima do conflito delitivo e por fim, o redescobrimento da figura da vítima, formando a chamada dupla-penal voltando a ser objeto de preocupação do sistema penal, conforme Viana (2016)."
Vitimização: primária, dano em si; secundária, sofrimento pela morosidade do sistema judicial; e terciária, falta de amparo às vítimas por parte dos órgãos públicos.
Abraços
-
Três grandes instantes da vítima nos estudos criminológicos:
1) Idade do ouro/protagonismo da vítima: desde os primórdios da civilização até o fim da Alta Idade Média (lei de Talião, por exemplo);
2) Neutralização/esquecimento: surgiu com o processo inquisitivo e com a assunção do poder público no monopólio da punição;
3) Revalorização/descobrimento: a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, quando se observou ser necessário dar contornos mais humanos às vítimas.
-
GABARITO: E
Tendo em vista que o redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes, que inclusive originaram a vitimologia, ocorreram a partir dos sofrimentos dos judeus na Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Estratégia
-
acho que essa questão está equivocada pois é a partir da 2ª Guerra Mundial que a vitimologia "toma força"
-
PERÍODO - Historicamente, a figura da vítima observou três fases bem delineadas:
PROTAGONISMO (na chamada “idade de ouro”, desde os primórdios da civilização até o fim da Alta Idade Média).
A vítima, neste período, detinha o poder de realizar a justiça pelas próprias mãos, na chamada autotutela (justiça privada, pena de talião);
NEUTRALIZAÇÃO (o Estado como o responsável pelo conflito social – Código Penal Francês e ideais do liberalismo moderno).
Estado monopoliza o poder punitivo e trata a pena como garantia coletiva e não como ofensa à vítima;
REDESCOBRIMENTO/REVALORIZAÇÃO (traz contornos mais humanos à postura estatal em relação à vítima – sobretudo após a 2ª Guerra Mundial).
Na segunda metade do Século XX, o estudo sobre a vítima assumiu contornos marcados, sendo fundada uma nova disciplina (ou ciência), a VITIMOLOGIA, o estudo das relações da vítima com o infrator (chamada pela doutrina de “dupla penal”) ou com o sistema. Com a definição dos contornos do Estado Democrático de Direito, surgiu a necessidade da redefinição da vítima sob uma perspectiva mais humana.
“PAI DA VITIMOLOGIA = BENJAMIN MENDELSOHN”.
TIPOS DE VITIMIZAÇÃO
1. VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA - é o processo através do qual um indivíduo sofre direta ou indiretamente os efeitos nocivos ocasionados pelo delito (em regra materiais ou psíquicos).
2. VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA - é entendida como o sofrimento suportado pela vítima nas fases do inquérito e do processo, em que muitas vezes deverá reviver o fato criminoso por meio de interrogatórios, declarações e exames de corpo de delito, além de submeter-se a situações constrangedoras, como o reencontro com o delinquente.
3. VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA - a ausência de receptividade social, bem como a omissão estatal no atendimento da vítima, que em diversos casos se vê compelida a alterar sua rotina, os ambientes de convívio e círculos sociais em razão da estigmatização causada pelo delito. Ex: vítima de crime sexual e segregação social.
v Classificação das Vítimas, segundo Mendelsohn, as vítimas dividem-se em:
Vítima inocente/ideal/autêntica ou verdadeira: Não possui responsabilidade ou culpa que resultou na prática do crime.
Vítima provocadora: colabora com a prática do crime.
Se subdivide em:
· menos culpadas que o criminoso;
· tão culpadas quanto o criminoso e;
· mais culpadas que o criminoso(vítima provocadora).
Vítima unicamente culpada,falsa/agressora/simuladora/imaginária/suposta ou pseudovítima: aquela que está consciente de que não foi vítima de nenhum delito, mas, agindo por vingança ou interesse pessoal, imputa a alguém a prática de um crime contra si;
-
CONTINUAÇÃO 1....
v Classificação das Vítimas, segundo Hans Von Henting as vítimas dividem-se em:
1. Vítima isolada - A vítima neste caso vive na solidão, não se relacionando com outras pessoas. Em decorrência desse meio de vida ela se coloca em situações de risco.
2. Vítima por proximidade - Este grupo de vítimas subdivide-se em: a) Vítima por proximidade espacial: que se torna vítima pelo fato de estar em proximidade excessiva do autor do delito em um determinado local. Ex: como ocorre nos casos de furto no interior de um ônibus; b) Vítima por proximidade familiar: a qual ocorre no núcleo familiar. Ex. caso do parricídio, em que o filho mata seu próprio genitor; c) Vítima por proximidade profissional: que geralmente ocorre no caso de atividades profissionais que requerem um estreitamento maior no relacionamento profissional. Ex. como no caso do Médico.
