A inovação ocorre também em países fora da região da OCDE: um número crescente de países na América Latina, leste da Europa, Ásia e África iniciaram a realização de pesquisas baseadas no Manual de Oslo. Embora o desenho dessas pesquisas tenha visado normalmente estar de acordo com os padrões do Manual de Oslo, muitas delas adaptaram sua metodologia para considerar as necessidades específicas dos usuários e as características dos sistemas estatísticos nesses países com diferentes cenários econômicos e sociais. Adaptações nacionais foram desenvolvidas por país e seguiram diferentes abordagens. Por exemplo, aceita-se amplamente que a difusão e as mudanças incrementais da
inovação respondem por grande parcela da inovação em países fora da OCDE.
Fonte: https://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.pdf
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A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:
A) As inovações radicais podem ser analisadas sob a óptica da assimetria social.
A Alternativa está incorreta, pois esta possibilidade não está prevista no Manual de Oslo.
B) Os países do BRICS são analisados quanto à disponibilidade de internet de banda larga.
A Alternativa está incorreta, pois esta possibilidade não está prevista no Manual de Oslo.
C) As inovações incrementais estão correlacionadas com a estabilidade político-econômica dos países.
A Alternativa está incorreta, pois tal afirmativa não replica o que é exatamente definido pelo Manual de Oslo sobre o assunto, como se pode observar:
498- As mudanças menores ou incrementais são o tipo de atividade tecnológica mais freqüente em alguns países em desenvolvimento, juntamente com as aplicações inovadoras de produtos ou de processos existentes.
D) A difusão e as mudanças incrementais da inovação respondem por grande parcela da inovação em países fora da OCDE.
A alternativa está correta, pois tal informação está devidamente estabelecida no Prefácio do Manual de Oslo:
A inovação ocorre também em países fora da região da OCDE: um número crescente de países na América Latina, leste da Europa, Ásia e África iniciaram a realização de pesquisas baseadas no Manual de Oslo. Embora o desenho dessas pesquisas tenha visado normalmente estar de acordo com os padrões do Manual de Oslo, muitas delas adaptaram sua metodologia para considerar as necessidades específicas dos usuários e as características dos sistemas estatísticos nesses países com diferentes cenários econômicos e sociais. Adaptações na- cionais foram desenvolvidas por país e seguiram diferentes abordagens. Por exemplo, aceita-se amplamente que a difusão e as mudanças incrementais da inovação respondem por grande parcela da inovação em países fora da OCDE. Utilizando essas experiências ricas e diversas, adicionou-se um anexo a esta edição do Manual de Oslo, que incorpora algumas lições aprendidas e oferece um guia para novas pesquisas sobre inovação em países fora da OCDE.
Fonte: Manual de Oslo.
Gabarito do professor: D