Leia o texto.
1934. Os Integralistas estão em estado de graça:
suas fileiras se engrossam em todas as partes do Brasil, onde seus núcleos conseguem apoio dos fascistas
italianos e alemães, das autoridades policiais, dos banqueiros e grandes fazendeiros e de intelectuais. Ante a
deterioração da economia brasileira que a queima de
café não consegue sustar, Getúlio Vargas fica a observar a ascensão, pouco comum nos hábitos políticos brasileiros, do movimento integralista. Apesar da parafernália de “leis sociais” adotadas para conquistar o apoio
do povo contra os tradicionais donos do poder que não
aceitam o seu programa de centralização contrário à
estrutura “federativa” do país, Getúlio está disposto a
considerar a possibilidade de valer-se dos Integralistas
para governar com mais tranquilidade.
(Fúlvio Abramo. A revoada dos galinhas verdes, 2014. Adaptado)
O autor, militante de organizações de esquerda, participou da conjuntura política brasileira dos anos 30 do século passado. O excerto refere-se à situação histórica do
país, naquele momento, caracterizada pela