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São teorias do CONFLITO: a) Teorias do Labelling; e b) Teoria Crítica. Rótulo e crítica são conflitos; o resto é consenso. Ficar ligado: crítica é menos que conflito!
Teoria Crítica: é mais uma teoria dentro do grande grupo TEORIAS DO CONFLITO, tem influência dno pensamento MARXISTA, mas teve portas abertas pela própria teoria do Labbeling Aproach (vide supra). MICHEL FOUCAULT converge mais para as teorias do CONFLITO (ver também Escola de Frankfurt no pós guerra).
Das teorias é chamada de crítica ou radical por fazer a mais aguda crítica ao pensamento tradicional, bem como às instâncias de controle punitivas. Dividiu-se em três correntes: a) neorrealismo de esquerda; b) teoria do direito penal mínimo (vide Ferrajoli); c) pensamento abolicionista.
Em síntese, buscam uma transformação radical na sociedade e em consequência do Direito Penal. Denunciam a desigualdade de classes e os efeitos nefastos da sociedade de consumo capitalista e da adoção de seus métodos em áreas que não deveriam ser influenciadas diretamente pelo mercado (interessante, neste sentido: o que o dinheiro não compra, de Michal Sandel).
Palavras chave: luta de classe; prissão relacionada com o capitalismo mercantil; abolicionismo; minimalismo; neorrealismo; transformação revolucionária, etc.
Das mais interessantes críticas podemos mencionar a redução e extinção de figuras típicas dos crimes sem violência ou grave ameaça típicos das classes mais POBRES, e que não passam de instrumentos de dominação e, por outro lado, a criminalização dos crimes típicos dos PODEROSOS.
Em sentido DIAMETRALMENTE OPOSTO temos as seguintes correntes: a) LEI E ORDEM; b) TOLERÂNCIA ZERO; c) TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS.
Abraços
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GABARITO: A.
Somente a alternativa A está incorreta, tendo em vista que as teorias conflituais defendem de que o conflito é necessário (não nocivo), uma vez que a sociedade está sujeita a mudanças contínuas e todo elemento coopera para sua dissolução. Neste contexto, a chamada harmonia social decorre da força e coerção dos dominantes perante os dominados.
fonte: estratégia
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Segundo Alessandro Baratta :As teorias conflituais referem-se ao modo como a sociedade enxerga aquele individuo desviado (criminoso) .Ou seja ,carateriza-o fruto de uma reação social, entendendo que o desvio não é uma qualidade intrínseca da conduta,senão uma qualidade a qual é atribuída por meio de complexos processos de interação social, processos estes altamente seletivos e discriminatórios.Sustem suas bases alicerçadas no marxismo, enxergando o delito como um fenômeno proveniente do sistema de produção capitalista.Portanto, entendem que a solução da criminalidade passa pela extinção da opressão e exploração econômica de classes.Sustem a crítica em comum :
concepção que o criminoso deve ser compreendido (excesso de garantias culminando no garantismo penal).
entendimento que a criminologia tradicional é preconceituosa
sustentam o direito penal minimo e ou abolicionismo penal (politica criminal verde).
Subdividem-se em:
Teoria Crítica
A teoria crítica ou radical tem suas bases alicerçadas no marxismo, enxergando o delito como um fenômeno proveniente do sistema de produção capitalista. Sustenta que o delito produz um sistema de controle social contendo juízes, promotores, delegados, advogados, métodos e procedimentos.
Baseada no pensamento Marxista a Teoria Crítica entende que a solução da criminalidade passa pela extinção da opressão e exploração econômica das classes políticas.
Critica, portanto, o funcionalismo do pensamento criminal onde a lei penal seria uma estrutura dependente do sistema de produção (infraestrutura).
Teoria do Etiquetamento/Labellin Approach:
Também conhecida por outros nomes, como teoria da rotulação social ou etiquetagem, ou ainda, teoria interacionista ou da reação social, nasceu nos EUA, na década de 60, e encontra-se fundada na ideia de que a intervenção da justiça na esfera criminal pode acentuar a criminalidade.
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Teoria do CONFLITO
(também chamada de argumentativa ou explicativa): essa teoria não se baseia no consenso da sociedade, mas sim na coerção como forma de coesão. A harmonia social é baseada na força e coesão que alguns membros exercem sobre outros. Fazem parte dessa teoria: teoria do labelling aproach e teoria crítica.
Teoria do Consenso (FUNCIONALISTA)
Para essa teoria a sociedade é formada pelo consenso entre os indivíduos. A sociedade é um corpo social em harmonia e o crime quebra essa harmonia. Fazem parte dessa teoria: escola de Chicago, teoria da associação diferencial, teoria da anomia e teoria da subcultura do delinquente.
"CASA" com consenso não entra "EM" conflito !
