8.2. Fases do PEAa
8.2.1. Fase preparatória
Na fase preparatória, serão feitos o recrutamento e capacitação dos recursos humanos, e planejamento das estratégias e metodologias a serem adotadas, a estimativa
para aquisição de materiais, inseticidas e equipamentos, o levantamento de índice para
definir a distribuição espacial do vetor e o reconhecimento geográfico da área a ser trabalhada.
8.2.2. Fase de ataque
Os trabalhos de combate ao vetor começam nesta fase. As atividades definidas
deverão ser executadas obedecendo os itinerários elaborados por zonas de trabalho . Serão
inspecionados 100% dos imóveis, pontos estratégicos (PE) e terrenos baldios das zonas nas
localidades infestadas localidades infestadas pelo vetor. Os depósitos positivos para formas imaturas de mosqui- localidades infestadas
tos, que não possam ser eliminados ou removidos, serão tratados. O monitoramento dos
índices de infestação e distribuição do Aedes aegypti, bem como o tipo de recipiente preferencialmente usados pelo vetor como criadouros são fundamentais para dirigir as ações.
A estratégia central do combate ao vetor deverá ser realizada através das seguintes
atividades: manejo ambiental (saneamento domiciliar); educação em saúde; eliminação
física de criadouros e tratamento de criadouros com larvicidas ou adulticidas, quando
indicados.
8.2.3. Fase de consolidação
Esta fase tem como objetivo consolidar a erradicação do Aedes aegypti. Nela serão desenvolvidas as atividades da fase de ataque, exceto o tratamento, procurando garantir a eliminação dos resíduos da infestação, tendo em vista a possibilidade da permanência
de ovos em condições de eclodir tardiamente.
8.2.4. Fase de manutenção (vigilância)
A vigilância entomológica é a metodologia que será utilizada nesta fase, em todas
as localidades negativas localidades negativas e naquelas inicialmente positivas, onde o vetor foi erradicado. localidades negativas
Nesta fase, serão usadas as armadilhas de oviposição (ovitrampas e larvitrampas) e inspeções
em pontos estratégicos. Naquelas localidades portuárias que mantenham intercâmbio com
áreas infestadas por meio de embarcações, serão implantados, além de armadilhas e
pontos estratégicos, também o serviço marítimo ou fluvial e o serviço portuário.
O trabalho de vigilância tem por objetivo evitar reinfestações das localidades. Nesse sentido, o trabalho tem que ser permanente.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/man_dengue.pdf