Segundo Vergueiro (1989, p. 16-18):
Esta visão do Desenvolvimento de Coleções como um processo, abordado de uma perspectiva sistémica, é muito importante para transmitir a noção de que as atividades ligadas à coleção não podem ser encaradas isoladamente. O modelo do processo, elaborado pelo bibliotecário norte-americano G. Edward Evans, é, aliás, muito elucidador a este respeito [...] demonstrar que todas as etapas devem necessariamente estar presentes, em toda e qualquer biblioteca, como atividades normais; e rotineiras - como o são a catalogação, a classificação, o empréstimo e a elaboração de relatórios-. não procedendo, absolutamente, aquela velha desculpa, tão utilizada pelos bibliotecários, de que não realizam uma ou outra etapa ou fase do processo de desenvolvimento de coleções - usualmente a avaliação ou o estudo de comunidade - por absoluta falta de tempo. A partir do momento com que se passa a considerar o desenvolvimento de coleções como atividade rotineira das bibliotecas - afinal, as coleções não se desenvolvem no vazio, fruto de geração espontânea ... -, qualquer desculpa para a não realização de todas as fases do processo perde sua razão de ser.
Gab. A
VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de Coleções. São Paulo: Polis : APB, 1989.
O desenvolvimento de coleções não é um processo isolado das outras atividades de uma biblioteca. Dados sobre a circulação de materiais, o estudo dos usuários e dados bibliográficos ligados a catalogação e a classificação subsidiam um bom processo de desenvolvimento de coleções. Da mesma maneira, o desenvolvimento de coleções influencia na circulação de materiais, no perfil de usuário que frequenta a biblioteca e nas ações de tratamento dos materiais como catalogação, classificação e indexação.
As atividades e processos do cotidiano de uma biblioteca são integradas e interdependentes por natureza e o desenvolvimento de coleções não é um caso diferente. Uma biblioteca em bom funcionamento opera como um mecanismo na qual cada peça é dependente do bom funcionamento de outra peça.
Logo, a atividade do desenvolvimento de coleções precisa estar integrada a todas as outras atividades de uma biblioteca (Letra A)
As outras quatro alternativas apresentam preferências para um bom desenvolvimento de coleções, mas não necessidades como no caso da alternativa A.
Gabarito do Professor: Letra A .