Teoria do Consenso - "CASA"
C - Chicago - Escola
A - Anomia - Teoria
S - Subcultura do Delinquente - Teoria
A - Associação Diferencial – Teoria
Teoria do Conflito - "EM"
E - Etiquetamento - Teoria
M - Marxista – (Teoria critica)
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gab A- ESSA É A INCORRETA- as teorias de conflito argumentam que a harmonia social decorre da força e da coerção, em que há uma relação entre dominantes e dominados. Nesse caso, não existe voluntariedade entre os personagens para a pacificação social, mas esta é decorrente da imposição ou coerção. Os postulados das teorias de conflito são: as sociedades são sujeitas a mudanças contínuas, sendo ubíquas, de modo que todo elemento coopera para sua dissolução. Haveria sempre uma luta de classes ou de ideologias a informar a sociedade moderna (Marx). Os sociólogos contemporâneos afastam a luta de classes, argumentando que a violação da ordem deriva mais da ação de indivíduos, grupos ou bandos do que de um substrato ideológico e político.Como bem ressaltou Shecaira (2008, p. 141): “Qualquer que seja a visão adotadapara a análise criminológica, a sociedade é como a cabeça de Janus , e suas duas faces são aspectos equivalentes da mesma realidade”.
NA perspectiva macrossociológica, as teorias criminológicas contemporâneas não se limitam à análise do delito segundo uma visão do indivíduo ou de pequenos grupos, mas sim da sociedade como um todo.
as teorias de conflito argumentam que a harmonia social decorre da força e da coerção, em que há uma relação entre dominantes e dominados. Nesse caso, não existe voluntariedade entre os personagens para a pacificação social, mas esta é decorrente da imposição ou coerção. Ou seja, há nítida influência marxista quando enxerga a existência de relações de poder na sociedade, e não uma harmonia “bambuluá”.
Os postulados das teorias de conflito são: as sociedades são sujeitas a mudanças contínuas, sendo ubíquas, de modo que todo elemento coopera para sua dissolução. Haveria sempre uma luta de classes ou de ideologias a informar a sociedade moderna (Marx).
sobre a letra B -Escola de Chicago: Com o surgimento da escola de Chicago, a criminologia abandonou a figura do delinqüente nato e passou a valorar a influencia do meio ambiente nas ações criminosas. Centrava seus estudos nos problemas sociais, a partir da imersão do cientista social no meio urbano e na vida das comunidades, tendo a pesquisa de campo como método privilegiado para a coleta de dados, fundamentando assim uma de suas principais características, que é empirismo e o emprego da observação direta em todas as investigações. As teorias que compõe a Escola de Chicago são:
Outra importante contribuição desta escola foi a Teoria das Zonas Concêntricas, que baseava a cidade de Chicago em 5 zonas concêntricas, que se expandem a partir do centro. A conclusão deste estudo foi que quanto mais próxima fosse a localização da zona em relação ao centro da cidade, maior a taxa de criminalidade. Além disso, constatou que taxas mais altas indicavam os locais nos quais havia maior deterioração do espaço físico e população em declínio.
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sobre a letra C- Teoria da Subcultura: Esta teoria diz que a conduta delitiva se origina em razão do caráter diversificado da estrutura social, que é formada por variados grupos com interesses e valores diferenciados e até mesmo discordantes. Assim, esses grupos se organizam com seus próprios valores e normas de conduta aceitas com corretas em seu meio, criando-se aquilo que se chama de subcultura. Com isso, surge a necessidade de que cada grupo busque fazer valer os seus interesses frente aos oficialmente impostos e também frente aos interesses dos outros grupos sociais com que rivalizam.
A partir deste contexto surge, então, o crime como expressão dos interesses e valores desses diversos grupos. Assim sendo, um grupo de uma classe mais baixa rejeita os valores do grupo dominante porque não integram o seu mundo, pois os valores da classe média divergem dos valores da classe menos favorecida financeiramente. As classes mais baixas procuram então substituir normas e valores da sociedade com uma alternativa. Sendo assim, o crime passa a ser sinônimo de status, de protesto ou ainda como uma forma de “aparecer”.
sobre letra D- Teoria da Anomia(ou estrutural – funcionalista): Teoria da qual o sociólogo Emile Durkhein é seu maior expoente, defende a normalidade do delito e a funcionalidade do crime, ou seja, em toda a sociedade haverá condutas desviadas em face das condutas regradas, sendo o delito a outra face da moeda. O delito deriva não de anomalias do individuo, mas sim de uma situação social onde falta coesão e ordem no tocante às normas e valores daquele local. Neste ambiente, o crime encontra terreno fértil para atuar.
