Resposta: D
O systems approach pode ser dividido em cinco fases (MOFFITT, 1994; JANG; MOFFITT, 1994):
1. Práticas do Manejo Integrado de Pragas – MIP (Integrated Pest Management – IPM) no campo de produção.
2. Medidas preventivas na fase de pré-colheita, com o objetivo de reduzir a ocorrência da praga no produto quando ele chega à packing house.
3. Remoção na pós-colheita de frutos com danos ou com sinais de infestação por insetos.
4. Inspeção e certificação dos frutos empacotados.
5. Transporte e distribuição da commodity
Segundo Martins e Malavasi (2005), o Systems Approach divide-se em cinco fases:
Fase 1. Empregar a metodologia do MIP é o primeiro passo dentro do systems approach. O monitoramento da
praga-alvo e o emprego de amostragem, além de modelos preditivos populacionais, permitem estimar a
população no campo e assim adotar a tempo as medidas corretivas mais eficientes de controle da praga.
Fase 2. O foco desta fase do systems approach é prevenir a ocorrência de praga dentro da commodity, antes de
ser colhida. Esta fase é baseada nos conhecimentos da interação entre a praga e o hospedeiro commodity.
O conhecimento acurado da biologia da praga e seu hospedeiro, com a determinação dos períodos de
ataque em relação à maturação, por exemplo, permite estabelecer, próximo ao ponto de colheita, quais
as chances de ocorrência da infestação. Este conhecimento pode permitir um gerenciamento tanto da
época de colheita, como da época de semeadura nas culturas de ciclo curto.
Fase 3. Envolve as operações, dentro da packing house, que permitem inspecionar, selecionar e eliminar aqueles
frutos que apresentem qualquer tipo de dano externo ou que estejam fora dos padrões estabelecidos.
Tratamentos químicos e físicos objetivando outras pragas, como fungos e bactérias, podem ajudar na
eliminação de possíveis estágios imaturos de tefritídeos.
Fase 4. A inspeção final e a certificação do produto terminado permitem assegurar que as normas, até aquela
fase, foram apropriadamente seguidas. Essa atividade é executada por fiscais ou do país exportador ou
do país importador e mais raramente de ambos.
Fase 5. As práticas de transporte e distribuição permitem que, ao entregar o produto que foi transportado em
grandes quantidades em pequenas unidades, ainda seja feita uma seleção adicional e eliminação de
frutos danificados. A vantagem adicional é que essa seleção é feita após um certo período de tempo após
o embalamento, quando é possível visualizar melhor qualquer dano causado por inseto.