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ID
3035671
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
EBSERH
Ano
2018
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição de elevada prevalência, sendo responsável por grande parte das internações hospitalares. O reconhecimento dos seus sinais e sintomas de forma precoce é fundamental para o adequado manejo terapêutico. Acerca dessa condição, julgue o seguinte item.


Entre os mecanismos de compensação presentes na fisiopatologia da IC, estão o aumento da frequência cardíaca e da contratilidade miocárdica, a vasodilatação periférica e a redução da volemia.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : ERRADO

    A Insuficiência Cardíaca é uma Síndrome na qual existe incapacidade do coração em manter a adequada perfusão tecidual, ou quando só é possível fazê-lo à custa de elevadas pressões de enchimento ventricular.Quando ocorre dano ao miocárdio, há uma diminuição no débito cardíaco, que desencadeará outros mecanismos de recuperação da perfusão tecidual comprometida. Ocorre disfunção dos reflexos cardiovasculares, que resulta em ativação adrenérgica exacerbada, com consequente vasoconstrição e aumento na resistência periférica, ativando mecanismos neuro-humorais, na tentativa de restabelecer o débito cardíaco comprometido.A ativação do sistema nervoso simpático (SNS) promove aumento da contratilidade miocárdica, da frequência cardíaca e da resistência periférica, melhorando o débito cardíaco e distribuindo melhor o fluxo sanguíneos-.A diminuição do débito cardíaco promove maior liberação de renina, que atua sobre o angiotensinogênio, estimulando a produção de angiotensina I, que sofre ação da enzima conversora de angiotensina (ECA), transformando-se em angiotensina II, potente vasoconstritor, que redistribui o fluxo sanguíneos e aumenta muito a resistência periférica, dificultando o trabalho do ventrículo esquerdo. A angiotensina II também estimula a produção de aldosterona pela adrenalina, levando a uma maior retenção de sódio e água, aumento da volemia e do retorno venoso (pré-carga), o que leva ao aumento do volume ventricular, aumento do volume sistólico pelo maior estiramento das fibras miocárdicas.