Carl Ransom Rogers foi um psicólogo e psicopedagogo norte-americano, nascido em 1908. É um dos representantes mais influentes do movimento Humanista, que teve início com Abraham Maslow em contraposição à psicanálise e ao behaviorismo, sendo considerado como a terceira força da Psicologia.
O Humanismo diferenciava-se das demais teorias, devido a sua maneira holística de enxergar o homem, com foco na sua experiência subjetiva e na sua capacidade de autodesenvolvimento. O homem não era visto como aquele regido por um inconsciente, tão pouco como alguém suscetível e controlado por fatores externos, do ambiente. O homem era visto como senhor de si mesmo e responsável por suas atitudes e escolhas.
Além disso, ao contrário de outros estudiosos que focavam sua atenção no ser humano “doente", Rogers concentrava-se no estudo do homem sadio, não daquele indivíduo passivo à espera de uma “cura", mas de um homem agente do seu processo de mudança. A esse indivíduo denominou cliente, surgindo, assim, um novo conceito de psicoterapia, a Terapia Centrada no Cliente (ou na Pessoa, como traz a questão).
Essa nova abordagem, via no processo psicoterapêutico uma relação de cooperação entre psicólogo e cliente, visando o desenvolvimento pleno, a descoberta do “Eu" e a autorrealização. Tal qual o movimento que lhe deu origem, a Terapia Centrada no Cliente vê o homem de maneira global, respeitando sua individualidade e acreditando em suas potencialidades e defende que a psicoterapia não deveria se concentrar em um problema específico, aspectos intelectuais e racionais ou situações passadas, mas sim em todos os sentimentos que envolvem emocionalmente a pessoa, dando ênfase à maneira como esta se sente no momento presente.
GABARITO: E