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LETRA --C
É preconizado como ideal a disponibilidade de um agente para cada 800 a 1.000 imóveis, correspondendo a um rendimento diário de 20 a 25 imóveis/dia.
O rendimento médio de 20 a 25 imóveis por dia somente será alcançado com carga horária de oito horas diárias.
A adoção do “horário corrido” não é recomendada, por trazer prejuízos à qualidade do serviço.
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4. Organização das operações de campo
As atividades operacionais de campo serão desenvolvidas em uma área de
abrangência restrita, denominada zona (área de zoneamento), que corresponderá à área zona
de atuação e responsabilidade de um agente de saúde. Cada zona deverá ter de 800 a
1.000 imóveis. Assim, deverá existir maior vínculo e identificação do agente de saúde
pública com a comunidade, onde ele desenvolve o seu trabalho.
A descentralização das operações de campo deve implicar a incorporação de novas atividades e serviços aos Estados e Municípios, o que, por sua vez, deve determinar o
desenvolvimento de novos modelos de organização adequados a cada caso particular,
preservando as diretrizes gerais do SUS.
4.1. Atribuições
4.1.1. Agente de saúde
Na organização das atividades de campo o agente é o responsável por uma zona
fixa de 800 a 1.000 imóveis, visitados em ciclos bimensais nos municípios infestados por
Aedes aegypti. Ele tem como obrigação básica: descobrir focos, destruir e evitar a formação de criadouros, impedir a reprodução de focos e orientar a comunidade com ações
educativas.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/man_dengue.pdf
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Parâmetros para estruturação das equipes de ACE:
As diretrizes nacionais preconizam como ideal a disponibilidade de um agente para cada 800 a 1.000
imóveis, correspondendo a um rendimento diário de 20 a 25 imóveis/dia.
O rendimento médio de 20 a 25 imóveis por dia somente será alcançado com carga horária de oito horas
diárias. A adoção do ‘horário corrido’ não é recomendada, por trazer prejuízos à qualidade do serviço.
Situações peculiares, que dificultam ou impossibilitam a inspeção de 100% dos imóveis, devem ser
tratadas, também, de forma diferenciada, cabendo ao supervisor e ao responsável técnico pelo controle
vetorial avaliar a necessidade de montar equipes específicas, devidamente motorizadas e munidas de
equipamentos apropriados (como escada), para intervir diretamente, como é o caso dos depósitos
suspensos de difícil acesso.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_prevencao_controle_dengue.pdf