Completando a definição da questão, de acordo com Rowley (2002, p. 109-110):
"Classificam-se como de referências e de fontes as bases de dados disponíveis para os usuários da informação em âmbito público e que sejam acessadas à distância, por meio de um serviço de buscas em linha, ou localmente em cederrom.
As bases de dados de referências remetem ou encaminham o usuário a outra fonte, como um documento, uma pessoa jurídica ou pessoa física, para que obtenha informações adicionais, ou o texto completo de um documento. Como exemplo tempos: 1 Base de dados bibliográficos; 2 Bases de dados catalográficos; 3 Bases de dados referenciais.
As bases de dados de fontes contêm os dados originais e constituem um tipo de documento eletrônico. Após ter feito uma consulta bem-sucedida numa base de dados de fontes, o usuário terá em mãos as informações de que precisa, sem ter de ir buscá-las numa fonte original (como seria obrigado a fazer no caso das bases de dados de referências). Os dados encontram-se disponíveis tanto em formato legível por computador, quanto em formato impresso. As bases de dados de fontes podem ser agrupadas, segundo seu conteúdo, em: 1 Bases de dados numéricos; 2. Bases de dados de texto integral; 3. Bases de dados textuais e numéricos; 4. Bases de dados multimídia."
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2002. 399 p.
Acrescentando...
Conforme Cendón (2002, p. 34):
Bases de dados fatuais fornecem respostas a perguntas que não visam a obter como resposta uma bibliografia. Muitas delas são numéricas. Podem conter, por exemplo, listas de empresas ou informação financeira, como índices de inflação, cotações de ações e de outros títulos mobiliários. As informações de bases numéricas podem, muitas vezes, ser descarregadas em um arquivo de computador, para manipulação pelo usuário por meio de programas de planilhas ou processadores de texto.
Gab. C
CENDÓN, Beatriz Valadares. Bases de dados de informação para negócios. Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 30-43, maio/ago. 2002. Disponível em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/958