3. Vítima com ânimo de lucro. São taxadas dessa forma as vítimas que pela cobiça, pelo anseio de se enriquecer de maneira rápida ou fácil, acaba sendo ludibriada pelos estelionatários ou vigaristas.
4. Vítima com ânsia de viver. Ocorre com o indivíduo que, com o fundamento de não ter aproveitado sua vida até o presente momento de uma forma mais eficaz, passa a experimentar situações de aventuras até então não vividas que o colocam em situações de risco ou perigo.
5. Vítima agressiva. Neste caso a vítima se torna agressiva em decorrência da agressão que sofre do autor da violência, pois chega um momento que por não suportar mais a agressão sofrida, ela irá rebater tal ato de modo hostil.
6. Vítima sem valor. Trata-se da vítima que em decorrência de seus atos não recomendáveis praticados perante a sociedade, acaba sendo indesejada ou repudiada no meio social em que vive. Por praticar certos atos não aceitos pela sociedade, este indivíduo vem a sofrer agressões físicas, verbais, ou até mesmo podendo ser morto. Ex. o caso do estuprador ou assassino que é morto pela sociedade, pela polícia, ou por sua própria vítima.
7. Vítima pelo estado emocional. Essas vítimas são qualificadas desta forma em decorrência de seus sentimentos de obcecação, medo, ódio ou vingança que vem a sentir por outras pessoas.
8. Vítima por mudança da fase de existência. O indivíduo passa por várias fases em sua vida, sendo que ao mudar para certa fase de sua existência, poderá se tornar vítima em consequência de alguma mudança comportamental relacionada com alguma das fases.
9. Vítima perversa. Enquadram-se nesta modalidade de vítimas os psicopatas, pessoas que não possuem limite algum de respeito em relação às outras, tratando-as de um modo como se fossem objetos que podem ser manipulados.
10. Vítima alcoólatra. O uso de bebidas alcoólicas é um dos fatores que mais levam as pessoas a se tornarem vítimas, sendo que na maioria dos casos acabam resultando em homicídios
-
CONTINUAÇÃO 2...
11. Vítima Depressiva. Ao atingir um determinado nível, a depressão poderá ocasionar a vitimização do indivíduo, pois poderá levar a pessoa à sua autodestruição.
12. Vítima voluntária. São as pessoas que por não oporem resistência à violência sofrida, acabam permitindo que o autor do delito o realize sem qualquer tipo de obstáculo. Ex. os crimes sexuais ocorridos sem a utilização de violência.
13. Vítima indefesa. Denominam-se vítimas indefesas as que, sob o pretexto de que a persecução judicial lhes causaria maiores danos do que o próprio sofrimento resultante da ação criminosa, acabam deixando de processar o autor do delito. São vistos tais comportamentos geralmente nos roubos ocorridos nas ruas, nos crimes sexuais e nas chantagens.
14. Vítima falsa. São taxadas de falsas vítimas as pessoas que, por sua livre e espontânea vontade se autovitimam para que possam se valer de benefícios.
15. Vítima imune. São consideradas dessa forma as pessoas que, em decorrência de seu cargo, função, ou algum tipo de prestígio na sociedade em que vive acham que não estão sujeitas a qualquer tipo de ação delituosa que possa transformá-las em vítimas. Ex. o padre.
16. Vítima reincidente. Neste caso a pessoa já foi vítima de um determinado delito, mas mesmo após ter passado por tal episódio, não passa a tomar qualquer tipo de precaução para que não volte a ser vitimizada.
17. Vítima que se converte em autor. Nesta hipótese ocorre a mudança de pólo da violência. A vítima que era atacada pelo autor da agressão se prepara para o contra-ataque. Ex. crime de guerra.
18. Vítima propensa. Ocorre com as pessoas que possuem uma tendência natural de se tornarem vítimas. Isso pode decorrer da personalidade deprimida, desenfreada, libertina ou aflita da pessoa, sendo que esses tipos de personalidade podem de algum modo contribuir com o criminoso.
19. Vítima resistente. Por não aceitar ser agredida pelo autor, a vítima reage e passa a agredi-lo da mesma forma, sempre em sua defesa ou em defesa de outrem, ou também no caso de cumprimento do dever. Neste caso há sempre a disposição da vítima em lutar com o autor.
20. Vítima da natureza. São pessoas que se tornam vítimas em decorrência de fenômenos da natureza. Ex. caso de uma enchente, um terremoto etc
-
Essa classificação de vítimas eu passo...
-
gb E- vejam uma questão para ajudar VUNESP
Os estudos de vitimologia são relativamente recentes em matéria criminológica. Embora seja possível citar referências históricas, tiveram grande impulso e ganharam corpo somente após
a) o extermínio de judeus na Segunda Grande Guerra.
b) a abolição da escravatura na América do Sul.
c) a independência tardia dos países africanos, ex-colônias europeias.
d) a grande depressão iniciada nos Estados Unidos da América após a
crise de 1929.
e) a exposição das fragilidades humanitárias da Europa Oriental após a
queda do Muro de Berlim.
gab foi letra A
Fase do redescobrimento ou revaloração da vítima: Traz contornos mais humanos à postura estatal em relação à vítima - sobretudo após a 2ª guerra mundial.
