GABARITO: LETRA C
A) na atuação do assistente social, que ocorre sempre de modo autônomo e independente em relação ao seu empregador, voltada, por este motivo, à classe trabalhadora, sem sofrer nenhuma influência das decisões tomadas pelo poder vigente. → não é sempre de modo autônomo e independente, o poder vigente (o capitalismo) influência todo dia a prática profissional, devemos saber lidar com isso.
B) na possibilidade de intervir, em uma dada realidade, a partir da elaboração e implementação de políticas focalizadas, que já garantem aos trabalhadores e classes populares tudo de que necessitam para a subsistência, não os incentivando, desnecessariamente, a inserir-se nos movimentos sociais, fóruns e/ou conselhos, sob pena de retaliação, levando-os a perderem o que já está garantido e oferecido por estas mesmas políticas. → alternativa todo ilógica, o ponto principal a ser falado é que as "políticas focalizadas" garantem o mínimo aos trabalhadores e às classes populares, está longe de garantir tudo de que precisam.
C) na postura e senso crítico do assistente social ao compreender que os serviços sociais ofertados pelo Estado se constituem, mesmo ao tratarem de direitos conquistados pela classe trabalhadora, em instâncias mantenedoras e reprodutoras do status quo, devendo o profissional mediar os interesses do Estado e da sociedade, nas instituições em que atua, buscando o cumprimento do que estabelece o seu Código de Ética e compromisso firmado com os trabalhadores.
D) no incentivo à aceitação e à concordância com os interesses da classe dominante, que passam a ser também da classe trabalhadora, considerando que a manutenção da paz e da ordem social, ao serem evitadas a discordância e as permanentes reivindicações, contribui para a garantia dos postos de trabalho, bem como do poder de compra do trabalhador, então com total liberdade para consumir quando e aquilo que desejar, reduzindo, desse modo, os altos índices de desemprego. → incorreto, há outros pontos com incorreção, mas somente um para acertamos a questão é suficiente: não devemos aceitar e nem concordar com os interesses da classe dominante, devemos, apenas, respeitá-los.
E) no incentivo à concepção de novas formas de pensar, crítica e de modo coerente, o mundo do trabalho, as relações humanas, a utilização da cultura, aqui entendida como reconhecimento do outro em condição igual de vida e posição no mundo, possibilitando a ruptura com o senso comum, não esquecendo, todavia, de sempre submeter, com fins de aprovação e aquisição de recursos, o que é acordado entre o Serviço Social e os trabalhadores para o seu respectivo empregador, também como prova de fidelidade irrestrita e respeito àquele que lhe garante a sobrevivência como é natural, em um contexto capitalista. → incorreto, visto que não essa "fidelidade irrestrita", devemos ter respeito apenas.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