1. Defeitos congênitos e de desdobramento: defeitos que a madeira já possui ou que sejam consequência de mau desdobramento.
1.1. Nós: locais na árvore onde se desenvolviam galhos.
1.2. Quina morta: é a falta de aresta viva numa peça. Ocorre por defeito no corte, ou por presença de casca que depois cai, ou por quebradura mecânica.
1.3. Quebraduras: locais onde as fibras, por qualquer razão, foram quebradas na juventude, mas onde teve sua recomposição.
1.4. Descolamentos: separações entre os feixes de fibras, em tudo semelhantes a quebradura.
1.5. Fibra desviada: fibras não paralelas à direção longitudinal. Este é um defeito grave, geralmente impede o uso da madeira, que fica quebradiça.
1.6. Manchas: só apresentam efeito visual, não afetando a resistência. Causas: ataque por fungos, ataque químico, umidade, parasitos, etc.
1.7. Ardidura: decomposição causada pela fermentação da seiva. A madeira se transforma em pó. É um defeito que inutiliza a madeira.
1.8. Tumores: formações nodosas na superfície da árvore, causadas por secreções mínimas depositadas por insetos. Seu efeito na madeira cortada é semelhante ao do nó.
1.9. Desbitolada: suas dimensões não correspondem as pedidas ou quando a seção não é constante em toda a extensão da peça.
2. Apodrecimento: decomposição, mais comum pela ação de fungos, geralmente mofo ou bolor.
3. Abaulamento: deformação devido a esforços excessivos, retração na secagem, desdobramento, secagem diferenciada.
3.1. Encanoamento: quando a peça toma forma de uma calha.
3.2. Empenamento: quando a peça sai do plano, suas extremidades se voltam para cima quando a peça é deitada numa mesa.
3.3. Arqueadura: quando a peça entorta sem sair do plano; ela flexiona no sentido da largura.