Na segunda metade do século XX, o estudo sobre a vítima assumiu contornos marcados, sendo fundada uma nova disciplina (ou ciência, para parte da doutrina), a VITIMOLOGIA, o estudo das relações da vítima com o infrator ou com o sistema. Com a definição dos contornos do Estado Democrático de Direito, surgiu a necessidade da redefinição da vítima, sob um perspectiva mais humana, exigindo-se um fazer estatal para implementação de seus direitos e buscando a diminuição dos efeitos da Vitimização Secundária.
Depois, com o 1º Simpósio Internacional de Vitimologia, de 1973, em Israel, sob a supervisão do famoso criminólogo chileno Israel Drapkin, impulsionaram-se os estudos e a atenção comportamentais, buscando traçar perfis de vítimas potenciais, com a interação do direito penal, da psicologia e da psiquiatria.
SOBRE A LETRA B- PERÍODO DA VINGANÇA PÚBLICA OU DE NEUTRALIZAÇÃO DO PODER DA VÍTIMA
No período conhecido como Baixa Idade Média (século XII), diante da crise do sistema feudal, do advento do monopólio estatal do direito de punir e da adoção do procedimento inquisitivo, o direito penal assume um caráter publicístico, de modo que há uma neutralização do poder da vítima, a qual tem sua importância r e d u z id a n o c o n flito c r im in a l, f a c e à s u a s u b s t it u iç ã o p e la p e s s o a d o s o b e r a n o , sendo relegada a um papel coadjuvante no sistema. Nessa fase, a resposta penal, dotada de im parcialidade, assume a finalidade de prevenção geral, prestando-se à tutela da ordem coletiva e não propriamente da vítima.
-
Haroldo , por este motivo é pra assinalar a INCORRETA
-
A vitimologia estuda o papel da vitima no episódio danoso, o modo pelo qual participa, bem como a sua contribuição na ocorrência do delito.
É importante consignar que esta teoria não pretende acusar a vitima e nem justificar o comportamento delitivo do criminoso. A vitimologia apregoa a investigação do lado da vitima no contexto criminal. Qual o seu papel no acontecimento delitivo.
-
Foi no período pós Segunda Guerra Mundial, devido aos terríveis acontecimentos do Holocausto e das situações desumanas em que as vítimas da guerra eram tratadas, mais precisamente prisioneiros Judeus, que houve a necessidade de um estudo mais amplo sobre a vítima, seu comportamento e sua relação com o agressor.
-
Foi no período pós Segunda Guerra Mundial, devido aos terríveis acontecimentos do Holocausto e das situações desumanas em que as vítimas da guerra eram tratadas, mais precisamente prisioneiros Judeus, que houve a necessidade de um estudo mais amplo sobre a vítima, seu comportamento e sua relação com o agressor.
www.operacaofederal.com.br
-
A - A vitimologia ocupa-se, sobretudo, do estudo sobre os riscos de vitimização, dos danos que sofrem as vítimas como consequência do delito assim como da posterior intervenção do sistema legal, dentre outros temas. (CORRETO)
- Exatamente este o objetivo da vitimologia, qual seja, o estudo das vítimas e até mesmo eventuais formas de contribuição destas para a ocorrência do delito.
B - A criminologia tradicional desconsiderou o estudo da vítima por considerá-la mero objeto neutro e passivo, tendo polarizado em torno do delinquente as investigações sobre o delito, sua etiologia e prevenção.
- Não encontrei um fundamento exato, porém imagino que a alternativa esteja correta vez que efetivamente a criminologia tradicional voltava os seus olhos ao estudo do criminoso e dos motivos que o levaram a cometer o delito, por vezes desprezando a vítima e seu papel na “dupla penal”.
C - Os pioneiros da vitimologia compartilhavam uma análise etiológica e interacionista, sendo que suas tipologias ponderavam sobre o maior ou menor grau de contribuição da vítima para sua própria vitimização. (CORRETO)
- Dentro do estudo da vítimologia, os estudiosos buscam classificar as vítimas de acordo com o seu grau de contribuição para a ocorrência do delito.
D - A Psicologia Social destacou-se como marco referencial teórico às investigações vitimológicas, fornecendo modelos teóricos adequados à interpretação e explicação dos dados. (Não encontrei justificativa)
E - O redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes se deram a partir da 1ª (Primeira) Guerra Mundial em atendimento daqueles que sofreram com os efeitos dos conflitos e combates. (ERRADO)
- Conforme já explicado pelos colegas, o redescobrimento da vítima se deu a partir da 2ª guerra mundial, especialmente em decorrência das atrocidades praticadas contra os judeus durante o período (holocausto). À esse respeito, é interessante notar que o seu precursor Beijamin Mendelsohn é um judeu professor da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Aproveitem para seguir meu novo instagram: @project_pjc
Irei iniciar uma série de dicas como esta, temas rasteiros, jurisprudência e questões correlatas.