Durkhein emprega o termo anomia para mostrar que algo na sociedade não funciona de forma harmônica. Algo desse corpo está funcionando de forma patológica, ou seja, anomicamente. A anomia seria então uma crise moral da sociedade, uma patologia gerada por regras falhas de conduta, tendo em vista que uma sociedade sem regras claras, sem valores e sem limites é uma sociedade doente.
Na tentativa de curar a sociedade da anomia, Durkhein escreve a obra Da divisão do trabalho social, onde ele descreve a necessidade de estabelecer uma solidariedade orgânica entre os membros da sociedade, ou seja, a solução estaria, seguindo o exemplo de um organismo biológico, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver, cada membro da sociedade exerceria uma função na divisão do trabalho, obrigando o individuo através de um sistema de direitos e deveres, a sentir a necessidade de se manter coeso e solidário aos outros. O importante, segundo Durkhein, é que o individuo se sinta parte de um todo, que realmente precise da sociedade de forma orgânica, interiorizada e não meramente mecânica
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TEORIA DO CONFLITO/CRÍTICA:
Com bases marxistas, enxerga o delito como um fenômeno proveniente do sistema de produção capitalista. Sustenta que o delito produz um sistema de controle social contendo juízes, promotores, delegados, advogados, métodos e procedimentos.
(Obra: José César N. Lima Jr)
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vertentes sociológicas - macrossociologia - teorias do consenso x teorias do conflito
teorias do conflito(conflituais) - teoria críca(radical) e teoria do entiquetamento(approach, reação social)
teorias do consenso - chicago, anomia, subcultura,associação diferencial
modelos sociológicos: teorias do consenso, teorias do conflito, teorias de aprendizagem social, teoria da conformidade social, teoria da contenção, teoria da antecipação diferencial
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GABARITO A
DAS TEORIAS DO CONFLITO (CRÍTICA) DE CUNHO ARGUMENTATIVO – MARX/MAX WEBER/MICHEL FOUCAULT:
1. A Teoria do Conflito afirma que o entender social decorre da imposição de alguns valores e sujeição de outros. São teorias de cunho revolucionário, que partem da ideia de que os membros do grupo não compartilham dos mesmos interesses da sociedade e, com isso, o conflito seria natural, às vezes até mesmo desejado, para que, quando controlado, leve a sociedade ao progresso.
2. Para a teoria do conflito a coesão e a ordem são fundadas na força. “Toda sociedade se mantém graças à coação que alguns de seus membros exercem sobre os outros”. Em sede de Direito Penal, seria o planejamento de produção de normas voltado para assegurar o triunfo da classe dominante. Nota-se que as instâncias punitivas servem para dar apoio às classes dominantes. Tem tradição na Sociologia Criminal norte-americana, pressupõem a existência, na sociedade, de uma pluralidade de grupos e subgrupos que, eventualmente, apresentam discrepâncias em suas pautas valorativas.
Para haver progresso, tem que existir ordem.
DEUS SALVE O BRASIL.
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Teorias do conflito
Teoria do Labelling Approach
Teoria da rotulação social / teoria do etiquetamento / teoria da reação social ou teoria interacionista.
O foco da teoria é no foco nos agencias de controle formal (controle social e analise da vítima).
O enfoque da teoria é trabalhar com os conceitos de desviação primária e secundária.
Desviação primaria é a primeira vez que o indivíduo comete um crime.
Desviação secundária é quando o indivíduo é reincidente.
O Labelling Approach não está preocupado com a desviação primária (o porquê do indivíduo ter cometido o primeiro crime)
Momento histórico: década de 1960, nos E.U.A, em meio aos chamados fermentos de ruptura.
Ferramentas de ruptura: uma série de movimentos políticos, estudantis, sociais, feministas que surgiram nos Estados unidos na década de 60.
Os dois principais autores foram Erving Goffman e Howard Becker.
Para Labelling Approach, não importa o porquê o sujeito cometeu um crime, o que importa é a conclusão de que ele comete pela segunda vez justamente pela reação social que é dada ao criminoso (reação formal ou informal).
A pergunta do Labeling Approach não é porque a pessoa comete o crime e sim a quem são rotulados etiquetados ao atos criminosos e qual a legitimidade desta rotulação.
FONTE: Supremo Concursos
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Alguém poderia explicar a alternativa D? Obrigada.
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O colega Cleto falou pouco mas falou bobagem..
Parabéns!
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Respondendo ao colega cleto, com alguns DADOS CIENTÍFICOS:
Uma pesquisa recente da Universidade Cornell, nos Estados Unidos, traz um dado preocupante. 45% dos americanos possuem algum parente próximo (pai, mãe, irmão ou cônjuge) que já passou algum tempo na prisão.
Se ter a maior população carcerária do mundo é sinal de que uma política de combate ao crime funciona, tá ruim.
