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ID
3141490
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Importantes autores da saúde coletiva no Brasil, ao discutirem a integralidade no contexto hospitalar, defendem

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D: que a integralidade ocorra no hospital, o que implica uma prática comprometida com a atenção às necessidades de cuidado dos usuários em contraposição à prática fragmentada em atos e procedimentos, e a partir do hospital, o que implica reconhecê-lo como apenas uma das estações de cuidado na ampla rede de serviços de saúde.

  • Antes de analisar a questão, gostaria enfatizar que é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre Saúde Publica e Legislação do SUS.

    A Integralidade é um dos princípios constitucionais do SUS garante ao cidadão o direito de acesso a todas as esferas de atenção em saúde, contemplando, desde ações assistenciais em todos os níveis de complexidade (continuidade da assistência), até atividades inseridas nos âmbitos da prevenção de doenças e de promoção da saúde. Prevê-se, portanto, a cobertura de serviços em diferentes eixos, o que requer a constituição de uma rede de serviços (integração de ações), capaz de viabilizar uma atenção integral. Por outro lado, cabe ressaltar que por integralidade também se deve compreender a proposta de abordagem integral do ser humano, superando a fragmentação do olhar e intervenções sobre os sujeitos, que devem ser vistos em suas inseparáveis dimensões biopsicossociais.

    A) INCORRETO - que o hospital deve poder preservar sua característica e missão central, que é o cuidado clínico, especializado e pontual para situações agudas. A integralidade, nesse caso, opera-se na articulação entre os demais serviços da rede, com níveis de complexidade menores, e que se responsabilizarão pela continuidade do cuidado. ESSA DEFINIÇÃO NÃO CONTEMPLA O PRINCIPIO DO SUS PORQUE FRAGMENTA O USUÁRIO.

    B) INCORRETO - a hospitalização como processo em transição para meios cada vez menos invasivos e fragmentados, que possam ser operados nos contextos reais de vida dos cidadãos, em constante articulação intersetorial e corresponsabilização entre todos os níveis de densidade tecnológica. EXATAMENTE AO CONTRÁRIO. O HOSPITAL DEVE IDENTIFICAR AS NECESSIDADES DO USUÁRIO E TENDO O USUÁRIO COMO CENTRO DA AÇÃO.

    C) INCORRETO - o uso de dispositivos da clínica ampliada e da reabilitação psicossocial para compreender e acolher os processos de hospitalização, que envolvem riscos, rupturas com o cotidiano e a rede social, transformações agudas nas condições de saúde das pessoas e, por vezes, o luto. ESSA DEFINIÇÃO NÃO CONTEMPLA O PRINCIPIO DO SUS PORQUE FRAGMENTA O USUÁRIO.

    D) CORRETO - que a integralidade ocorra no hospital, o que implica uma prática comprometida com a atenção às necessidades de cuidado dos usuários em contraposição à prática fragmentada em atos e procedimentos, e a partir do hospital, o que implica reconhecê-lo como apenas uma das estações de cuidado na ampla rede de serviços de saúde.

    E) INCORRETO - a necessidade de criação de mecanismos e políticas públicas que contemplem o hospital como serviço componente das redes mais amplas de saúde, implicando corresponsabilização e articulação, desfragmentação dos saberes e práticas e humanização do cuidado. ESSA DEFINIÇÃO NÃO CONTEMPLA O PRINCIPIO DO SUS PORQUE FRAGMENTA O USUÁRIO.

    Gabarito do Professor: Letra D.