Sigam: @project_pjc
-
vitimologia
biopsicossocial - psicológicos - personalidade
psicologia social
criminologia moderna
fases: progagonismo, neutralização, redescobrimento/revalorização
vítimas: inovente, provocadora,agressora/simuladora/imaginária
tipos: primária, secundária(sobrevitimização/revitimização), terciária(cifra negra)
heteroitalização, autovigtalização, homovitalização
vulnerabilidade e riscos da vítima - prevenção vitimária
-
O estudo da vitima ganhou destaque a partir da 2ª GUERRA MUNDIAL!!!
-
GABARITO E
1. Fases da evolução histórica da vítima no cenário do crime:
a. Idade de outro – a marca é o protagonismo da vítima, onde imperava a vingança privada. Se deu desde os primórdios da civilização até a idade média. A vingança privada esteve presente no Brasil até as Ordenações Filipinas (1580-1640);
b. Neutralização (ligada a criminologia tradicional) – o Estado assume o monopólio da ação punitiva, onde houve subtração e marginalização da vítima do conflito delitivo. Dentre outras, decorreu da necessidade de evitar a “vítima justiceira” de reações ilimitadas de vingança;
c. Redescobrimento (ligada a criminologia moderna) – a vítima foi reintegrada na interação com o delinquente e passou a ser objeto de preocupação do sistema penal. Teve início em meados do século XX e repousa em duas vertentes:
i. Político-social – por ocasião da macrovitimização gerada pela Segunda Grande Guerra;
ii. Acadêmica – a partir do 1º Simpósio Internacional de Vitimologia (1973), em Jerusalém/Israel, sob a supervisão do famoso chileno Israel Drapkin.
Para haver progresso, tem que existir ordem.
DEUS SALVE O BRASIL.
WhatsApp: (061) 99125-8039
Instagram: CVFVitório
Facebook: CVFVitorio
-
Sobre a letra B (trata da valoração conferida à vítima, que variou ao longo da história da civilização ocidental):
1ª Fase: Vingança privada/protagonismo da vítima/idade do ouro da vítima: compreende desde a Antiguidade até o final da Alta Idade Média. Vislumbrava-se uma conotação individualista, vivenciando-se o protagonismo da vítima, que era detentora do direito de punir (autotutela), consoante o princípio de Talião. A própria vítima era responsável por promover a reparação do dano e punir o autor do fato.
2ª Fase: Vingança pública/neutralização do poder da vítima: compreende a Baixa Idade Média - Século XII. Diante da crise do sistema feudal, do advento do monopólio estatal do direito de punir e da adoção do procedimento inquisitivo, o direito penal assume caráter publicístico, de modo que há uma neutralização do poder da vítima, a qual tem sua importância reduzida no conflito criminal, face à sua substituição pela pessoa do soberano, sendo relegada a um papel coadjuvante no sistema. Trata da criminologia tradicional que desconsiderou o estudo da vítima por considerá-la mero objeto neutro e passivo, pois a resposta penal, dotada de imparcialidade, assume a finalidade de prevenção geral, prestando-se à tutela da ordem coletiva e não propriamente da vítima.
3ª Fase: Período Humanista ou de Revalorização do papel da Vítima: a partir da década de 1950, diante dos sofrimentos impostos aos grupos vulneráveis (judeus, ciganos, homossexuais, etc.) pelo movimento nazifacista durante a Segunda Guerra Mundial, verificou-se um redescobrimento do papel da vítima, sendo sua importância retomada com uma visão mais humanitária por parte do Estado, voltada à tutela de seus direitos e garantias, destacando-se a criação da ONU e da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Compreende, também, a letra E, evidenciando-se o motivo do erro da alternativa.
Materiais grátis para concursos: Instagram @diario_delta
-
a maioria dos comentários fez meu erro. não colocamos a incorreta
-
Apenas complementando os vários comentário sobre o precursor da vitimologia, segue:
"Todavia, devemos registrar que há certa polêmica acerca de quem seria o verdadeiro fundador da Vitimologia, como informa EDGARD BITTENCOURT (passim). Alguns atribuem a HENTIG, outros ao próprio a MENDELSOHN e ainda outros atribuem simultaneamente aos dois."
FONTE: http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produtos/bibli_boletim/bibli_bol_2006/RDP_07_3
-
Para quem ficou na dúvida quando leu "análise etiológica e interacionista" na letra C:
Análise etiológica: Estudo das causas.