Pior ainda, é ler esse comentário em uma questão sobre criminologia. Política de combate à criminalidade de sucesso, é aquela em que a população carcerária é pequena, porque teve acesso à políticas PREVENTIVAS, e sequer entrou para o sistema.
As disparidades raciais permeiam todas as áreas do sistema de justiça criminal dos EUA, inclusive a aplicação das leis de drogas. Os negros são 13 por cento da população e 13 por cento de todos os adultos usuários de drogas, mas representam 27 por cento de todas as prisões relacionadas a drogas. Homens negros são encarcerados em quase seis vezes a taxa de homens brancos.
A polícia continua a matar negros em números desproporcionais em relação a sua representação demográfica na população. Os negros são 2,5 vezes mais sujeitos a serem mortos pela polícia do que os brancos. Uma pessoa negra desarmada está cinco vezes mais sujeita a ser morta pela polícia do que uma pessoa branca desarmada.
Se a idéia de uma política de combate ao crime que funciona é uma política segregacionista, racista, e que mata e encarcera minorias, os EUA é um case de sucesso.
Fiquem à vontade para discordar, mas com DADOS!
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Li, reli e não aprendi.
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GABARITO [A]
ALTERNATIVA [A]
Teorias do conflito (movimentos revolucionários): sustentam que o entendimento social decorre de imposição de alguns e sujeição de outros, que os conflitos são necessários (inclusive o crime) e, até mesmo, desejados quando controlados, para o progresso e mudanças necessárias da sociedade. O problema não é o criminoso, mas a sociedade que o corrompeu (desigualdades, capitalismo, etc). São duas: (a) Labbeling Approach (Etiquetamento); e (b) Crítica (Radical).
ALTERNATIVA [B]
Escola de Chicago (teoria ecológica ou ambientalista): foco na sociologia urbana (organização da sociedade). Violência em massa (ex.: Al Capone). A cidade produz a delinquência, a partir da desorganização e do contágio social. Causas da criminalidade: (a) Crescimento acelerado de algumas cidades; (b) Ausência de moradia – guetos; e (c) Gangues.
ALTERNATIVA [C]
Teoria Subcultura Delinquente: sustenta a existência de uma sociedade pluralista com diversos sistemas de valores divergentes em torno dos quais se organizam outros tantos grupos desviados. Busca de status, prazer em infringir normas sociais, delinquentes como ídolos. Características: (a) Subcultura: sistema social com valores próprios; (b) Processo de neutralização e pertença; (c) Classe superior x classes inferiores; e (d) Jovens de subculturas emergentes.
ALTERNATIVA [D]
Teoria da Anomia (estrutural-funcionalista): sociedade como organismo, com instituições ou sistemas (igreja, política, economia, educação, etc). Prêmios e castigos. Controle social: (a) Formal: pelo estado; e (b) Informal: pela sociedade.
Considera a normalidade e a funcionalidade do crime na ordem social, menosprezando o componente biopsicopatológico. Ausência de normas/leis ou falta de estímulo para respeitá-las.
Cultura: objetivos sociais divididos por todos.
Estrutura econômica: são os meios socialmente aceitos para atingir os objetivos culturais.
Cinco comportamentos: (1) Conformismo – pessoas que seguem as regras; (2) Inovação – é na inovação que ocorre o crime; (3) Ritualismo – pessoa que não atinge os objetivos sociais; (4) Evasão ou fuga do mundo – abandonam os objetivos sociais, porém não cometem crimes. Ex.: hippie, bêbado, mendigo. (5) Rebelião – pessoas irem atrás de novos objetivos sociais.
ALTERNATIVA [E]
Teoria da Associação Diferencial (aprendizagem social): sustenta ser o comportamento criminoso resultado de um aprendizado por parte do indivíduo sobre a conduta criminosa, através da assimilação, não podendo, pois, ser entendido como produto de uma predisposição biológica ou econômico-social. Não nasce criminoso, mas se torna um.
Conceito de delito de colarinho branco: comportamento realizado por uma pessoa de alto status social que tem um impacto gigantesco na sociedade, mas que de vez em quando sequer é criminalizado.
Qualquer equívoco me avisem, por favor!
Lembre-se do que te fez começar e não desista até conseguir.
Deus tem olhado as suas batalhas. Aguarde e confie.
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Assertiva A"incorreta"
As teorias conflituais partem da premissa de que o conflito expressa uma realidade patológica da sociedade sendo nocivo para ela na medida em que afeta o seu desenvolvimento e estabilidade.
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Para as teorias conflituais, o delito é ordem normal da sociedade. Os conflitualistas consideram que o delito tem um lado bom, na medida em que servem para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de políticas públicas.
Letra A
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Assertiva A "INCORRETA"
As teorias conflituais partem da premissa de que o conflito expressa uma realidade patológica da sociedade sendo nocivo para ela na medida em que afeta o seu desenvolvimento e estabilidade.
