Conduta frente ao sintomático respiratório
Na unidade de saúde o enfermeiro deve realizar e/ou orientar as seguintes ações:
• anotar corretamente os dados do paciente no livro de Registro de Sintomático Respiratório da unidade de saúde, no momento da identificação;
• providenciar pote de coleta de escarro transparente, de boca larga e tampa com rosca;
• solicitar duas amostras de escarro: a primeira por ocasião da identificação do paciente, a fim de garantir a realização imediata do exame baciloscópico (o paciente não necessita se encontrar em jejum); e a segunda amostra será coletada no dia seguinte, ao despertar, independentemente do resultado da primeira (veja Orientação para a coleta de escarro espontâneo na unidade de saúde e em domicílio);
• organizar o fluxo de encaminhamento do material coletado para o laboratório, conforme a possibilidade de cada serviço de saúde. É importante lembrar que é de responsabilidade do serviço o encaminhamento das amostras;
• se necessário, prever caixa térmica refrigerada para possibilitar a boa conservação da amostra de escarro, durante o transporte para o laboratório;
• identificar a requisição do exame adequadamente, incluindo o nome completo do paciente, data de nascimento, endereço e telefone para contato. A identificação do escarro deve constar no corpo do pote e não na tampa;
• estabelecer fluxo de encaminhamento do paciente na unidade de saúde para conduta nos casos positivos e negativos à baciloscopia.
Após esses procedimentos, o usuário deverá ter seu agendamento de retorno assegurado para o recebimento dos resultados das baciloscopias.
Observação: na ausência da secreção espontânea, orientar o usuário para a ingestão noturna de, no mínimo, quatro copos de líquido para fluidificar o escarro, dormir sem travesseiro para possibilitar a drenagem postural e, ao despertar, proceder à coleta imediata.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/tratamento_diretamente_observado_tuberculose.pdf