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ID
3038131
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Valinhos - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Ropoli (2010), uma escola é reconhecida como inclusiva, quando tem, como um dos seus princípios,

Alternativas
Comentários
  • Precisamos de comentários dos professores.

  • Segundo o texto, "nas escolas inclusivas, ninguém se conforma a padrões que IDENTIFICAM os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se igualam pelas suas diferenças"

  • E - a garantia ao direito à diferença como resultante da multiplicidade e não da diversidade, porque entende que a diversidade é estática e a multiplicidade é ativa, dinâmica e produtiva.

  • Só pode que essa prova tinha bibliografia. Nunca vi esse papo de que "a diversidade é estática".

  • Questão sem noção...onde está o autor que faz essa caracterização de multiplicidade e diversidade? Na maioria dos documentos e textos o que se encontra é DIVERSIDADE. Nunca li sobre tal definição...

  • Para Ropoli et. al. (2010), a educação inclusiva questiona a artificialidade das identidades normais e entende as diferenças como resultantes da multiplicidade, e não da diversidade, como comumente se proclama. Trata-se de uma educação que garante o direito à diferença e não à diversidade, pois assegurar o direito à diversidade é continuar na mesma, ou seja, é seguir reafirmando o idêntico (ROPOLI, 2010, p. 8)

    A letra D está incorreta, pois o autor defende a MULTIPLICIDADE e não a DIVERSIDADE.

  • A diferença (vem) do múltiplo e não do diverso. Tal como ocorre na aritmética, o múltiplo é sempre um processo, uma operação, uma ação. A diversidade é estática, é um estado, é estéril. A multiplicidade é ativa, é fluxo, é produtiva. A multiplicidade é uma máquina de produzir diferenças - diferenças que são irredutíveis à identidade. A diversidade limita-se ao existente. A multiplicidade estende e multiplica, prolifera, dissemina. A diversidade é um dado - da natureza ou da cultura. A multiplicidade é um movimento. A diversidade reafirma o idêntico. A multiplicidade estimula a diferença que se recusa a se fundir com o idêntico (SILVA, 2000, p.100-101). 

    Sobre isso o autor diz:

    De fato, a diversidade na escola comporta a criação de grupos de idênticos, formados por alunos que têm uma mesma característica, selecionada para reuni-los e separá-los. Ao nos referirmos a uma escola inclusiva como aberta à diversidade, ratificamos o que queremos extinguir com a inclusão escolar, ou seja, eliminamos a possibilidade de agrupar alunos e de identificá-los por uma de suas características (por exemplo, a deficiência), valorizando alguns em detrimento de outros e mantendo escolas comuns e especiais. Atenção, pois ao denominarmos as propostas, programas e iniciativas de toda ordem direcionadas à inclusão, insistimos nesse aspecto, dado que somos nós mesmos quem atribuímos significado, pela escolha das palavras que utilizamos para expressá-lo. É por meio da representação que a diferença e a identidade passam a existir e temos, dessa forma, ao representar o poder de definir identidades, currículos e práticas escolares. 

    FONTE: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7103-fasciculo-1-pdf&Itemid=30192