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" a medida em que afeta o seu desenvolvimento e estabilidade" , por esse ponto ganhei a questão.
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Gabarito letra A - Única INCORRETA:
"As teorias conflituais partem da premissa de que o conflito expressa uma realidade patológica da sociedade sendo nocivo para ela na medida em que afeta o seu desenvolvimento e estabilidade."
Fiquei entre a A e a D. Acertei porque parti do princípio que a Teoria do Conflito (teoria do companheiro Marx, da turma do mi mi mi, dos caras que querem conflitos, confusão, briga/luta de classes, do sindicato, etc).. basicamente... sempre coloca a culpa no outro, no sistema "opressor", do rico contra o pobre... do branco contra o negro... mas nunca coloca a responsabilidade no criminoso.
Então, qq conceito diferente sobre as teorias do conflito, fatalmente estará errada. Abaixo, copiei do colega acima:
Teoria do CONFLITO
(também chamada de argumentativa ou explicativa): essa teoria não se baseia no consenso da sociedade, mas sim na coerção como forma de coesão. A harmonia social é baseada na força e coesão que alguns membros exercem sobre outros. Fazem parte dessa teoria: teoria do labelling aproach e teoria crítica.
Teoria do Consenso (FUNCIONALISTA)
Para essa teoria a sociedade é formada pelo consenso entre os indivíduos. A sociedade é um corpo social em harmonia e o crime quebra essa harmonia. Fazem parte dessa teoria: escola de Chicago, teoria da associação diferencial, teoria da anomia e teoria da subcultura do delinquente.
"CASA" com consenso não entra "EM" conflito !
Teoria do Consenso - "CASA"
C - Chicago - Escola
A - Anomia - Teoria
S - Subcultura do Delinquente - Teoria
A - Associação Diferencial – Teoria
Teoria do Conflito - "EM"
E - Etiquetamento - Teoria
M - Marxista – (Teoria critica)
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Gabarito letra A - Única INCORRETA:
"As teorias conflituais partem da premissa de que o conflito expressa uma realidade patológica da sociedade sendo nocivo para ela na medida em que afeta o seu desenvolvimento e estabilidade."
Fiquei entre a A e a D. Acertei porque parti do princípio que a Teoria do Conflito (teoria do companheiro Marx, da turma do mi mi mi, dos caras que querem conflitos, confusão, briga/luta de classes, do sindicato, etc).. basicamente... sempre coloca a culpa no outro, no sistema "opressor", do rico contra o pobre... do branco contra o negro... mas nunca coloca a responsabilidade no criminoso.
Então, qq conceito diferente sobre as teorias do conflito, fatalmente estará errada. Abaixo, copiei do colega acima:
Teoria do CONFLITO
(também chamada de argumentativa ou explicativa): essa teoria não se baseia no consenso da sociedade, mas sim na coerção como forma de coesão. A harmonia social é baseada na força e coesão que alguns membros exercem sobre outros. Fazem parte dessa teoria: teoria do labelling aproach e teoria crítica.
Teoria do Consenso (FUNCIONALISTA)
Para essa teoria a sociedade é formada pelo consenso entre os indivíduos. A sociedade é um corpo social em harmonia e o crime quebra essa harmonia. Fazem parte dessa teoria: escola de Chicago, teoria da associação diferencial, teoria da anomia e teoria da subcultura do delinquente.
"CASA" com consenso não entra "EM" conflito !
Teoria do Consenso - "CASA"
C - Chicago - Escola
A - Anomia - Teoria
S - Subcultura do Delinquente - Teoria
A - Associação Diferencial – Teoria
Teoria do Conflito - "EM"
E - Etiquetamento - Teoria
M - Marxista – (Teoria critica)
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GABARITO: A.
Somente a alternativa A está incorreta, tendo em vista que as teorias conflituais defendem de que o conflito é necessário (não nocivo), uma vez que a sociedade está sujeita a mudanças contínuas e todo elemento coopera para sua dissolução. Neste contexto, a chamada harmonia social decorre da força e coerção dos dominantes perante os dominados.
fonte: estratégia
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GABARITO: A.
A- ERRADO. As teorias conflituais defendem de que o conflito é necessário, não nocivo. A harmonia social decorre da força e da coação, há uma relação entre dominantes e dominados.
B- CERTO. Teoria Ecológica ou Ecologia Criminal: a ordem social, estabilidade e integração contribuem para o controle social e conformidade com as leis.
C- CERTO. Teoria da Subcultura delinquente: algumas subculturas valorizam a violência e punem com ostracismo, desdém ou indiferença os indivíduos que não se adaptam aos padrões do grupo.
