Resposta letra A
A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. É conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun.
A leishmaniose tegumentar americana, conhecida popularmente pelos nomes: “úlcera de bauru”, “nariz de tapir” e “ferida brava”, caracteriza-se por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. É causada por protozoários do gênero Leishmania, como o L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis: parasitas de vertebrados mamíferos.
Existem três tipos principais: leishmaniose cutânea, leishmaniose mucocutânea e leishmaniose visceral.[1] O sintoma mais evidente da forma cutânea são úlceras na pele. Na forma mucocutânea, as úlceras afetam não só a pele como também a boca e nariz. O sintoma inicial da forma visceral são úlceras na pele, a que mais tarde acresce febre, diminuição do número de glóbulos vermelhos e aumento de volume do baço e fígado.[1][2]
As infeções em seres humanos são causadas por mais de 20 espécies de Leishmania.[1] O parasita é transmitido pela picada de mosquitos fêmea de algumas espécies de flebotomínios. No Velho Mundo, o vetor mais comum são espécies do género Phlebotomus, enquanto no Novo Mundo é transmitida exclusivamente por espécies do género Lutzomyia.[7] Entre os fatores de risco estão a pobreza, a desnutrição, desmatamento e urbanização.[1] Os três tipos podem ser diagnosticados mediante observação do parasita ao microscópio óptico.[1] O diagnóstico da forma visceral pode ser feito por meio de análises ao sangue.[2]