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Empreendimentos econômicos solidários são caracterizados como aqueles pautados na autogestão, participativos, democráticos, baseados na autossustentação e no desenvolvimento humano.
O princípio geral da autogestão é que “todos os que trabalham são donos do empreendimento e todos os que são donos trabalham no empreendimento.
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MACROECONOMIA?
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Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Economia Solidária.
A economia solidária é um conjunto de atividades que visa repensar a forma como ocorrem a produção e consumo de bens e serviços em uma sociedade. O traço marcante da ES é a autogestão, em que os próprios agentes econômicos possam administrar os seus sistemas de produção.
Cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação compõem a Economia Solidária que, segundo seus autores, busca uma distribuição de riqueza centrada na valorização do ser humano, caracterizada pela igualdade, e não do capital.
Uma das diferenças em relação ao capitalismo clássico é o entendimento do trabalho como um meio de emancipação humana dentro de um processo de democratização econômica.
Das alternativas apresentadas pela banca, apenas a alternativa E reflete o que vimos aqui sobre Economia Solidária.
Gabarito do Professor: Letra E.
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A Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Enquanto na economia convencional existe a separação entre os donos do negócio e os empregados, na economia solidária os próprios trabalhadores também são donos. São eles quem tomam as decisões de como tocar o negócio, dividir o trabalho e repartir os resultados.
São milhares de iniciativas econômicas, no campo e na cidade, em que os trabalhadores estão organizados coletivamente: associações e grupos de produtores; cooperativas de agricultura familiar; cooperativas de coleta e reciclagem; empresas recuperadas assumidas pelos trabalhadores; redes de produção, comercialização e consumo; bancos comunitários; cooperativas de crédito; clubes de trocas; entre outras.
Alguns princípios são muito importantes para a economia solidária. São eles:
- Cooperação: ao invés de competir, todos devem trabalhar de forma colaborativa, buscando os interesses e objetivos em comum, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva e a partilha dos resultados;
- Autogestão: as decisões nos empreendimentos são tomadas de forma coletiva, privilegiando as contribuições do grupo ao invés de ficarem concentradas em um indivíduo. Todos devem ter voz e voto. Os apoios externos não devem substituir nem impedir o papel dos verdadeiros sujeitos da ação, aqueles que formam os empreendimentos;
- Ação Econômica: sem abrir mão dos outros princípios, a economia solidária é formada por iniciativas com motivação econômica, como a produção, a comercialização, a prestação de serviços, as trocas, o crédito e o consumo;
- Solidariedade: a preocupação com o outro está presente de várias formas na economia solidária, como na distribuição justa dos resultados alcançados, na preocupação com o bem-estar de todos os envolvidos, nas relações com a comunidade, na atuação em movimentos sociais e populares, na busca de um meio ambiente saudável e de um desenvolvimento sustentável.
Fonte:https://www.gov.br/trabalho/pt-br/assuntos/trabalhador/economia-solidaria