D- CERTO. Teoria da Anomia ou Teoria Estrutural Funcionalista (Émile Durkheim): O crime, dentro de limites normais, é tido como algo benéfico e constante.
E- CERTO. Teoria da Associação Diferencial ou Aprendizagem Social ou Teoria do Aprendizado: o homem aprende a conduta desviada e a associa como referência.
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ACERTEEEEEI, ALELUIA RSRSRSRS
Agora sim, posso até comentar..
As teorias de vertentes sociológicas se subdividem em duas:(i) teorias do consenso, também denominada como teoria conservadora na medida de que partem do pressuposto de que todos viveriam em total harmonia se submetessem as regras que em comum aceitaram para o convívio em sociedade e (ii) teorias do conflito, também denominada como teoria progressista, pois acredita que a coesão e ordem existem na medida em que há força e dominação de um grupo específico em relação aos outros, sendo, assim, o encontro do equilíbrio social.
Dentro de cada uma dessas vertentes há inúmeras outras teorias, entretanto, o que há de comum entre elas é o rompimento, a quebra de paradigma com as teorias e escolas que tentavam responder a criminalidade - seja lá por qual perspectiva - por meio da patologia.
Para esses estudiosos da vertente sociológica, a criminalidade está intimamente ligada a fatores sociais e, eis aqui o ponto que cada uma das teorias, nas suas especifidades, tentam explicar; que fatores sociais seriam esses.
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Para as TEORIAS DO CONFLITO os objetivos da sociedade só serão atingidos se impostos através da força e da coação, com a sobreposição de uns sobre os outros.
Tem caráter ARGUMENTATIVO.
Engloba a teoria do etiquetamento, interacionismo simbólico, criminologia crítica e teorias derivadas.
FONTE: Criminologia, Juspodvm
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Comentários LETRA B
TEORIA ECOLÓGICA ( 1915) - Oriunda da Escola de Chicago, rompe as ciências biológicas, sendo a criminalidade produto da desordem social.
Nesse cenário, Ernest Burgess formulou a teoria das zonas concêntricas, estabelecendo um modelo de crescimento das cidades norte-americanas estruturado em círculos concêntricos, pelo qual as cidades tendem a se expandir a partir do seu centro, com a formação de zonas concêntricas .
É UMA LONGA ESTRADA !!!
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Em relação a letra D, as Teorias do Consenso também são conhecidas como Funcionalistas. Ao passo que as Teorias do conflito , são conhecidas como de cunho Argumentativo.
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Teorias do Conflito: a harmonia social decorre da força e da coerção, havendo uma relação entre dominante e dominado, sem voluntariedade
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PATOLOGIA = DOENÇA = CORPO SOCIAL = FUNCIONALISMO = TEORIAS DO CONSENSO
Falar de patologia e atrelar à Teoria do Conflito está errado.
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INCORRETA LETRA A- As teorias conflituais defendem que o conflito é algo essencial, não sendo nocivo a sociedade.
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Gabarito: "A"
Comentário: As teorias do conflito (que possuem viés de esquerda) alegam que o conflito não é algo prejudicial ou nocivo para a sociedade, pelo contrário, o conflito entre as classes (operárias e burguesas) é essencial para o desenvolvimento da sociedade.
Dica: Teorias do Conflito alegam que tudo é culpa do capitalismo e que a criminalidade é algo normal e desejável.
Espero ter ajudado.
Dicas no Instagram: @professoralbenes
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GABARITO: A
RESUMO - Palavras-chave:
1) TEORIA DO CONSENSO (FUNCIONALISTAS OU DE INTEGRAÇÃO)
(é de perspectiva "conservadora")
- a)Escola de Chicago (também chamada de "Ecologia Criminal" e de "Desorganização Social)- espaço urbano, forças construtivas da sociedade, zonas concêntricas de Burgess e teoria ecológica de Shaw
- b)Teoria da Anomia - autores: Durkhein(principal nome); Merton (desenvolveu as ideias de Durkhein): o crime é um fenômeno natural, normal, necessário e útil; dividida em estrutura cultural e estrutura social;
- c)Escola da Associação Diferencial - autor: Sutherland: crime do colarinho branco (cifra dourada); o crime é aprendido de acordo com o contato intimo com outras pessoas;
- d)Subcultura Criminal (teoria Culturalista) - autor:Cohen: sub-grupos que se contrapõe à cultura dominante; caracterizada por: a)não ser utilitária b)ser má c)ser negativa.
2) TEORIA DO CONFLITO
(é de perspectiva "progressista")
- a)Labeling Aproach (teoria da Reação Social ou Interacionismo Simbólico ou Etiquetamento): a criminalidade é uma realidade social construída pelo sistema de justiça; o status atribuído pelo sistema penal; a rotulação do indivíduo; as etiquetas identificam o sujeito como desviado; "o líquido toma a forma da garrafa"
- b)Criminologia Crítica - o capitalismo é a base da criminalidade; o direito penal é desigual por natureza; defende que o cárcere é inútil pois não cumpre suas promessas; "Alessandro Baratta" é considerado um dos percussores no Brasil;
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Letra a.
