Pessoal, o modelo espiral é iterativo (divide o processo de denvolvimento em iterações) e incremental, mas vejam que os incrementos gerados nesse modelo obedecem duas regras:
1) eles não, obrigatoriamente, incrementos operacionais do software. Podem ser partes da modelagem ou do projeto, por exemplo.
2) os incrementos gerados não são entregues para os clientes; (ver texto explicativos abaixo)
"É importante ressaltar que as diversas voltas na espiral são utilizadas para se construir as partes do produto, mas essas partes intermediárias e ainda incompletas do produto não são entregues ao cliente. Essa abordagem é utilizada apenas para a redução dos riscos e para o enfoque maior naquilo que é mais importante/complexo/crítico no sistema. O modelo de ciclo de vida chamado incremental, apesar de ser baseado no modelo espiral, apresenta uma leve e sutil diferença: a entrega das partes para o cliente. (e essas partes DEVEM ser operacionais - software funcionando)".
Assim, já não poderia ser a alternativa D, já que a questão deixa claro que os usuários avaliam as entregas parciais. Mas, como em momento algum a questão restringe que o entrega deve ser de um incremento operacional, o modelo de desenvolvimento evolucionário não está descartado, já que está faz entregas parciais aos usuários/clientes. Seria a alternativa A a correta, então.
O ponto estranho é que tanto Pressman como Sommerville colocam o desenvolvimento espiral como um modelo evolucionário. Porém, a compreensão deve ser que o modelo espiral é iterativo e gera incrementos nao entregáveis, o que não faz dele um modelo fora do conceito de evolucionário. Esse é o ponto estranho!
Espero não ter confundido mais que ajudado! kkk