Interacionismo: Labelling Aproach - teve como principal característica demonstrar que as instâncias de controle social podem exercer um papel fulcral na seleção, estigmatização e vitimização.
A letra C está correta.
-
Gabarito E
Foi a partir da 2° guerra com o extermínio dos judeus nos campos de concentração, e não na 1°guerra.
-
Justificativa pra quem achou que a letra B poderia estar correta:
Desde os primórdios até os dias de hoje a Criminologia sofreu mudanças importantes em seu objeto de estudo. Houve tempo em que ela apenas se ocupava do estudo do crime (Beccaria), passando pela verificação do delinquente (Escola Positiva). Após a década de 1950, alcançou projeção o estudo das vítimas e também os mecanismos de controle social, havendo uma ampliação de seu objeto, que assumiu, portanto, uma feição pluridimensional e interacionista.
Dessa forma, temos que até o século XX, tínhamos apenas o estudo do delito e do delinquente, vindo somente depois a Criminologia se preocupar com o estudo da vítima e do controle social.
Fonte: Manual Caseiro.
-
Os estudos sobre o ofendido ganham destaque após a 2ª Guerra Mundial, em decorrência das atrocidades praticadas naquele evento.
(FONTES, Eduardo; HOFFMANN, Henrique. criminologia - 2ª ed. Salvador: Ed. Juspodivm, 2019 p. 40).
-
A partir da 2ª Guerra Mundial e não da 1ª Guerra, como sinaliza a alternativa.
-
Os estudos sobre o ofendido ganham destaque após a 2ª Guerra Mundial, em decorrência das atrocidades praticadas naquele evento.
(FONTES, Eduardo; HOFFMANN, Henrique. criminologia - 2ª ed. Salvador: Ed. Juspodivm, 2019 p. 40).
-
Letra E incorreta
1 “Período de Ouro”
Desde o início da civilização até o fim da alta idade média
A própria vítima comanda o processo. Ela aplica a pena (vingança)
Ex. Lei de Talião (“olho por olho, dente por dente”)
2º - “Neutralização do Poder da Vítima”
O Estado assume o papel da vítima na aplicação da pena
O direito penal passa a focar na pessoa do criminoso ignorando o papel da vítima no crime.
3º - “Revalorização da Vítima”
Com o surgimento da ESCOLA CLÁSSICA, a vítima passa a ser valorizada no estudo do crime.
A vítima passa a ter um grande enfoque após a 2ª Guerra Mundial devido ao tratamento dispensado aos judeus.
1º Seminário Internacional de Vitimologia em Israel (1973)
-
Pneu Re
Protagonismo
Neutralização
Redescobrimento
-
GABARITO: LETRA E
A vitimologia ganhou impulso após o extermínio dos judeus (SEGUNDA GUERRA MUNDIAL).
-
GAB: LETRA E
3º Período histórico relacionado à importância da vítima em nossa história:
Redescobrimento (Revalorização): Somente após as ideias do Liberalismo moderno, com ênfase no período pós- 2ª guerra. A visão sobre a pessoa da vítima passou a ter contornos mais humanos, o Estado passou a se preocupar com ela, seus sentimentos, etc.. É exatamente nesse momento que tivemos a criação da chamada “Vitimologia” que, para muitos tem autonomia de ciência. (não se trata de unanimidade, alguns defendem essa tese). Exemplos legislativos dessa preocupação com a vítima no Brasil:
- Lei 9.807/99 - Lei de Proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas;
- Lei 9.099/95 – Lei dos Juizados Especiais.
(Temos ainda no mesmo sentido a Justiça Restaurativa, a Mediação, enfim, todos esses instrumentos que tentam evitar uma judicialização).
-
GABARITO: E
Tendo em vista que o redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes, que inclusive originaram a vitimologia, ocorreram a partir dos sofrimentos dos judeus na Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Estratégia
-
Esse é o momento em que você segura na mão de Deus e confia nos comentários do QC, pois no livro CRIMONOLOGIA (3ª ed., 2020, editora Juspodivm) dos Professores Eduardo Fontes e Henrique Hoffmann, especificamente na página 189 (3º parágrafo) afirma: "Redescobrimento da vítima: a figura da vítima que volta a ser objeto de preocupação do sistema penal e peça chave na persecução penal do delinguente. O marco inicial dessa fase é a 1ª Guerra mundial, com destaque para a segunda metade do século XX, quando a vitimologia conquista a atenção dos criminólogos e, gradualmente, dos legisladores, que passam a abordar tais questões sob um prisma humanista".
Só Jesus na causa..