As teorias conflituais não falam de patologia. Elas partem do pressuposto de que há força e coerção na sociedade. Somente existe ordem porque há dominação de uns e sujeição de outros. A sociedade está sempre sujeita a processos de mudança e cada elemento da sociedade contribui, de certa forma, para sua desintegração. Para essas teorias o crime faz parte da luta pelo poder.
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Você errou!Em 04/05/21 às 09:30, você respondeu a opção D.
Você errou!Em 22/03/21 às 19:20, você respondeu a opção E.
Você errou!Em 10/03/20 às 10:47, você respondeu a opção E.
Você errou!Em 16/10/19 às 14:51, você respondeu a opção D.
Você errou!Em 26/09/19 às 22:51, você respondeu a opção D.
Você errou!Em 20/08/19 às 14:44, você respondeu a opção D.
ai ai
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Copiado com o objetivo de estudo.
Teorias do conflito (movimentos revolucionários): sustentam que o entendimento social decorre de imposição de alguns e sujeição de outros, que os conflitos são necessários (inclusive o crime) e, até mesmo, desejados quando controlados, para o progresso e mudanças necessárias da sociedade. O problema não é o criminoso, mas a sociedade que o corrompeu (desigualdades, capitalismo, etc). São duas: (a) Labbeling Approach (Etiquetamento); e (b) Crítica (Radical).
Escola de Chicago (teoria ecológica ou ambientalista): foco na sociologia urbana (organização da sociedade). Violência em massa (ex.: Al Capone). A cidade produz a delinquência, a partir da desorganização e do contágio social. Causas da criminalidade: (a) Crescimento acelerado de algumas cidades; (b) Ausência de moradia – guetos; e (c) Gangues.
Teoria Subcultura Delinquente: sustenta a existência de uma sociedade pluralista com diversos sistemas de valores divergentes em torno dos quais se organizam outros tantos grupos desviados. Busca de status, prazer em infringir normas sociais, delinquentes como ídolos. Características: (a) Subcultura: sistema social com valores próprios; (b) Processo de neutralização e pertença; (c) Classe superior x classes inferiores; e (d) Jovens de subculturas emergentes.
Teoria da Anomia (estrutural-funcionalista): sociedade como organismo, com instituições ou sistemas (igreja, política, economia, educação, etc). Prêmios e castigos. Controle social: (a) Formal: pelo estado; e (b) Informal: pela sociedade.
Considera a normalidade e a funcionalidade do crime na ordem social, menosprezando o componente biopsicopatológico. Ausência de normas/leis ou falta de estímulo para respeitá-las.
Cultura: objetivos sociais divididos por todos.
Estrutura econômica: são os meios socialmente aceitos para atingir os objetivos culturais.
Cinco comportamentos: (1) Conformismo – pessoas que seguem as regras; (2) Inovação – é na inovação que ocorre o crime; (3) Ritualismo – pessoa que não atinge os objetivos sociais; (4) Evasão ou fuga do mundo – abandonam os objetivos sociais, porém não cometem crimes. Ex.: hippie, bêbado, mendigo. (5) Rebelião – pessoas irem atrás de novos objetivos sociais.
Teoria da Associação Diferencial (aprendizagem social): sustenta ser o comportamento criminoso resultado de um aprendizado por parte do indivíduo sobre a conduta criminosa, através da assimilação, não podendo, pois, ser entendido como produto de uma predisposição biológica ou econômico-social. Não nasce criminoso, mas se torna um.
Conceito de delito de colarinho branco: comportamento realizado por uma pessoa de alto status social que tem um impacto gigantesco na sociedade, mas que de vez em quando sequer é criminalizado.
Fonte: Gabriel Pithan
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GABARITO: Letra A
► AS TEORIAS DO CONFLITO - partem do pressuposto em que as regras dentro da sociedade são impostas por uma classe dominante contra uma classe dominada (formada pelas minorias que, em conjunto, reflete a maioria dentro da sociedade), sendo que tais regras são culturalmente (mídia) e institucionalmente (Direito Penal) difundidas e induzidas dentro da sociedade como o que seria moral e normativamente correto, fazendo com que todas as condutas contrárias a tais regras façam parte daquilo que é desviante, ocasionando o direcionamento para a identificação dos criminosos (rotulação) para as minorias que possuem estilos diferentes. A intenção subliminar e manter a realidade social como se encontra. São consideradas teorias do conflito: a Criminologia Crítica, Radical, Nova e a teoria do labeling approach.
