- ID
- 3186907
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- TJ-AM
- Ano
- 2019
- Provas
- Disciplina
- Medicina
- Assuntos
Um paciente de 51 anos de idade, assintomático, com antecedente de diabetes do tipo 2 havia treze anos, compareceu a ambulatório hospitalar para retorno de consulta de rotina. O prontuário desse paciente apresentava três medidas anormais da pressão arterial registradas em consultas ambulatoriais nos últimos seis meses. No momento do retorno, ele estava em uso regular de metformina 1 g uma vez ao dia. No exame físico, ele apresentou: peso = 88 kg; altura = 1,64 m; circunferência abdominal = 112 cm; frequência cardíaca = 72 bpm; e pressão arterial = 146 mmHg × 94 mmHg. Os demais dados não revelaram anormalidades significativas. Os exames laboratoriais forneceram os seguintes resultados: hemoglobina glicada = 7,3 g/dL; creatinina = 1,7 mg/dL; albuminúria (em amostra isolada de urina) = 148 mg de albumina por grama de creatinina; colesterol total = 196 mg/dL; HDL-C = 31 mg/dL; LDL-C = 113 mg/dL; triglicérides = 260 mg/dL; glicemia de jejum = 161 mg/dL. A monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas revelou que as médias das pressões arteriais haviam sido: 134 mmHg × 85 mmHg no período total, 142 mmHg × 88 mmHg durante a vigília, 128 mmHg × 81 mmHg no período de sono e 139 mmHg × 87 mmHg no período matinal.
Com relação a esse caso clínico hipotético, julgue o seguinte item.
A adição de empagliflozina à metformina resulta em vantagens
como redução da glicemia, do peso e da pressão arterial e
raramente ocasiona hipoglicemia.