-
COMPLEMENTANDO COMENTÁRIO ANTERIOR DE COLEGA:
-
Vítima
a) Idade de ouro da vítima: A vítima era o titular do jus puniendi, ou seja, nessa época a vítima revidava a ofensa sofrida, baseando-se no exercício das próprias razões
b) Neutralização do poder da vítima: O Estado passa a exercer o jus puniendi de maneira exclusiva e esquece totalmente a vítima. É a fase do total abandono da vítima pelo Estado.
c) Revalorização do papel da vítima: em meados da década de 50, logo após a 2ª Guerra Mundial, a impor-tância da vítima é retomada sob um enfoque mais humano por parte do Estado. É o redescobrimento do papel da vítima que ganha destaque em razão do sofrimento imposto por Adolf Hitler aos judeus nos campos de concentração.
-
Letra C: "Os pioneiros da vitimologia compartilhavam uma análise etiológica e interacionista, sendo que suas tipologias ponderavam sobre o maior ou menor grau de contribuição da vítima para sua própria vitimização".
Análise etiológica: estudo das causas e origens;
Interacionismo: interação entre o indivíduo e a cultura;
Vitimologia: é um ramo da criminologia que retrata a evolução da vítima no deslinde penal, sendo o ápice de sua redescoberta, tendo em vista que anteriormente a sociedade tinha seus olhos voltados tão somente para o transgressor;
Quem foram os pioneiros na Vitimologia? Benjamim Mendelsohn e Hans Von Hentig.
Hentig desenvolve a relação criminoso-vítima, colocando esta como elemento preponderante e decisivo na realização do delito, em que, consciente ou não, coopera, provoca ou conspira na ocorrência do crime a noção de vítima e vitimologia.
Mendelsohn vê a vítima sob a ótica psicológica e social, como sujeito passivo do crime e em sua relação com o criminoso.
Pelo que foi dito a respeito dos pioneiros da vitimologia, verifica-se que o propósito mor da vitimologia é examinar a origem da vitimização.
-
ESSA QUESTAO DEVE SER ANULADA OU MODIFICADO O GABARITO: ATENÇÃO QCONCURSOS!!!!
A - A vitimologia ocupa-se, sobretudo, do estudo sobre os riscos de vitimização, dos danos que sofrem as vítimas como consequência do delito assim como da posterior intervenção do sistema legal, dentre outros temas. (CORRETO)
- Exatamente este o objetivo da vitimologia, qual seja, o estudo das vítimas e até mesmo eventuais formas de contribuição destas para a ocorrência do delito.
E - O redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes se deram a partir da 1ª (Primeira) Guerra Mundial em atendimento daqueles que sofreram com os efeitos dos conflitos e combates. (ERRADO)
- Conforme já explicado pelos colegas, o redescobrimento da vítima se deu a partir da 2ª guerra mundial, especialmente em decorrência das atrocidades praticadas contra os judeus durante o período (holocausto). À esse respeito, é interessante notar que o seu precursor Beijamin Mendelsohn é um judeu professor da Universidade Hebraica de Jerusalém.
-
QUESTÃO EQUIVOCADA - DENUNCIEM O GABARITO.
-
A partir da 2ª Guerra Mundial
-
A alternativa correta diz "a partir da 1 guerra", e nos comentários diz segunda. Afinal, quem ta errado?
-
Letra E. A questão pede a alternativa incorreta, o redescobrimento da vítima não foi após a 1 guerra e sim da 2 guerra.
-
A alternativa pede a INCORRETA.
Foi com Benjamim Mendelsohn, advogado israelita que utilizou o termo vitimologia em 1947 para descrever o sofrimento dos judeus nos campos de concentração de Alemanha nazista.
Portanto, O redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes NÃO se deram a partir da 1ª (Primeira) Guerra Mundial.
-
Letra E, tendo em vista que o redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes, que inclusive originaram a vitimologia, ocorreram a partir dos sofrimentos dos judeus na Segunda Guerra Mundial
-
VITIMOLOGIA pode apostar em 2ª GERRA
-
Atencao ao detalhe: foi na 2 guerra e nao na primeira!
-
Redescobrimento: Após a II Guerra Mundial, com base no massacre dos judeus no Holocausto, a vitima volta a ter importância na relação júridico-penal, mas não de forma autoritária, fazendo justiça com as próprias mãos, mas sob um enfoque mais humanista, de maneira que se respeite sua integridade física e com o ressarcimento dos danos patrimoniais sofridos.
-
O movimento de revalorização do papel da vítima só ganha um contorno sistemático mais recentemente. Seu estudo, aparece logo após a 2ª Guerra Mundial, especialmente em face do martírio sofrido pelos judeus nos campos de concentração comandados por Adolf Hitler. (Shecaira, Sérgio Salomão. Criminologia - 7ª Ed - São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018)
-
PERÍODO - Historicamente, a figura da vítima observou três fases bem delineadas:
PROTAGONISMO (na chamada “idade de ouro”, desde os primórdios da civilização até o fim da Alta Idade Média).
