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ID
3100489
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estado de Bem-Estar Social é erigido sob o princípio de que os governos são responsáveis pela garantia de um mínimo padrão de vida para todos os cidadãos, como direito social. São modelos de Estado de Bem-Estar Social:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Formaram-se assim diferentes modalidades de Welfare State, em correspondência com determinações político-partidárias (coalizões políticas, eleições, ideologias) e histórico-culturais. Em todas elas ? a liberal, a conservadora e a social-democrata, na conhecida formulação de Esping Andersen (1993) ? evidenciou-se um arranjo institucional em que o sistema de bem-estar de algum modo se associava a políticas de emprego, renda e salários, assim como a orientações ?desenvolvimentistas? de caráter macroeconômico, configurando o que passou a ser denominado Welfare State keyneasiano. 

    ? Fonte: http://www2.marilia.unesp.br/revistas/index.php/RIPPMAR/article/view/5658/3882

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ?

  • Bem provável que a banca tenha se baseado na classificação de Esping-Andersen (inspirada em Titmus) :

     

    I-O "Modelo Liberal" é aquele que maximiza o status mercantil do trabalho assalariado, o que se expressa no princípio de less eligibility que desqualifica e pune os usuários dos serviços sociais. Além de salientar o residualismo da política social neste contexto, o autor chama atenção para o individualismo atuarial prevalente, conectando contribuições prévias com benefícios.

     

     

    II-O "Modelo Conservador" é claramente identificado com a política bismarckiana na qual um Estado intervencionista promove a subordinação individual e a lealdade a suas ações. Para além da característica paternalista o autor ressalta o caráter corporativista como central na definição deste modelo:Em suma, os regimes de Welfare State "conservador" diferem da variedade social-democrata não tanto por sua vontade de garantir direitos sociais, quanto por sua estrutura corporativa. Isto é, a estrutura na qual direitos e deveres são vinculados ao status ocupacional, não à cidadania" (Esping-Andersen, 1985:232).

     

    III-Em contraste com estes dois modelos, a "democratização-social" do capitalismo implica uma política social que envolveria a desmercantilização dos salários e do consumo; a reestratificação da sociedade em princípios solidários; correções redistributivas das iniqüidades induzidas pelo mercado; e, acima de tudo, a institucionalização de pleno emprego sustentado (1985:228).

     

     

     

    Referências:

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64451991000200006 (Textos de Esping-Andersen)

     

    http://books.scielo.org/id/jm5wd/pdf/fleury-9788575412428-04.pdf (Texto da professora Sônia Fleury que traz a classificação de Titmus e de Esping-Andersen)

  • Danny, seus comentários são muito bons. Rainha é rainha!