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NBR 7190/97
Compressão de peças curtas
Para as peças curtas, definidas pelo índice de esbeltez λ ≤ 40, que na situação de projeto são admitidas como solicitadas apenas à compressão simples, dispensa-se a consideração de eventuais efeitos de flexão. Para as peças curtas, que na situação de projeto são admitidas como solicitadas à flexocompressão, as condições de segurança são as especificadas em 7.3.6, com os momentos fletores determinados na situação de projeto.
7.5.4 Compressão de peças medianamente esbeltas
Para as peças medianamente esbeltas, definidas pelo índice de esbeltez 40 < λ ≤ 80, submetidas na situação de projeto à flexocompressão com os esforços de cálculo Nd e M1d , além das condições de segurança especificadas em 7.3.6, também deve ser verificada a segurança em relação ao estado limite último de instabilidade, por meio de teoria de validade comprovada experimentalmente.
7.5.5 Compressão de peças esbeltas
Para as peças esbeltas, definidas pelo índice de esbeltez λ > 80, não se permitindo valor maior que 140, submetidas na situação de projeto à flexocompressão com os esforços de cálculo Nd e M1d , a verificação pode ser feita como em 7.5.4 pela expressão (...)
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Gabarito, letra D) F,F,V
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II Em peças comprimidas.... ( e não tracionadas).
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Em todas as questões a leitura atenta é grande chave para o acerto, essa II por exemplo, se ler meio na pressa passa batido e marca como V.
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PROPOSIÇÃO I:
I. Em viga com seção transversal tipo “I”, é correto afirmar que as mesas (superior e inferior) têm a função principal de resistir à tensão de cisalhamento e a alma tem a função principal de resistir à tensão normal de flexão (ERRADO. Trata-se justamente do contrário, as MESAS têm a função principal de resistir às TENSÕES NORMAIS e a ALMA tem a função de resistir ao CISALHAMENTO);
PROPOSIÇÃO II:
II. Em peças tracionadas (ERRADO. Em peças comprimidas!), deve-se verificar a flambagem devido ao esforço axial, sendo que um bom ponto de partida é análise do índice de esbeltez (λ). Com este índice, é possível classificar o elemento estrutural em: curto, semiesbelto e esbelto;
PROPOSIÇÃO III:
III. Em peças curtas, despreza-se o efeito de flambagem. No entanto, em peças semi-esbeltas e esbeltas, tal efeito deve ser considerado. Sabe-se, também, que a peça semi-esbelta tem carga crítica maior do que a peça esbelta, considerando a mesma seção transversal e o mesmo material do elemento estrutural;
IMPORTANTE: Não confundir CARGA CRÍTICA com ESBELTEZ. Quando comparadas às peças esbeltas, as peças semi-esbeltas apresentam a carga crítica maior e menor esbeltez.
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Para a 7190/97 - Projeto de Estruturas de Madeira, os pilares podem ser classificados quanto à sua esbeltez em:
Pilares curtos:
λ ≤ 40 (admitidas como solicitadas apenas à compressão simples - 7.5.3)
Pilares semi-esbeltos
40 < λ ≤ 80 (já é necessário considerar os efeitos de 2º ordem devido à excentricidade)
Pilares Esbeltos:
80 < λ ≤ 140 (necessário considerar os efeitos de 2º ordem devido à excentricidade)
Limite:
λ ≤ 140
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