A vítima, neste período, detinha o poder de realizar a justiça pelas próprias mãos, na chamada autotutela (justiça privada, pena de talião);
NEUTRALIZAÇÃO (o Estado como o responsável pelo conflito social – Código Penal Francês e ideais do liberalismo moderno).
Estado monopoliza o poder punitivo e trata a pena como garantia coletiva e não como ofensa à vítima;
REDESCOBRIMENTO/REVALORIZAÇÃO (traz contornos mais humanos à postura estatal em relação à vítima – sobretudo após a 2ª Guerra Mundial).
Na segunda metade do Século XX, o estudo sobre a vítima assumiu contornos marcados, sendo fundada uma nova disciplina (ou ciência), a VITIMOLOGIA, o estudo das relações da vítima com o infrator (chamada pela doutrina de “dupla penal”) ou com o sistema. Com a definição dos contornos do Estado Democrático de Direito, surgiu a necessidade da redefinição da vítima sob uma perspectiva mais humana.
“PAI DA VITIMOLOGIA = BENJAMIN MENDELSOHN”.
TIPOS DE VITIMIZAÇÃO
1. VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA - é o processo através do qual um indivíduo sofre direta ou indiretamente os efeitos nocivos ocasionados pelo delito (em regra materiais ou psíquicos).
2. VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA - é entendida como o sofrimento suportado pela vítima nas fases do inquérito e do processo, em que muitas vezes deverá reviver o fato criminoso por meio de interrogatórios, declarações e exames de corpo de delito, além de submeter-se a situações constrangedoras, como o reencontro com o delinquente.
3. VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA - a ausência de receptividade social, bem como a omissão estatal no atendimento da vítima, que em diversos casos se vê compelida a alterar sua rotina, os ambientes de convívio e círculos sociais em razão da estigmatização causada pelo delito. Ex: vítima de crime sexual e segregação social.
v Classificação das Vítimas, segundo Mendelsohn, as vítimas dividem-se em:
Vítima inocente/ideal/autêntica ou verdadeira: Não possui responsabilidade ou culpa que resultou na prática do crime.
Vítima provocadora: colabora com a prática do crime.
Se subdivide em:
· menos culpadas que o criminoso;
· tão culpadas quanto o criminoso e;
· mais culpadas que o criminoso(vítima provocadora).
Vítima unicamente culpada,falsa/agressora/simuladora/imaginária/suposta ou pseudovítima: aquela que está consciente de que não foi vítima de nenhum delito, mas, agindo por vingança ou interesse pessoal, imputa a alguém a prática de um crime contra si;
-
A doutrina atribui a autoria dos primeiros trabalhos sobre a vítima a HANS GROSS. Todavia, a gênese da vitimologia se deu após o FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, a partir dos estudos de Benjamin Mendelsohn.
Gabarito: E - questão incorreta, pois diz que foi a partir da PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.
-
LETRA E
A gênese da vitimologia se deu após o fim da Segunda Guerra Mundial, a partir dos estudos de Benjamin Mendelsohn, tendo-se como marco histórico a conferência Um horizonte novo da ciência biopsicossocial: a vitimologia (1947) e de Hans Von Henting, com a publicação da obra O criminoso e sua vítima
Autora: Natacha Alves
-
GABARITO: LETRA “E”
O redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes se deram a partir da 2ª Guerra Mundial e não da 1ª como afirma a alternativa.
A vítima, historicamente, observou três fases distintas:
1ª. Protagonismo (idade de ouro): até o final da Alta Idade Média. Aqui, prevalecia a vingança privada, a autotutela, a Lei do Talião. Assim, caso a vítima tivesse um filho morto, poderia matar o filho do criminoso; se tivesse um braço arrancado, poderia arrancar o braço do criminoso.
2ª. Neutralização (esquecimento): até o Código Penal Francês. O Estado é responsável pelo conflito social, a pena é uma garantia coletiva, pouco importa quem é a vítima. Institutos importantes, a exemplo da legítima defesa, foram esquecidos.
3ª. Redescobrimento (revalorização): Pós 2ª Guerra mundial até os dias atuais. A vítima passa a ser considerada importante e surge a vitimologia.
-
GAB: E
Verifica-se a ocorrência de três grandes instantes da vítima nos estudos penais:
1- Protagonismo (a idade de ouro): compreende desde os primórdios da civilização até o fim da Alta idade média. Aqui, prevalecia a vingança privada, a autotutela, a Lei do Talião. Assim, caso a vítima tivesse um filho morto, poderia matar o filho do criminoso; se tivesse um braço arrancado, poderia arrancar o braço do criminoso.
2- Neutralização do poder da vítima (esquecimento): até o Código Penal Francês. O Estado é responsável pelo conflito social, a pena é uma garantia coletiva, pouco importa quem é a vítima. Institutos importantes, a exemplo da legítima defesa, foram esquecidos.
