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ID
3144763
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Serrana - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

De acordo com a história natural e as formas de prevenção da febre amarela, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A série histórica da doença no Brasil tem demonstrado maior frequência de ocorrência de casos humanos nos meses de dezembro e maio, como um padrão sazonal.

    Esse fato ocorre principalmente no verão, quando a temperatura média aumenta na estação das chuvas, favorecendo a reprodução e proliferação de mosquitos (vetores) e, por consequência o potencial de circulação do vírus.

    Os vetores silvestres têm hábito diurno, realizando o repasto sanguíneo durante as horas mais quentes do dia, sendo os vetores dos gêneros Haemagogus e Sabethes, geralmente, mais ativos entre às 9h e 16h da tarde.

    Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão:

    Apesar desses ciclos diferentes, a febre amarela tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico.

    No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata.

    No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

  • COMPLEMENTO:

    CORRIGINDO ALGUMAS:

    a) Contraindicação --> crianças menores de 6 meses, imunodeprimidos graves, portadores de doenças autoimunes.

    b) As formas leves ou infecções assintomáticas representam a maioria dos casos (40 a 60%). As formas graves e malignas representam aproximadamente de 20 a 40% dos casos, para os quais a evolução para óbito pode ocorrer entre 20 e 50% dos registros.

    c) Além da vacina, pode ser feito controle vetorial

    FONTE: GUIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. MS, 2019. 2a edição.