Segundo Oliver (2011, p. 1-3):
RDA é a nova norma de catalogação que substitui as AACR2. Apesar de manter uma forte relação com as AACR2, a RDA delas difere em muito, devido a ser baseada numa estrutura teórica, ter sido projetada para o ambiente digital e seu escopo ser mais abrangente do que o das AACR2.
Como as AACR, a RDA consiste num conjunto de instruções práticas, que, no entanto, baseia-se numa estrutura teórica que define a forma, a estrutura e o conteúdo desta nova norma. A chave para se compreender a RDA está em sua harmonização com dois modelos conceituais, a saber, o FRBR e o FRAD.
[...] trata-se de uma norma projetada para focar a atenção no usuário e nas tarefas que ele executa no processo de descobrimento de recursos. A finalidade de registrar dados é apoiar as tarefas do usuário.
Os dados RDA podem ser codificados com o emprego de esquemas existentes, como o MARC 21, Dublin Core, MODS, e também podem ter correspondências estabelecidas com outros esquemas, atuais ou futuros.
A RDA pode ser utilizada para a descrição tanto de recursos tradicionais quanto não-tradicionais, analógicos e digitais, dentro e fora da biblioteca. [...] proporcionar uma estrutura coerente, flexível e extensível tanto para descrição técnica quanto de conteúdo de todos os tipos de recursos e todos os tipos de conteúdos.
Gab. B
OLIVER, Chris. Introdução à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2011.
A questão cobra do candidato conhecimentos gerais sobre o
RDA.
O RDA (Resource Description and Access) é um padrão para
catalogação descritiva de items bibliográficos. Proposto como um sucessor do
AACR2 em 2010, o RDA fornece diretrizes para a criação de metadados de
materiais de bibliotecas voltado ao usuário. O RDA é compatível com modelos
conceituais como os Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos (FRBR),
o Functional Requirements for Authority Data (FRAD) e Functional Requirements
for Subject Authority Data (FRSAD)
Com base nestas informações, identificamos:
a) INCORRETA. O RDA tem um escopo mais abrangente que o
AACR2.
b) CORRETA. O RDA é compatível com os modelos conceituais
citados, sendo essa uma de suas principais características.
c) INCORRETA. O foco do RDA é o usuário. A qualidade dos
dados é um meio para atingir esse objetivo.
d) INCORRETA. O erro está no uso da palavra “deve". O RDA
pode ser codificado pelo esquema MARC 21 e também pelo Dublin Core, MODS e
outros esquemas diversos.
e) INCORRETA. O erro está em “inflexível". O RDA propõe uma
estrutura coerente, flexível e padronizada.
Gabarito do Professor: Letra B
OLIVER, Chris. Introdução
à RDA: um guia básico. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2011.