As glândulas salivares são pares de glândulas que se localizam no interior e também em torno da cavidade bucal tendo como objetivo principal a produção e secreção da saliva. A presença de alimento na cavidade bucal, bem como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que é um líquido levemente alcalino, uma solução aquosa, de consistência viscosa, que umedece a boca, amolece a comida e contribui para realizar a digestão. A saliva contém a ptialina ou amilase salivar. Na cavidade bucal, a ptialina atua sobre o amido transformando-o em moléculas menos complexas. Três partes de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida, submandibular e sublingual.
Glândula parótida: maior glândula salivar, produz 25% de toda a saliva que é expelida na boca, é puramente serosa e rica em amilase. Fica entre a mandíbula e o osso temporal. É acinosa composta, com a porção secretora formada só por células serosas.
Glândula submandibular: A segunda em tamanho, situada na porção posterior (abaixo) do assoalho da boca. São túbulo-alveolares ramificadas, com a porção secretora formada só por células serosas e mucosas (mistas), porém predominantemente serosas.
Glândulas sublinguais: A glândula sublingual, em forma de amêndoa, é a menor dos três pares de glândulas salivares e estando situada no assoalho da boca, entre a porção lateral da língua e os dentes (músculo milo-hioideo). Células predominantemente mucosas e seromucosas (mistas). Não apresentam acino de células serosas.