Um facilitador ou um líder de grupo que procurar dicas ou regras rígidas aplicáveis a
todas as situações de grupo ficará desapontado. O diagnóstico analítico de uma si tuação social
deve anteceder qualquer ação ou intervenção grup al. Os grupos têm objetivos e procuram atingi-
los através de determinados meios. Portanto, os grupos têm necessidades e desejos, selecionam
processos para alcançar seus objetivos, ou sejam, selecionam suas técnicas. Porém, a escolha de
meios resulta da interação de muitas forças: interiores (dos indivíduos), as existentes entre os
membros e as que são produto de pressões externas.
Cada membro do grupo difere dos demais, em interesses, motivações, valores, atitudes, etc., que são projetadas sobre os outros membros e sobre o grupo como um todo. Cada membro contribui com forças positivas e negativas, explícitas e ocultas. No processo de interação dentro do grupo aparecem novas forças, que embora originadas no indivíduo, somente ocorrem devido à interação com os outros membros (MAILH IOT, 1991)