3- Revalorização de sua importância (redescobrimento): ganhou destaque recentemente com um direcionamento efetivo. Pós 2ª Guerra mundial até os dias atuais. A vítima passa a ser considerada importante e surge a vitimologia.
Ressalte-se que a vitimologia permite estudar inclusive a criminalidade real, efetiva, verdadeira, com informações fornecidas por vítimas e não pelas instâncias de controle (cifra negra de criminalidade). Ressalte-se que a vitimologia ganhou destaque após a segunda guerra mundial.
-
Segunda Guerra Mundial.
-
Justificativa pra quem achou que a letra B poderia estar correta:
Desde os primórdios até os dias de hoje a Criminologia sofreu mudanças importantes em seu objeto de estudo. Houve tempo em que ela apenas se ocupava do estudo do crime (Beccaria), passando pela verificação do delinquente (Escola Positiva). Após a década de 1950, alcançou projeção o estudo das vítimas e também os mecanismos de controle social, havendo uma ampliação de seu objeto, que assumiu, portanto, uma feição pluridimensional e interacionista.
Dessa forma, temos que até o século XX, tínhamos apenas o estudo do delito e do delinquente, vindo somente depois a Criminologia se preocupar com o estudo da vítima e do controle social.
Fonte: Manual Caseiro.
-
Sobre a letra ''B''
Antes de advir a sociologia criminal, no século XX, a Criminologia preocupava-se apenas com o delito e o delinquente, mas posteriormente passou a estudar estes dois e mais a vítima e o controle social.
HOJE , NA CRIMINOLOGIA CIENTÍFICA MODERNA TEM COMO OBJETOS: DELITO, DELINQUENTE, VITIMA E CONTROLE SOCIAL, ANTES A CRIMINOLOGIA PREOCUPAVA-SE APENAS COM O DELITO E O DELINQUENTE, POR ISSO DESCONSIDEROU O ESTUDO DA VITIMA.
-
GABRITO "E"
Se tinha uma coisa que eu sabia de vitimologia é que o seu estudo se fortaleceu com a segunda guerra mundial, tendo em vista os campos de concentração, e isso por si só foi suficiente para encontra o erro neste emaranhado de informações. Tk's God!
-
Acertei porque pensei "tudo no mundo aconteceu pós 2 guerra mundial" kkkkk
-
bizu: Questões incorretas agente começa de trás para frente gente
-
RAPAZ!! QUE COMENTÁRIO ENRIQUECEDOR DO RICARDO OLIVEIRA.
-
Gab E
Na fase de Redescobrimento e Revalorização da vítima: Surgiu nos períodos pós -segunda guerra mundial em razão da vitimização que atingiu grupos vulneráveis, como os judeus.
-
O redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes se deram a partir da SEGUNDA Guerra Mundial em atendimento daqueles que sofreram com os efeitos dos conflitos e combates.
-
GAB. E
O redescobrimento da vítima e os estudos científicos decorrentes se deram a partir da 1ª (Primeira) Guerra Mundial em atendimento daqueles que sofreram com os efeitos dos conflitos e combates.
CORRETO: 2ª (SEGUNDA)GUERRA MUNDIAL.
-
“PAI DA VITIMOLOGIA = BENJAMIN MENDELSOHN”.
TIPOS DE VITIMIZAÇÃO
1. VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA - é o processo através do qual um indivíduo sofre direta ou indiretamente os efeitos nocivos ocasionados pelo delito (em regra materiais ou psíquicos).
2. VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA - é entendida como o sofrimento suportado pela vítima nas fases do inquérito e do processo, em que muitas vezes deverá reviver o fato criminoso por meio de interrogatórios, declarações e exames de corpo de delito, além de submeter-se a situações constrangedoras, como o reencontro com o delinquente.
3. VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA - a ausência de receptividade social, bem como a omissão estatal no atendimento da vítima, que em diversos casos se vê compelida a alterar sua rotina, os ambientes de convívio e círculos sociais em razão da estigmatização causada pelo delito. Ex: vítima de crime sexual e segregação social.
v Classificação das Vítimas, segundo Mendelsohn, as vítimas dividem-se em:
Vítima inocente/ideal/autêntica ou verdadeira: Não possui responsabilidade ou culpa que resultou na prática do crime.
Vítima provocadora: colabora com a prática do crime.
Se subdivide em:
· menos culpadas que o criminoso;
· tão culpadas quanto o criminoso e;
· mais culpadas que o criminoso(vítima provocadora).
Vítima unicamente culpada,falsa/agressora/simuladora/imaginária/suposta ou pseudovítima: aquela que está consciente de que não foi vítima de nenhum delito, mas, agindo por vingança ou interesse pessoal, imputa a alguém a prática de um crime contra si;
-
Gabarito: E
O movimento vitimológico surgiu no período da pós segunda guerra com o escopo de defender os vulneráveis que necessitassem de proteção especial.