Bons Estudos!!
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Vou sempre responder errado por conta do "menosprezando", já aceitei.
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Em 30/07/21 às 20:25, você respondeu a opção D.
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Você errou!Em 24/07/21 às 08:22, você respondeu a opção D.
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Você errou!Em 17/07/21 às 00:47, você respondeu a opção B.
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Você errou!
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Teorias do conflito (movimentos revolucionários): sustentam que o entendimento social decorre de imposição de alguns e sujeição de outros, que os conflitos são necessários (inclusive o crime) e, até mesmo, desejados quando controlados, para o progresso e mudanças necessárias da sociedade. O problema não é o criminoso, mas a sociedade que o corrompeu (desigualdades, capitalismo, etc). São duas: (a) Labbeling Approach (Etiquetamento); e (b) Crítica (Radical)
GAB : A
PMCE 2021 !!
PRA CIMA !!!
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a) ERRADO. As teorias do conflito têm matriz comunista e apregoam que a a harmonia social decorre da coerção e desigualdade entre as classes sociais. Ao contrario da teoria do consenso, não existe uma situação de voluntariedade, mas sim a imposição e coerção. Exemplos de teorias do conflito: Teoria Critica ou radical e Teoria do etiquetamento (labelling approach).
b) CERTO. A Escola de Chicago tem como base os estudos do crime na cidade americana com esse nome. Também é conhecida como teoria Ecológica do delito e apregoa que o crime sofre um forte fator do meio-ambiente, ou seja, do local onde estão os criminosos. A teoria pertence ao grupo das teorias de consenso.
A teoria da ecologia criminal defende a preponderância de ações preventivas em detrimento de ações repressivas, sendo todos os exemplos trazidos na alternativa ações defendidas: mudança efetiva nas condições econômicas e sociais das crianças; reconstrução da “solidariedade social” por meio do fortalecimento das forças construtivas da sociedade (igrejas, escolas, associações de bairros); apoio estatal para redução e diminuição da pobreza e desemprego).
c) CERTO. A teoria da subcultura delinquente é uma teoria de consenso, criada pelo sociólogo Albert Cohen em 1955. Tal teoria defende a existência de valores culturais em cada grupo social, como por exemplo em gangues, que se sobreporia a cultura tradicional. Esta muito longe de ser o primeiro conjunto tórico sobre a criminalidade, que tem suas raízes na Grécia antiga e fundamentos mais modernos nas escolas clássicas e positivistas da criminologia, no século XIX
d) CERTO. As teorias estruturais-funcionalistas do delito encaravam o crime como algo social, normal e funcional. Nesta perspectiva o crime seria socialmente útil ao desenvolvimento e presente em toda sociedade, por isso ele é inevitável. Toda sociedade sã tem presença do crime. Segundo Durkheim onde não há crime a sociedade é primitiva e pouco desenvolvida.
Os postulados fundamentais são a normalidade e a funcionalidade do crime. Este seria normal porque não tem sua origem em nenhuma patologia individual nem social, senão no normal e regular funcionamento de toda ordem social. O delito seria funcional no sentido de que tampouco seria um fato necessariamente nocivo, prejudicial para a sociedade, senão todo o contrário, é dizer, funcional, para a estabilidade e a mudança social
e) CERTO. Tais teorias se fundamentam na ideia de que a conduta delitiva não está em aspectos inconscientes de personalidade, fatores biológicos ou algo intrínseco, mas sim aprendidos, modelados nas experiências de vida, sendo um comportamento que se subordina a um processo de aprendizagem. Essa teoria rompe com a relação crime/pobreza e serve para fundamentar os crimes de colarinho branco, por exemplo.
A aprendizagem social engloba as teorias da associação diferencial, identificação criminal, reforço diferencial e neutralização.
Fonte: tec concursos
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teorias conflituais= culpa do capitalismo, deixa o minino roubar
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A questão apresenta as teorias criminológicas.
a) INCORRETA – As teorias conflituais partem da premissa de que “a luta de classes é o móvel da sociedade moderna, de forma que os personagens brigam entre si buscando sempre uma imposição do seu modo de pensar, daí o nome ‘conflito’”.
Ainda, com base na doutrina, as teorias conflituais são:
- Teoria crítica - A criminalização é um processo seletivo como forma de garantir as desigualdades sociais.
- Teoria do etiquetamento - O crime é uma conduta desviada daquilo que a sociedade exige das pessoas, etiquetando-se os que não se adequam como delinquentes.
Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo
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Teorias do conflito – Baseiam-se nas seguintes premissas: a sociedade é formada pelo conflito e pela sobreposição, na coesão e na desigualdade, são elas:
- Criminologia Crítica / nova criminologia ou criminologia radical
- Labelling Approach