GABARITO: E
O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A série histórica da doença no Brasil tem demonstrado maior frequência de ocorrência de casos humanos nos meses de dezembro e maio, como um padrão sazonal.
Esse fato ocorre principalmente no verão, quando a temperatura média aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação de mosquitos (vetores) e, por consequência o potencial de circulação do vírus.
Os vetores silvestres têm hábito diurno, realizando o repasto sanguíneo durante as horas mais quentes do dia, sendo os vetores dos gêneros Haemagogus e Sabethes, geralmente, mais ativos entre às 9h e 16h da tarde.
Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão:
Apesar desses ciclos diferentes, a febre amarela tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico.
No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata.
No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.
COMPLEMENTO:
CORRIGINDO ALGUMAS:
a) Contraindicação --> crianças menores de 6 meses, imunodeprimidos graves, portadores de doenças autoimunes.
b) As formas leves ou infecções assintomáticas representam a maioria dos casos (40 a 60%). As formas graves e malignas representam aproximadamente de 20 a 40% dos casos, para os quais a evolução para óbito pode ocorrer entre 20 e 50% dos registros.
c) Além da vacina, pode ser feito controle vetorial
FONTE: GUIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. MS, 2019. 2a edição.